Angola é Nossa...Portugal é Nosso!



Os portugueses são definitivamente um povo que só se sente vivo se estiver tumultuado, senão vejamos:

  1. O país estava a atravessar uma das piores crises de tesouraria e, os ditos representantes do povo, em vez de oferecerem cooperação ao governo, ofereceram desassossego ao povo e pedidos de eleições antecipadas.
  2. A tesouraria estava completamente desfalcada, devido às políticas do Estado Social – i.e. compra do voto – do megalómano ex-primeiro ministro socialista José Sócrates; e o governo num acto de desespero, de falta de paciência e de cálculo, entregou a EDP nas mãos do Governo comunista da China, entregou o BPN nas mãos do Governo comunista de Angola e, vendeu desavergonhadamente bocados de território nacional, através de emissão vistos de permanência, aos estrangeiros endinheirados.
  3. Os empresários portugueses cuja falta de visão e estratégia é notória, associaram-se a dirigentes partidários das ex-colónias e o resultado está à vista: além do desaparecimento de dois mil milhões dos cofres do BESA, os Angolanos tomaram de assalto o Banco Espírito Santo Angola.
  4. A PT de Bava entrou numa jogada financeira furada – mascarada de investimento – com o intuíto de ajudar a família de um dos seus accionistas; conclusão a holding dos Espírito Santo tem uma semana para devolver mais de 800 milhões de Euros à PT.
  5. Os accionistas da Oi no Brasil ameaçam tomar o controle da PT, baseados num eventual rombo que a Portugal Telecom sofrerá, devido à permissividade empresarial dos portugueses.
  6. Esta semana envolvidos numa pseudo-crise de natalidade – já falei sobre isso, logo, não me vou repetir – tal qual um país ditador que obriga os seus cidadãos a terem um só filho e de preferência macho (China), ou outro que ordena que cada mulher do seu país conceba no mínimo 5 filhos (Turquia de Erdogan); o governo português apressou-se a encomendar um estudo para se poder imiscuir na vida sexual dos seus cidadãos.
(Um pequeno parêntesis: no mundo inteiro, sabem quantos países beneficiam de Segurança Social, Serviço Nacional de Saúde, Escolaridade para todos quasi-de gratis, apoios sociais estatais e privados para crianças, protecção da família e da mulher, infra-estruras de primeira ordem e tudo isto acompanhado de liberdades e garantias para todos os cidadãos? Pois bem no Continente Americano, só o Canáda; em África e Ásia nenhum, na Oceania só a Austrália; na Europa quase todos menos a Rússia e ex- países do leste europeu)

E agora, pá, querem convencer-me de que se redistribuirmos dinheiro pelos cidadãos, os espermatozóides, num passo de mágica, fecundarão os óvulos e, no próximo ano, os nossos índices de natalidade equiparar-se-ão aos dos Irlandeses?
Portuguesas, está na hora de organizarem um plano para as vossas vidas; e  minhas senhoras – excepto aquelas que acham que não saberiam criar uma criança – se não estão a procriar devido a sucessivos revezes da fortuna; eu compreendo e até apoiaria esse ponto de vista se o tormento feminino fosse exclusivamente português.
Por favor, não me lixem!!! O Estado não é chamado para a cama de ninguém, mas se quer entrar em alucinações; aconselho-o a montar, em todo o país, 100 bordéis para poder sustentar tal despesa.

Meus caros, entre a falta de dinheiro e o déficit na continuidade da espécie lusa, prevejo o seguinte cenário: os chineses, num país sem restricções, farão bébés e assim ajudarão a popular Portugal; os estudante sírios ficarão por cá e no futuro mandarão vir da terra natal um esposo ou uma esposa e, procriarão sem fazer contas à vida; os imigrantes brasileiros já estão a fazê-lo.
Os Espírito Santo numa manobra de fuga para frente, entregarão o seu património nas mãos dos emergentes terceiro mundistas de Angola e como estes já dominam uma fatia razoável do mercado português, eis o cenário num futuro não muito distante: os angolanos primeiro verão a sua bandeira enquadrada no canto superior direito da bandeira portuguesa e depois sem inibicões proclamarão “Portugal é nôsso, gritarei! É dinheiro e suôr da nossa grei, sem hesitar, é comprar, até consolidar! Aos falidos extorquir sem pudor; comprar e escorraçar; embolsar e humilhar; e gritar: Portugal é nôsso, é nôsso, é nôsso...; Portugal é Angolááá!” 

Até para a Semana!


Comentários

  1. Portugal deve abrir o olho. Sei que dinheiro não tem cor nem afiliação política mas é preciso defender os nossos interesses nacionais e sobretudo a nossa honra.

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  2. Olá, Anonymous!

    Estou de acordo consigo; mas permita-me que lhe recorde que, numa sociedade livre como é a nossa, os negócios são para quem tem poder financeiro, neste momento são os angolanos, amanhã serão outros: quem sabe um grupo português?

    Porém, não devemos temer nada nem ninguém; lembra-se do poderio Japonês nos Estados Unidos da América nos anos 80? Pois é!

    Um Abraço!

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  3. Olá meus amores! Adorei a bandeira hehehe. Não temo os angolanos e não tenho pena dos Espirito Santo, só tenho pena de terem estragado o legado de 150 anos à frente do banco, só isso porque é para isto que uma pessoa trabalha? É assim que as gerações vindouras agradecem o nosso trabalho árduo?

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    1. Hey, hey, hey...!

      A bandeira foi obra da nossa chief editor hehehe.

      Neste cenário de "hedge funds, Shadow banks, borrow short and lend long" e onde os Bancos Centrais metem a sua colherada para safar o mundo da ganância financeira; eu gostaria de saber a quem é que os Espírito Santo pisaram os calos?

      Não havia necessidade de expor desta maneira escandalosa um legado português de 150 anos ao serviço do público nacional e internacional.

      O Ricardo Salgado passou muito tempo mancomunado com o Sócrates e esqueceu-se de prestar os devidos salamaleques a quem veio a seguir, i.e. ser banqueiro e abster-se de comentários políticos.

      Bjcas!

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  4. É verdade lenny! Portugal só está bem se houver stress, stress esse que serve de distracção para o povo. Sinceramente tive pena dos espirito santo, mas enfim são coisas que acontecem, não é verdade? Que aprendam a lição, é tudo o que posso dizer. Quanto a Angola, vão-se lixar!

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    1. Olá, Carla!

      Se os Espírito Santo cairem espero que o façam com os pés bem assentes na terra e que muito em breve recomecem, afinal não nos devemos esquecer a quantidade de emprego que criaram ao longo de 150 anos.

      Tenho a certeza que a lição será aprendida, ainda que de um modo duríssimo; pois, os negócios são mesmo assim: negativo e positivo; crise e prosperidade; cair e levantar; etc.

      Quanto a Angola, sabes bem o que penso da família dos Santos, mas como dizem os anglofonos "It´s strictly business, nothing personal!"

      Amiga, aquele abraço!

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