Recordar o Aquecimento Global


Caro leitor,

Espero que esta epístola o encontre de boa disposição.
Quando ouve falar no "Aquecimento Global", qual o seu pensamento imediato? O ambiente, presumo.
Mas, hoje, desafio-o a olhar para além deste conceito e a atrever-se, juntamente comigo, a visualizar outras formas sob as quais o globo está a ficar mais quente.

Convém recordar que a temperatura está a aumentar no Universo Muçulmano, provocando sucessivas tempestades que certamente irão resultar numa mudança político-climatérica drástica. 
Este é o caso em países como a Líbia, o Iémen, a Jordânia, a Argélia, a Tunísia, o Egipto, o Irão, o Líbano, a Síria (ainda que latentemente) e....Insha'Allah...o futuro estado da Palestina; onde as pessoas estão determinadas em lutar pela Democracia (isto é, liberdade de expressão, o direito à informação, o direito de reunião e manifestação, multi-partidarismo, eleições livres e justas, acesso às mesmas oportunidades por parte de todos, mercado livre etc). Embora esperançosa acerca destas mudanças, não consigo camuflar a minha preocupação para com a Líbia: quando o Tsunami- Gadhafi estiver fora do controle, o mau tempo vindo da Argélia pode trazer a tempestade do radicalismo e devastar a nação. Perturbante.

Convém recordar que as coisas estão a aquecer cada vez mais à volta do globo: o anti-Semitismo está a aumentar.
Primeiro, tivemos um Mel Gibson bêbedo a cuspir impropérios racistas contra os Judeus; agora temos um John Galliano ébrio a vomitar verborreia anti-Semita contra um casal Judeu, em Paris. Poderia mencionar outras figuras públicas que têm prazer em proferir palavras pouco simpáticas acerca do Povo Judaico, contudo não merecem nem um minuto do meu tempo. Sei, que em Portugal, algumas vozes expressam um saudosismo por Salazar; não obstante é extremamente desapontante verificar que muitos à volta do mundo sentem saudades de Hitler. 
Por falar no Povo Escolhido de Deus, tentei evitar falar de um assunto super quente acerca de uma família Judaica Europeia proeminente, mas o seu comportamento exige um comentário rápido (um, que só a Ministra da Cultura Portuguesa teve a coragem de pensar mas foi tímida em falar):
O commendatore Joe Berardo (um empresário Português, conhecido por estar associado à tal família Judaica) anunciou que "ele" vai construir um centro cultural no Funchal (Madeira) com a intenção de não só prestar homenagem à cultura Judaica mas também de exibir uma colecção sobre o Holocausto. Até aqui, tudo bem. Mas depois, o commendatore revela a localização do futuro centro que homenejará o Judaísmo bem como as vítimas do holocausto: um antigo Matadouro
Esta ideia insensível e pirosa leva-me a pensar que talvez o commedatore (e portanto, o respeitável clã Judaico) esteja a tentar criar uma espécie de silogismo de mau-gosto...

Sim, é de recordar que os tópicos globais estão a aquecer e que 2011 será um ano incrível para blogar!

Com o devido respeito,
Subscrevo-me,
Max Coutinho


Para outra perspectiva acerca do tema, visita o domínio do LS: Aqui (Inglês)

Comentários

  1. O Oriente Médio é sempre um vulcão em erupção. E eu como morador do Ocidente, não consigo compreender uma cultura e religião que escraviza a mulher e causa mortes sem sentido por causa de uma promessa de que ao morrerem terão cerca de 72 virgens(é esse o número?) à disposição no paraíso.

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  2. Oi Cidão :D!

    "E eu como morador do Ocidente, não consigo compreender uma cultura e religião que escraviza a mulher e causa mortes sem sentido por causa de uma promessa de que ao morrerem terão cerca de 72 virgens(é esse o número?) à disposição no paraíso."

    Realmente, às vezes é difícil entender; mas é o mesmo com todas as culturas: umas e outras têm coisas que nos confundem o espírito.
    Sim, acertaste no número: 72 virgens. Agora digo-te, os tipos mal se aguentam com uma virgem quanto mais 72 LOL LOL...ave Maria.

    Gato, obrigadão pelo comentário :D!

    Beijos

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