Ataque do ISIS: Momento Histórico?



O conhecimento científico-tecnológico da humanidade é generalizado, os direitos, garantias e liberdades estão mais ou menos assegurados para quase todos; assim como o desenvolvimento do intelecto. No entanto, o esvaziamento do Ser, esse atingiu simultaneamente toda a humanidade.

Este esvaziamento é de tal modo que em Portugal, por exemplo, o “momento” criado pela esquerda passou repentinamente a ser considerado histórico; em França, no passado dia 13, o ataque dos terroristas islâmicos deixou de ser um ataque muçulmano vil contra a cultura de um país cristão e passou a ser um “ataque jihadista histórico” em solo francês; a resposta patética francesa aos horrendos islâmicos passou para “resposta histórica” ao bastião do ISIS em solo Sírio. Mas que vem a ser isto?

Não sou jornalista, nem politóloga, nem comentadora, nem coisa nenhuma. Sou nada e, na minha nadice, gostaria de dizer que momento histórico é aquele que catapulta todos os cidadãos dum país e/ou do mundo; é aquele momento em que literalmente uns são a favor e outros são contra, sendo que essa vontade se manifesta factualmente em acções concertadas; é aquele que põe tudo do avesso e muda o curso da vida.

Por exemplo: este quasi-futuro governo de esquerda liderado pelo gôes católico, que nasce de uma jogada política e parece estar merecer a indiferença da sociedade portuguesa, seria histórico se a actriz falhada fosse ministra dos negócios estrangeiros e o obsoleto fosse ministro da administracção interna.
Teríamos uma situação histórica em França, se esta em resposta ao ataque dos horrendos islâmicos, do passado dia 13, abandonasse a coligação dos comprados pela Arábia Saudita, Qatar, Irão, Turquia e companhia limitada e, combatesse o terrorismo nacional islâmico.

No passado dia 11, com o intuito de desviar a atenção dos seus cidadãos do problema dos migrantes ilegais e simultaneamente fazer um jeitinho ao movimento islâmico BDS (para mim: Bando de Desocupados Sociopatas), a UE – com a excepção da Hungria – uniu-se para mais uma vez aporcalhar Israel para nos comunicarem que iriam etiquetar os produtos israelistas manufacturados nos territórios disputados da Judeia e Samaria com “Made in occupied territories/ fabricado em territórios ocupados/ fabriquè en territoires occupés”.
Ora, isto para o ISIS (que está em busca do seu Califado e dum Médio Oriente sem nenhuma outra religião que não seja a muçulmana) foi uma brincadeira de crianças confusas e, então, toca de responder da pior maneira usando a desculpa dos bombardeamentos ocidentais na Síria.

Na minha nadice a verdade é só uma: os países do Médio Oriente e Ásia por mim acima citados criaram o ISIS; a coisa desbordou e toca de pagar ao Ocidente para ir conter a rapaziada que estava a desviar-se da rota traçada, e os ocidentais, inclusive a Rússia (sem fundos devido às sanções), lá foram fazer o servicinho.

Os árabes, persas, turcos e muçulmanos no geral querem que os ocidentais primeiro ensaduichem os Judeus (para depois eles concluirem a chacina), mas acham que aqueles estão lentos no cumprimento da tarefa; então:
  1. Ordenaram o Hamas que declarasse que mesmo que lhes doassem a Judeia e Samaria, eles continuariam a lutar até expulsar os judeus de todo o Israel
  2. Comandaram todos as representações diplomáticas dos ditos árabes da Palestina para dar o seu apoio logístico aos jovens franceses/belgas que estavam dispostos a morrer por Alá e pelo profeta
  3. Ordenaram ao ISIS para assumir a carnificina de Paris
  4. Pela voz da Turquia e Irão ouviram-se lamentos de que fora um “crime contra a humanidade”
  5. Finalmente, a cereja no cimo do bolo branco veio da Suécia que afirmou que a mortandande de Paris foi por causa do conflito Israelo-árabe: toda a gente tem necessidade de confessar os seus crimes; não é, corruptos dos fiordes?
Que se lixe! Porque entre as parvoíces portuguesas, o desbaratamento de fundos pela França em operações furadas, a mediocridade (não inocente) dos políticos ocidentais e a irresponsabilidade política dos seus povos: eu estou francamente insensível. Já não consigo tremer nem chorar pelos inocentes, porque deveríamos ter aprendido e tirado lições com o 9/11 nos EUA, 7/7 em Londres e 11/3 em Madrid, mas aparentemente todas estas mortes servem um propósito (corrupção política) que francamente eu já desisti de procurar um só juíz que seja na terra.

A propósito, Gal Costa tem uma música intitulada “nossos momentos” no fim da qual a força da natureza sobrepõe-se à vontade do Ser. Então para depurar o homem, talvez se imponha um dilúvio e que seja já!

