De Max Coutinho
Foi reportado que o “Acordo do Século” da Administração Trump (i.e. o novo Plano de Paz para resolver o Conflito Árabe-Israelita) será publicado no dia 15 de Maio [ACTUALIZAÇÃO: no dia 18 de Abril foi reportado que Jared Kushner anunciou que o Acordo afinal será publicado em Junho, após fim do Ramadão e da Constituição do Novo Governo Israelita]. Mas a Media do Médio Oriente já partilhou uma alegada antevisão, e nós iremos fazer aqui um pequeno exercício para ver quais as hipóteses de sucesso deste Acordo baseado nesta “antestreia”. Por isso, senhoras e senhores, façam as vossas apostas...
Os Principais Pontos do Acordo
- Partes Envolvidas: Arábia Saudita, Jordânia, Egipto e os Emirados Árabes Unidos
- Troca de Terras entre a Jordânia, a Arábia Saudita e o Egipto
- Ajuda Económica aos Palestinianos da Arábia Saudita e dos Emirados (EAU)
- Oleoduto da Arábia Saudita para o Estreito de Gaza
- Construção de refinarias em Gaza para aumentar os postos de trabalho para os residentes e a construção de estações de dessalinização
- Realojamento em larga-escala dos Árabes da Palestina na Jordânia
- Cedência de território Jordano a Israel (i.e. duas áreas presentemente concedidas a lease a Israel: Naharayim e Tzofar)
- A Cooperação Jordana seria compensada com cerca de US$45 mil milhões
- O Egipto poderia abrir vastas porções da Peninsula do Sinai, perto do Estreito de Gaza, para estabelecer zonas industriais para criar emprego para a sempre crescente população de Gaza (ainda que não a anexasse) – em troca receberia US$65 mil milhões
- O Líbano seria seriamente encorajado a conceder a cidadania a todos os Árabes na Palestina que presentemente vivem no país
- A formação de uma confederação formada pela Jordânia, a Autoridade Palestiniana e a Administração Civil Israelita para administrar a Samaria e a Judeia.
Quão Factível é o Acordo?
A priori trata-se de um esboço muito interessante, contudo já apresenta dois problemas:
- Vai contra o Torah, querendo isto dizer que vai contra o Seu Plano.
- Os Árabes na Palestina não o aceitarão porque o seu plano é ter todo o Israel.
Indo contra o Plano
Qualquer Plano de Paz que não se encaixe no Plano de D*us estará condenado ao falhanço, ponto final parágrafo. Jared Kushner e Jason Greenblatt devê-lo-iam saber bem. O argumento de que não se pode misturar política com religião poderá ser válido no ocidente mas quando se trata de Israel e do Médio Oriente o mesmo é fraquíssimo e não leva a lado nenhum.
Tanto o Torah como o Quran testificam que a Terra de Israel pertence ao Povo Judeu. O Torah vai ainda mais longe e descreve exactamente as fronteiras de Eretz Yisrael (Números 34:3-15), e tudo o que recaia fora desse Plano está condenado à partida.
É um erro pensar que tem sido uma coincidência o facto de nenhum dos acordos de paz (assinados e apresentados) tenha, até agora, sido bem sucedido: todos foram contra a Vontade do Criador.
O Objectivo dos Árabes na Palestina
Paradoxalmente, os tais palestinianos querem todos os Judeus fora da Terra que Allah disse aos Muçulmanos que havia dado aos Filhos de Israel (no Quran, nos Suwar 5:21, 17:104 e 26:59 por exemplo). Desde que a identidade Palestiniana foi criada em 1964, pelo Nasser os Egipcio, os Árabes na Palestina nada mais fizeram senão verter sangue na Terra Santa, com a benção de todos os Estados Árabes no Médio Oriente (e dos Europeus) – em vão.
O D*s de Israel prometeu a Terra de Israel a Abraão, Isaac e Jacob há mais de 4.000 anos. Há quase 2.500 anos atrás D*us avisou, através do Profeta Ezequiel, que Ele iria destruir qualquer Nação que tentasse roubar um centímetro da Terra Prometida (Ezequiel 28:26). Não é preciso ser muito inteligente para saber que se uma Profecia se cumpriu então o resto delas também se cumprirão.
Análise: o Cerne do Acordo do Século
Ora, olhemos rapidamente para as propostas principais incluidos no reportado Acordo:
Os Parceiros Árabes
A lista apresentada é aceitável uma vez que o Egipto e a Jordânia criaram o problema inicial; a Arábia Saudita é a cabeça do Islão e os Emirados Árabes Unidos têm o potencial de serem vistos como uma das vozes da Razão no Mundo Islâmico.
