Noblesse oblige que eu estenda os meus parabéns ao Salvador e à Luísa Sobral pelo seu êxito no festival da Eurovisão. Mas o que me causou estranheza não foi certamente o outpouring dos saloios na Assembleia da República, mas a escolha de palavras por parte do primeiro ministro António Costa:
“Expressão pessoal do sentimento”
Tradução: quando fui obrigado a ver o vídeo detestei os seus maneirismos.
“Quando somos muito bons, somos os melhores”
Tradução: os políticos portugueses têm-se agachado na perfeição perante a Internacional Socialista (IS), esta intimou os seus satélites a declararem o social-economic soundness de Portugal como extraordinário e para elevar o moral do povo, a IS instruiu a malta da Eurovision a votar em Portugal; e a temperar a votação nas redes sociais para que o prémio fosse atribuído ao Sobral. O resto como é bom de ver é cantiga da rua.
Falando sério, um amigo meu contou-me o seguinte:
- Há passageiros vindos de Angola que aterram nos aeroportos nacionais (Lisboa, Porto) deixam as suas malas e regressam para Luanda no mesmo dia.
- Abertura de contas a granel para cidadãos comuns angolanos em bancos portugueses na zona metropolitana de Lisboa.
- Existe um escritório de uma empresa privada em Luanda que emite vistos e cidadania portugueses para angolanos endinheirados mas com maior incidência para cidadãos persas, libaneses, qatares, turcos etc, etc.
- Angolanos com autorização de permanência em Portugal quando regressam ao seu país de origem vendem o documento para os angolanos ilegais em Portugal.
Não serão estes tópicos do conhecimento dos políticos portugueses? Se a resposta é negativa, então além de inacreditável é também suspeito porque o franco-angolano que me relatou o acima descrito, confidenciou-me que os grupos de pressão portugueses estão ligados a alguns políticos nacionais. Se a resposta é sim, então porquê ocupar o tempo na assembleia da república com futilidades como a paixão de Luaty, a cantilena dos Sobral ou ainda a criação de um museu supérfluo? Não deveriam os deputados estar a legislar e disponibilizar às polícias os meios para melhor entender o significado de tais movimentações e combatê-las eficazmente?
O parlamento, na semana passada, andou às voltas com propostas e contra-propostas sobre a segurança nacional, e um dos tópicos era do tipo “Não, essa gaja do PSD não pode chefiar o departamento, porque não tem perfil...” a outra cretinice era “Se dermos/vendermos a nacionalidade a um cidadão que entretanto se transformou num terrorista vil, pronto não há crise, como lusitano dos quatro costados, só pode ser preso, alimentado e reintegrado na sociedade depois das merecidas férias nos calabouços”. Bem, como eleitora e cidadã portuguesa aconselho-vos a não perderem tempo com picardias estúpidas, porque a única coisa a fazer é apertar ainda mais a malha da atribuição da nacionalidade, e munir o Serviços de Estrangeiro e Fronteiras (SEF) com os meios para evitar erros que poderão custar vidas ao povo português.
Até para a semana
[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]
Os políticos são todos patéticos, ou então estão todos nos bolsos de alguém!
ResponderEliminarOlá, Anónimo!
EliminarCreio que estejam nos bolsos de alguém.
Cumprimentos
Começo a achar que há demasiado pão e circo em Portugal. E quando se dão ao trabalhar de divertir o povo desta maneira é porque o real estado da nação vai de mal a pior, só que não convém que o povo saiba, nem que se aperceba. Já vimos isto antes, não?
ResponderEliminarOlá, CCG
EliminarPão e circo, só?
Boa semana de trabalho, cherie.