Até para a semana.

Comentários

  1. Hahaha bando de desocupados sociopatas, boa! Pois, tudo é histórico e depois de bem espremidinho nada o é. Em vez de usarem a palavra inédito vão logo para histórico como se a palavra tornasse a coisa mais espectacular, e se calhar até torna mas é mesmo na verdade?

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    1. Olá, Anónimo!
      Ora aí está: inédito, inopinado, surpreendende, extraordinário, inimaginável etc...; mas quem quer saber do vocabulario hoje em dia? A moda é confudir o zé povinho, e se for dito por alguém que se diz professor disto e daquilo, que entre as palavras faz pausas longas de inspiraçao/expiração: ó....então está tudo certo.

      Cumprimentos

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    2. @lenny LOL LOL LOL é mesmo assim...

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  2. Olá Lenny,

    Não percebo quando é que foi que tudo e nada virou um "momento histórico". Para mim, este triste estado das coisas só testifica o insustentável provincianismo do ser. A falta de sofisticação intelectual é tanta que os mais inteligentes só querem vomitar.

    "Terrorismo nacional Islâmico"

    Exactamente. Se não combatermos o mal que se encontra dentro das nossas portas, é irrelevante ir combatê-lo dentro das portas dos outros. Lembrei-me agora das palavras do embaixador dos Estados Unidos em Portugal: Portugal é seguro mas até os EUA eram seguros até ao 9/11. Por isso, se eu fosse a Lusitânia eu prestaria bem atenção a estas palavras porque ela querem dizer que os americanos sabem algo que os serviços de informação não sabem.

    Dilúvio...jamais se repetirá um como aquele. Mas sem dúvida alguma o mundo precisa de recomeçar do zero. Precisa de um reboot.

    Beijocas e bom trabalho, como sempre.

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    1. Olá, Max!
      Como se diz por lá: mes amis, il faut repartir à zero!
      E como o ground zero foi Paris pela 2ª vez este ano...acho que não preciso de fazer um desenho aos serviços secretos franceses.

      Portugal é seguro, mas se acontecer algo estrambólico, acho que a coisa resolver-se-á imediatamente, porque a comunidade islamista portuguesa sabe que teria muito a perder se acobertasse tais facínoras, e além disso o Imã David Munir não é para brincadeiras, portanto o embaixador americano que esteja descansado: porque temos a vantagem de sermos um país pequeno, de os muçulmanos portugueses serem na sua maioria das ex-colónias portuguesas (Moçambique e Guiné), além disso temos os militares e a sua secreta, a polícia judiciária, a PSP, o SIS e o povo português; e mais ainda as forças de segurança em Portugal não vivem de competição nem picardias.

      Beijocas e Shabbat Shalom!

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  3. A europa que se vá catar e os terroristas islâmicos hão-de ser entregues pelos próprios irmãos, por que se os irmãos não os entregarem a vida deles vai-se tornar muito dificil na europa. Bom post, lenny!

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    1. Olá, Carla!
      Ó fadista...!!!
      Esperemos que entreguem primeiro os Imãs radicais que fazem uso do púpito para pôr em marcha a sua agenda política de islamização da Europa e a conquista da tal Andaluz, através do incitamento ao ódio e matança de inocentes.
      Se querem conquistar a Europa: que declarem guerra e o banho de sangue será mais ético e quiça mais limpo "what the f*ck"

      Shabbat Shalom!

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  4. Xi mas os europeus são mesmo arrogantes! Todos os dias esses muçulmanos jihadistas matam pessoas à volta do mundo e ninguém diz nada mas quando atacam a preciosa paris, eh-eh-eh é uma declaração de guerra! Até aquele rei da jordânia disse que podemos estar á beira da terceira guerra mundial, só agora é que ele viu isso? Pra mim já estamos em guerra há muito tempo! O que aconteceu na nigéria, na republica centro-africana, em Israel, na India, o que foi isso senão guerra? Hiprocrisia desta gente! EU NÂO SOU PARIS.

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  5. OLá Leila,
    Esse da Jordânia que se vá lixar, que tipo de líder é esse que gere um lugar de culto que é sagrado para dois povos, e ele lá do outro lado da margem do Jordão, instiga violência contra os judeus que querem ir orar em paz ao monte do templo?
    Que venha a 3ª guerra mundial, pode ser que o mundo abra os olhos de vez. Ouviste a piada da Assembleia Geral da ONU com as suas aprovações de merda? Peço a Adonai que mande uma luz sobre Israel e este anexe de uma vez por todas o que lhe pertence: Judeia e Samaria e os monte golan na sua inteireza.
    A luta continua, Israel vencerá contra tudo e todos!
    Je suis pas Paris! Je suis RCA, Índia, Israel, Mali e Nigéria.
    Amiga, bom fim de semana

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