Troca de Terras
A Jordânia representa cerca de 80% do território previsto no Mandato Britânico para a Palestina como o futuro da Nação do Povo Judeu (i.e. Palestina). Os Britânicos ilegalmente viraram a casaca, mais tarde, e concederam estes 80% de terra à Tribo Hashemita, depois de não terem entregado a Síria ao Príncipe Faisal pela sua ajuda na guerra contra os Otomanos. Curiosamente, o Rei Hussein da Jordânia sempre disse que a Jordânia era a Palestina, por isso, tecnicamente, a Jordânia é que tem de absorver os Árabes na Samaria e Judeia, pelo menos. E como tem um território bastante grande, pergunta-se: porquê a necessidade de a Arábia Saudita trocar terras com a Jordânia? Israel tem a tecnologia para transformar desertos em terra fértil.
A maioria dos moradores de Gaza são de origem egípcia, por isso, tecnicamente, esse habitantes têm o direito de se alojar no Sinai. Logo, se o Egipto e a Arábia Saudita quiserem trocar de terras (por um qualquer motivo histórico) têm todo o direito mas a troca não é necessariamente um requisito para terminar o problema entre os Árabes na Palestina e Israel, quando existe a Opção do Sinai – o Egipto deveria pensar bem nisso já que é o núcleo da crise de identidade Palestiniana.
Se há troca de terras a ser feita é entre Israel e a Jordânia: no futuro, a Jordânia terá de ceder a Israel partes do seu território que pertenceram às Tribos de Dan, Rúben e metade de Manassés.
Ajuda Económica para os Palestiniano da Arábia Saudita e dos Emirados
Se os tais Palestinianos devem ser realojados na Jordânia, absorvidos pelo Líbano e alojados no Egipto, que tipo de ajuda económica é que estamos aqui a falar exactamente? Estarão os Países do Golfo dispostos a dar um incentivo monetário à liderança palestiniana para não levantar ondas e deixar o povo ser realojado?
Cedência de Território Jordano a Israel (Naharayim e Tzofar)
Israel tem de re-tomar o que Hashem Deu às 12 Tribos, nem mais nem menos. Como já aqui se disse:
- A Jordânia pode ficar com o seu lado da região de Arava, já que não faz parte da Terra que D*us concedeu às 12 Tribos. Contudo, os agricultores Judeus deverão ser indemnizados
- A Jordânia deverá ceder a região de Naharayim a Israel (já que é parte do território cedido a 3 das 12 Tribos de Israel – Naftali, Issachar e Gad)
Compensações Monetárias
O Plano da Administração Trump prevê o seguinte:
- A Jordânia recebe uma Compensação de US$45 mil milhões
- O Egipto recebe uma Compensação de US$65 mil milhões
O DS vai mais longe do que isso e propõe que em cima da compensação americana, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e acertos Grupos Judaicos também contribuam e aumentem a compensação (que poderá chegar a dobrar a proposta americana) para que Amã absorva os Árabes na Samaria e Judeia (que não queiram viver sob a soberania Israelita) e para que Cairo absorva os Árabes da Gaza.
A Confederação para Administrar a Judeia e Samaria
Se a Jordânia e o Egipto aceitarem os termos e as condições acima mencionadas, deixará de haver a necessidade de criar a Confederação já que a Judeia e a Samaria serão anexados por Israel – como aliás já deveria ter feito há muito tempo (conforme a Lei Internacional).
Conclusão
O Acordo do Século serve como uma boa base para as negociações; contudo, em nenhum momento deverá ser encarado como uma solução final para o conflito Arábe-Israelita porque a Paz só se tornará realidade quando todas as condições obedecerem ao Plano de D*us – não ao dos humanos. Ambas as Partes, Judeus e Árabes, sabem-no muito bem. Estamos no Dias do Julgamento, por isso é fútil insistir no falhanço – o custo é demasiado alto nesta altura do campeonato.
“E te darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaan, em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu D*us.” – Génesis 17:8
Quando o Presidente Trump se propuser a ajudar a Concluir o Plano de Senhor para Israel, este não será o Acordo do Século mas sim o Acordo do Milénio.
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O mundo vai ver o Presidente Trump a contribuir para o ressurgimento e a implementação do Grande Israel.
ResponderEliminarA Europa estava contente e continua na senda de querer reduzir Israel à sua insignificância histórica como disse o outro, só que o D*us de Israel Não Dorme e a Europa aperceber-se-á disso.