2011 Desaparece no Horizonte: que ano fabuloso!

Pôr-do-Sol em Lisboa (foto cedida por um familiar)

Adeus 2011!

Em Janeiro atrevi-me a apresentar as minhas previsões para o ano corrente e, em Fevereiro previ que este ano seria "um ano incrível para blogar!" e, céus, se foi! 

Politicamente falando, tivemos um ano surpreendente: o Bin Laden foi encontrado e ceifado da face da terra; o Gilad Shalit voltou para casa; os líderes tiranos das nações Islâmicas viram-se confrontados com a ira do Povo; o Qadaffi expirou; o Ocidente já não teme a China (agora vê-a como aquilo que realmente é: um investimento e um investidor); a Síria colocou o pé no átrio da mudança; a Palestina tentou dar a volta a acordos e basicamente falhou (ensinando-nos, assim, uma grande lição: honra os teus compromissos e sê humilde quando és o elo mais fraco); o Irão começou a escorregar e aponta para a queda do Ahmadinejad; o povo Indiano mostrou a sua determinação na luta contra a corrupção; a bolha económica do Brasil começou a rebentar; o Presidente da África do Sul expulsou um membro desencantado do seu partido (e um possível sucessor); a Rússia quebra o feitiço-Putin; o Presidente Sarkozy revelou ao mundo a sua falta de classe (ao tentar insultar um líder de um país soberano) e a Eurozona apercebeu-se de que a Europa precisa desesperadamente de "change we can believe in"...etc etc.

Ao contrário da media, não darei muita importância aos Movimentos "Ocupa X" porque, de um modo geral, suspeito dos seus verdadeiros motivos e agenda. 

2011 testemunhou alguns momentos amorosos: o Duque & Duquesa de Cambridge casaram-se, tal como o fizeram o Prince do Mónaco & a Sua Sereníssima Alteza (talvez demasiado serena mas com um excelente sentido de estilo e moda). 
Mencionaria aquela cachopa Kardashian, mas não tenho paciência para gente que casa só por casar e que depois se divorcia ao fim de 72 dias.  

2011 viu Portugal despedir os socialistas e eleger um governo de direita como deve de ser que conseguiu reduzir um défice de 9,1% para 4% em 6 meses só. 
Muitos Portugueses choram, como se fossem carpideiras, porque o governo cortou subsídios; reduziu um subsídio de desemprego, aumentou impostos; aumentou o horário de trabalho em 30 minutos (para o sector privado); removeu do calendário 4 feriados (2 religiosos e 2 seculares); congelou salários (na função pública) e, vendeu a sua parte na EDP, aos Chineses, por mais 50% do seu real valor. 
Os chorões Portugueses parecem ter esquecido que a maioria do eleitorado Lusitano sancionou estas medidas de austeridade no dia em que elegeu o novo governo (já que a maioria destas medidas foram incluídas no Programa Eleitoral do Partido Social Democrata). 

Realmente foi um ano muito interessante: o globo passou por uma mudança profunda (que prometendo a destruição do velho) avisa-nos acerca do advento de uma nova Era. 

Caros amigos e leais leitores, gostaria de vos agradecer por terem lido e disseminado os meus pensamentos. Espero que a nossa amizade e interacção continue a crescer no ano vindouro: será uma honra entrar na nova ordem mundial com vocês. 

Feliz 2012!

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