De Lenny Hannah
Não sei nem calculo o que seja perder um filho; todos sem excepção, principalmente nós mulheres preconcebemos que partiremos primeiro do que os nossos filhos, e quando nos são “retirados” tendo eles sido seres extraordinários: sendo mãe inimagino como será um cérebro quase em ponto de rotura; o meu ser recusa-se a cogitar sobre a grandeza de conhecer que um filho meu possa estar perpetuamente no breu e só. Todavia, a felicidade também pode ser construída na morte, esta é uma consequência da vida seja ela comprida ou curtíssima; temos de ter compreensão necessária para entender que a vida é um exercício de endurance.
Para quem crê em De*s, a vida é uma prova de amor pelo Senhor porque Ele diz “Vai-te acontecer isto, aquilo e aqueloutro mas Eu estarei lá para te ajudar, segurar e amparar”. A partir desta premissa pode-se construir uma vida sã e feliz.
A felicidade é também rir mas não constantemente como a repórter das delicatessens da TV kitsch; a felicidade é enfrentar a vida por mais merdosa que se esteja num determinado momento; é trabalhar para sustentar os filhos, é não desistir perante nada, é respeitar o próximo, é ser cordial na estrada, no supermercado e numa fila. A felicidade é aplicar o auto-domínio na indignação, no protesto, nas querelas com os vizinhos.
A felicidade é viver com alguém e saber-se que se está protegido e seguro; a felicidade é chorar, sofrer mas sabendo que amanhã se tem a opção de escolher o lado mais saudável mentalmente. A felicidade é não arrastar os outros para a fossa; a felicidade é saber rir de si e por vezes sorrir perante a estupidez dos que nos rodeiam; a felicidade é poder dizer-se na cara da vida “Vai-te lixar, quem manda sou eu”. A felicidade é treinar as crianças a olharem para o lado bom da vida mesmo perante a frustração para na adversidade saberem parar e pensar.
A felicidade é um desses relativismos pela qual vale a pena lutar porque apesar de depender de cada um, ela existe e é real.
Agora, se você acha que a felicidade per se não existe, mas sim momentos de felicidade, que estranhamente você não os consegue viver porque está ansiosa com a chegada do tal tempo e depois angustia-se com a hora que ele tem de deixá-la e partir....Pronto, cada um sabe de si e o Senhor de todos. Chegue do emprego e vá ouvir as senhoras doutoras garantir-lhe que não existe felicidade, logo, você nunca poderá aspirar à mesma mas sim à sensação fugaz de contentamento.
Claro que se você não tem vida, vai miseravelmente enterrar-se na poltrona e absorver as negatividades de alguém que acha que precisa de uma catarse pública.
Você que é uma grande bisbilhoteira vai estar em frente da televisão na sua cozinha a ver a menina Judite a degladiar-se nas suas emoções para que você no dia seguinte, na esplanada do seu café preferido, além de querer casar a menina jornalista com o presidente Marcelo, vai fazer demonstração de comiserações deslocadas e até verter uma lágrimazinha pela Judite. A boquinha suja da minha falecida comadre dizia “Ó conan que não ganhas para a dona”, afirmava isto sempre que estivesse perante uma mulherzinha oca ou falhada.
Ó minha querida Adelaide, se tu visses o que se passa em Portugal, acho que abriríamos um bordel ainda que clandestino para acalmarmos o mulherio! Vê tu que a ginecologista que vai trabalhar com a menina Judite de Sousa (no teu tempo trabalhava na RTP1) desconhece que se pode alcançar a felicidade estimulando a mente através do tal canal que é afinal de contas o que lhe proporciona o seu pão de cada dia.
In Summa...a Felicidade é a razão.
Até para a semana.
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Mana, eu sou um homem feliz! Maningue feliz mesmo porque escolho ser feliz! A vida é curta e estamos aqui por alguma razão, quanto mais não for para honrarmos os nossos antepassados! Se estamos aqui agora é porque eles lutaram por nós, trabalharam por nós, sofreram por nós: não lhes devemos a honra de sermos felizes por termos chegado aqui? Além disso, mana, ser infeliz ou pensar que só há momentos felizes é desonrar Deus, né?
ResponderEliminarManingue nice este teu post! Boa Páscoa para vocês!
Olá, Carlitos!
EliminarÓ meu amigo, eu também sou feliz, maningue mesmo. Sou feliz só por estar viva e estar grata pelas coisas belas e menos belas que tive a chance de as presenciar.
God bless, meu resistente de Moza!
Olá Lenny,
ResponderEliminarEsta senhora está claramente deprimida. A depressão dá-se por falta de energia vital, de conexão com a Essência Divina. Logo, ao invés, de fazer programas tolos, a Judite de Sousa deveria mas é fazer uma busca espiritual e conectar-se com o Senhor. Sim, pode até ser Católica mas, se for então, esse caminho não está a fazer coisa alguma por ela.
A felicidade existe sim: é uma questão de escolher ser feliz ou não.
Beijocas e Pesach Sameach!
Olá, Max!
EliminarÓ fadista!
Pesach Sameach, minha linda!
Poverella...
ResponderEliminarPesach Sameach, Lenny e a todos no DS.
Obrigado e Pesach Sameach para si e todos os nossos leitores da fé Judaica.
EliminarPara os nossos leitores Cristãos: uma Páscoa Feliz.
Olá, CCG!
EliminarG*d bless her heart!
Pesach Sameach, bella mia!
Sinto muito por ela ter perdido o filho mas esta constante depressão na TV é deprimente. A TVI tem a certeza de que ela deve continuar à frente das câmaras? Parece que ela é competente mas caramba que trabalhe nos bastidores!
ResponderEliminarOlá, Unknown!
EliminarA tristeza profunda não é saudável para nenhum dos dois: a Judite deveria deixá-lo ir para à luz, ok?
Cumprimentos
Mulheres frustradas!
ResponderEliminarOlá, Anónimo!
EliminarInfelizmente, é verdade, meu caro!
Cumprimentos