Os portugueses são definitivamente um povo que só se sente vivo se estiver tumultuado, senão vejamos:
- O país estava a atravessar uma das piores crises de tesouraria e, os ditos representantes do povo, em vez de oferecerem cooperação ao governo, ofereceram desassossego ao povo e pedidos de eleições antecipadas.
- A tesouraria estava completamente desfalcada, devido às políticas do Estado Social – i.e. compra do voto – do megalómano ex-primeiro ministro socialista José Sócrates; e o governo num acto de desespero, de falta de paciência e de cálculo, entregou a EDP nas mãos do Governo comunista da China, entregou o BPN nas mãos do Governo comunista de Angola e, vendeu desavergonhadamente bocados de território nacional, através de emissão vistos de permanência, aos estrangeiros endinheirados.
- Os empresários portugueses cuja falta de visão e estratégia é notória, associaram-se a dirigentes partidários das ex-colónias e o resultado está à vista: além do desaparecimento de dois mil milhões dos cofres do BESA, os Angolanos tomaram de assalto o Banco Espírito Santo Angola.
- A PT de Bava entrou numa jogada financeira furada – mascarada de investimento – com o intuíto de ajudar a família de um dos seus accionistas; conclusão a holding dos Espírito Santo tem uma semana para devolver mais de 800 milhões de Euros à PT.
- Os accionistas da Oi no Brasil ameaçam tomar o controle da PT, baseados num eventual rombo que a Portugal Telecom sofrerá, devido à permissividade empresarial dos portugueses.
- Esta semana envolvidos numa pseudo-crise de natalidade – já falei sobre isso, logo, não me vou repetir – tal qual um país ditador que obriga os seus cidadãos a terem um só filho e de preferência macho (China), ou outro que ordena que cada mulher do seu país conceba no mínimo 5 filhos (Turquia de Erdogan); o governo português apressou-se a encomendar um estudo para se poder imiscuir na vida sexual dos seus cidadãos.
E agora, pá, querem convencer-me de que se redistribuirmos dinheiro pelos cidadãos, os espermatozóides, num passo de mágica, fecundarão os óvulos e, no próximo ano, os nossos índices de natalidade equiparar-se-ão aos dos Irlandeses?
Portuguesas, está na hora de organizarem um plano para as vossas vidas; e minhas senhoras – excepto aquelas que acham que não saberiam criar uma criança – se não estão a procriar devido a sucessivos revezes da fortuna; eu compreendo e até apoiaria esse ponto de vista se o tormento feminino fosse exclusivamente português.
Por favor, não me lixem!!! O Estado não é chamado para a cama de ninguém, mas se quer entrar em alucinações; aconselho-o a montar, em todo o país, 100 bordéis para poder sustentar tal despesa.
Meus caros, entre a falta de dinheiro e o déficit na continuidade da espécie lusa, prevejo o seguinte cenário: os chineses, num país sem restricções, farão bébés e assim ajudarão a popular Portugal; os estudante sírios ficarão por cá e no futuro mandarão vir da terra natal um esposo ou uma esposa e, procriarão sem fazer contas à vida; os imigrantes brasileiros já estão a fazê-lo.
Os Espírito Santo numa manobra de fuga para frente, entregarão o seu património nas mãos dos emergentes terceiro mundistas de Angola e como estes já dominam uma fatia razoável do mercado português, eis o cenário num futuro não muito distante: os angolanos primeiro verão a sua bandeira enquadrada no canto superior direito da bandeira portuguesa e depois sem inibicões proclamarão “Portugal é nôsso, gritarei! É dinheiro e suôr da nossa grei, sem hesitar, é comprar, até consolidar! Aos falidos extorquir sem pudor; comprar e escorraçar; embolsar e humilhar; e gritar: Portugal é nôsso, é nôsso, é nôsso...; Portugal é Angolááá!”
Até para a Semana!
Portugal deve abrir o olho. Sei que dinheiro não tem cor nem afiliação política mas é preciso defender os nossos interesses nacionais e sobretudo a nossa honra.
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ResponderEliminarOlá, Anonymous!
Estou de acordo consigo; mas permita-me que lhe recorde que, numa sociedade livre como é a nossa, os negócios são para quem tem poder financeiro, neste momento são os angolanos, amanhã serão outros: quem sabe um grupo português?
Porém, não devemos temer nada nem ninguém; lembra-se do poderio Japonês nos Estados Unidos da América nos anos 80? Pois é!
Um Abraço!
Olá meus amores! Adorei a bandeira hehehe. Não temo os angolanos e não tenho pena dos Espirito Santo, só tenho pena de terem estragado o legado de 150 anos à frente do banco, só isso porque é para isto que uma pessoa trabalha? É assim que as gerações vindouras agradecem o nosso trabalho árduo?
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EliminarHey, hey, hey...!
A bandeira foi obra da nossa chief editor hehehe.
Neste cenário de "hedge funds, Shadow banks, borrow short and lend long" e onde os Bancos Centrais metem a sua colherada para safar o mundo da ganância financeira; eu gostaria de saber a quem é que os Espírito Santo pisaram os calos?
Não havia necessidade de expor desta maneira escandalosa um legado português de 150 anos ao serviço do público nacional e internacional.
O Ricardo Salgado passou muito tempo mancomunado com o Sócrates e esqueceu-se de prestar os devidos salamaleques a quem veio a seguir, i.e. ser banqueiro e abster-se de comentários políticos.
Bjcas!
É verdade lenny! Portugal só está bem se houver stress, stress esse que serve de distracção para o povo. Sinceramente tive pena dos espirito santo, mas enfim são coisas que acontecem, não é verdade? Que aprendam a lição, é tudo o que posso dizer. Quanto a Angola, vão-se lixar!
ResponderEliminarOlá, Carla!
Se os Espírito Santo cairem espero que o façam com os pés bem assentes na terra e que muito em breve recomecem, afinal não nos devemos esquecer a quantidade de emprego que criaram ao longo de 150 anos.
Tenho a certeza que a lição será aprendida, ainda que de um modo duríssimo; pois, os negócios são mesmo assim: negativo e positivo; crise e prosperidade; cair e levantar; etc.
Quanto a Angola, sabes bem o que penso da família dos Santos, mas como dizem os anglofonos "It´s strictly business, nothing personal!"
Amiga, aquele abraço!