Guerra, Auto-Determinação Só para Alguns e 'Al-Shabaab' em Moçambique

Há três grandes eventos que requerem um breve comentário: o Hamas/OLP está-se a preparar para atacar Israel; de acordo com alguns ninguém mais tem direito à auto-determinação excepto o povo palestino ex-nihilo; e o Islão Radical alegadamente invadiu Moçambique.

O Governo de Unidade Prepara-se para a Guerra

A OLP está de volta a Gaza para se apoderar da administração do enclave. O Hamas chegou a acordo com a OLP/Fatah para “acabar com a medidas punitivas tomadas contra a Faixa de Gaza em meses anteriores.” Contudo, no passado Domingo, mísseis foram projectados em direcção a Israel – poderá isto ser um aviso do que está para vir?

Israel Ataca Hamas Em Resposta a Mísseis Disparados de Gaza

É sabido que a “causa palestiniana' sofreu um decréscimo significativo na sua popularidade, nos últimos meses, agora que o mundo se apercebe não só das reais intenções da OLP (protelar a paz até atingir o seu objectivo final: a destruição de Israel) como também da sua relação com a Jihad Global e com os ataques terroristas contra o Ocidente; daí a decisão de se reunir com o Hamas. Esta reunião visa não só reacender o apoio dos árabes na palestina como também legitimar a “resistência” (já que o Hamas, que tem mais experiência de batalha contra Israel, está listado como um Grupo Terrorista, enquanto que a OLP/AP [apesar de ser uma Organização Terrorista Híbrida] recebeu a Luz Verde da ONU e da Interpol).

Esta medida só serve para demonstrar o Plano Estratégico do Irão: patrocinar um ataque do Hezbollah a norte e a nordeste de Israel; e patrocinar um ataque do Hamas/OLP na zona Yesha e a a partir de Gaza. Isto é exactamente o que o Irão tem mente e é por isso que tem estado a demonstrar uma atitude desafiante perante o Presidente Trump; só que o Irão deveria repensar os seus planos porque estamos de facto a viver em tempo de “bonança antes da tempestade”.

Auto-Determinação? Só Para Alguns.

A Turquia e o Irão estão a formar uma frente unida contra o estabelecimento de um Estado do Curdistão Independente. Quão hipócritas é que estes dois podem ser? O Curdistão era um território único pertencente a um único Povo, os Curdos, antes dos Europeus decidirem cortar a sua terra aos bocados para os distribuírem por entidades políticas convenientes. No entanto, Ancara e Teerão apoiam o Estabelecimento de um Falso Estado Árabe da Palestina.

O Estabelecimento na Palestina da pátria nacional do povo Judeu...dada a ligação histórica do povo Judeu à Palestina. - Conferência San Remo (Instrumento de Lei Internacional)

A Espanha está a perder a cabeça por causa da Cataluña. O Rei Filipe VI afirmou que a Espanha tem de permanecer unida, inteira; no entanto este Reino hipocritamente defende que o Estado de Israel tem de ser partido aos bocadinhos de modo a se criar um Falso Estado Árabe. Os Catalães são um Povo, com uma língua, com a sua própria cultura e história; tal como os Judeus em relação a Israel (ou Palestina como lhe chamaram os Romanos). Os países estão agora a colher o que semearam...

Portanto, a mensagem é a seguinte: os colonos árabes que se fixaram na Palestina (a quem Nasser correctamente apelidou de “Árabes na Palestina”) têm, de acordo com muitos, direito à auto-determinação mas Povos Históricos com a sua própria terra, tradições, história e língua não têm. Quão mais baixo conseguirá a comunidade internacional descer?

Islão Radical em Moçambique

Foi reportado que o Norte de Moçambique foi invadido pelo Al-Shabaab (e diz-se ainda que por outro grupo chamado Al-Shazan, do qual ainda não havia ouvido falar). Na semana passada, habitantes da Vila Mucímboa da Praia, em Pemba, filmaram a entrada dos alegados elementos do Al-Shabaab na sua aldeia com AK-47s nas mãos.

Esta espécie de invasão ocorreu após um Presidente da Câmara de Nampula ter sido assassinado e alguns muçulmanos radicais locais terem incitado à violência contra a Polícia como “retaliação”.

Mas perguntamo-nos se não haverá uma ligação entre estes eventos e a fraca política de segurança internacional portuguesa, que permitem a proliferação da Jihad Global não só em Portugal como principalmente nas ex-colónias portuguesas:

• Em Angola, elementos Jihadistas e criminosos adquirem passaportes Portugueses e Angolanos com bastante facilidade (um bom exemplo disso sãos os passaportes português e angolano falsos emitidos para a 'mulher' de Giuseppe Morabito, o Chefe da Ndranghetta [que também tinha em sua posse documentos de identidade portuguesa falsos]);
• Em Portugal, elementos similares com cidadania portuguesa e angolana estão a comprar casas e Instituições Financeiras para lavar dinheiro. Para além do mais, o Governo Português está a conceder Residências com Estatuto Especial a indivíduos baseados nos seus Extractos Bancários ao invés de baseados em verificações de segurança ao seu historial (razão: interesse público – ainda que o governo não publique uma lista desses indivíduos que alegadamente servem o interesse público).
• Em Moçambique, notou-se um aumento de cidadãos angolanos e portugueses – mas será que o são mesmo; ou estamos a falar de, por exemplo, elementos do Hezbollah e da AQ com passaportes comprados?

Pemba é rica em Gás. Portugal, os Estados Unidos  e Itália têm investimentos directos na área; logo, qualquer tentativa de perturbar a segurança em Pemba, e nas áreas circundantes, representa uma séria ameaça aos interesses nacionais destes países – por isso, quem é que está verdadeiramente por detrás destes ataques e porquê agora?

O que é que estes eventos têm em comum e qual é a mensagem subliminal aqui?

(Imagem: Charon, Ferryman of the Dead - Gustave Doré)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]