O Presidente Abbas activou células na Europa e o Parlamento Europeu aplaudiu-o de pé. O Parlamento da UE tem o sangue de inocentes nas mãos: o ataque com um camião em Nice (14 de Julho), o ataque com machado e faca na Alemanha (19 de Julho), o ataque com faca em França (19 de Julho), o tiroteio em Munique (22 de Julho), o ataque com machete alemão (24 de Julho), o ataque à faca numa igreja católica, na Normandia (26 de Julho). Até a classe política admitir oficialmente o elo entre a causa Palestiniana e a Jihad global, a Europa infelizmente continuará a testemunhar uma cadeia de ataques terroristas.
O Dilema Europeu
A Europa (e até um certo ponto os EUA) enfrenta um verdadeiro dilema: largar ou não a questão Palestiniana.
Desde que a causa Palestiniana foi criada para servir como uma arma contra os israelitas, o mundo ocidental também adoptou o Plano Árabe (cozinhado pelo Egipto) para manter o Estado Judaico na ponta dos dedos, de modo a impedir que os judeus se tornassem uma potência regional, e eventualmente mundial. Tudo bem, é uma jogada tipicamente política. Contudo, o Ocidente não só interpretou mal a missão dos movimentos seculares palestinianos como também subestimou a importância da identidade islâmica e as suas ambições expansionistas. O que começa no Médio Oriente não acaba no Médio Oriente: como já ficou bem provado pela história.
A Europa (e os EUA) apoiaram a
Pelo acima disposto, seria agora um enorme embaraço para os europeus e os americanos virem a público e rejeitarem a solução para a “Paz do Médio Oriente” sem primeiro admitirem o seu erro original. Fazê-lo implicaria pedir desculpa a todas as vítimas do Black September (i.e. OLP), da Fatah e Hamas, e tudo o mais pelo meio. Logo, quem terá a coragem de admitir este erro e de corrigi-lo antes que mais vidas europeias e americanas sejam ceifadas pelo terror Islâmico? Pensámos que Barack Obama fosse ser esse homem, só que ele falhou redondamente.
O Presidente Abbas Activou Células na Europa
No dia 23 de Junho, o líder do Estado Palestiniano ex-nihilo fez um discurso perante o Parlamento Europeu. As suas palavras foram uma cópia de discursos previamente feitos perante a UNGA em 2014 e 2015 e de declarações suas feitas desde que a “terceira intifada” começou em Outubro de 2015. Os Europeus não acharam isso estranho? As agências de segurança europeias não acharam estranho que Mahmoud Abbas tivesse repetido o mesmo discurso gasto como se não tivessem ocorrido alterações políticas no mundo? O líder palestiniano não falou de como o Brexit iria afectar as relações entre o Reino Unido e a Palestina; não abordou o seu papel pessoal no incitamento contra judeus, não falou do ISIS, não falou de como o acordo iraniano está a reposicionar os actores do Médio Oriente e como é que isso afecta a questão palestiniana, nada...ao invés, ele repetiu as mesmas falácias: as ditas queixas que fazem parte do Manual da Jihad Global, aquelas mesmas que Bin Laden tanto invocava quando queria recrutar elementos para a Al-Qaeda. Trata-se de conhecimento básico.
Por isso, o que é que o Presidente Abbas fez no Parlamento Europeu? Activou células. E foi bem sucedido, conforme os ataques de Julho nos demonstraram:
- Ataque com camião, Nice: assinatura palestiniana (recordem-se da Intifada de veículos que começou em Outubro do ano passado contra civis israelitas). Mohamed Bouhlel (tunisino) não tinha qualquer ligação aparente ao ISIS (ainda que o grupo tenha reclamado o ataque). Sofria de distúrbios psicológicos. Motivo reportado: extremismo islâmico.
- Ataque com machado e faca, Wurzburg (Alemanha): assinatura palestiniana (recordem-se do ataque brutal com um machado a um guarda em Israel). Muhammed Ryad (afegão) aparenta ser um terrorista do ISIS. Motivo reportado: ataques aéreos do ocidente contra o ISIS.
- Ataque com faca, Garde-Colombe (França): assinatura palestiniana (recordem-se da Intifada com Faca que também começou em Outubro do ano passado contra civis israelitas). Mohamed Boufarkouch (marroquino) não apresenta ligações aparentes ao ISIS. Sofre de distúrbios psicológicos. Motivo reportado: religioso (não gostou do modo como a vítimas do sexo feminino estavam vestidas).
- Ataque com arma, Munique (Alemanha): assinatura palestiniana (recordem-se do ataque com arma, em Junho de 2016, a um restaurante em Tel aviv). Ali Soboly (Iraniano-Alemão) disparou sobre jovens e famílias num restaurante e num centro comercial. Sofria de distúrbio psicológicos. Inicialmente pensou-se ter agido a solo mas agora fala-se de um cúmplice (um amigo afegão). Sem aparentes ligações a grupos violentos Islâmicos. Motivo reportado: n/d.
- Ataque com machete, Reutlingen (Alemanha): assinatura palestiniana (recordem-se do ataques de carro e machete, em Outubro de 2015, numa paragem de autocarro em Israel). Um refugiado sírio de 21 anos atacou uma mulher grávida polaca com um machete em pleno dia. Sofre de distúrbios psicológicos. Sem aparentes ligações a grupos extremistas violentos islâmicos. Motivo reportado: "crime passional".
- Ataque bombista suicida, Ansbach (Alemanha): modus operandi comum da Jihad Global. Mohamed Daleel (sírio), de 27 anos, explodiu-se perto de um festival de música. Sofria de distúrbios psicológicos. Prestou lealdade ao ISIS. Motivo reportado: extremismo islâmico.
- Ataque com faca, Normandia (França): assinatura do ISIS. Adel Kermiche (francês de descendência argelina) e Abdel Malik P. (francês) degolaram um padre e atacaram uma freira dentro de uma igreja. Diz-se que Kermiche era psicologicamente frágil. Até ao momento em que este artigo foi escrito, ainda não havia detalhes. Motivo reportado: ataques aéreos ocidentais contra o ISIS.
Perguntas Frequentes
Poderão estes ataques serem uma coincidência? Não. E lá porque a maioria dos atacantes não apresenta ligações claras ao ISIS, isso não significa que não pudessem estar a trabalhar com outros grupos terroristas islâmicos que também contribuem para o esforço da Jihad Global.
Não poderá o Presidente Abbas estar a envelhecer e por isso repete a mesma conversa? Não. O facto de o Pres. Abbas ter vindo à Europa repetir as mesmas palavras-chave e depois estes ataques em cadeia terem começado não pode ser ignorado. Não há coincidências.
O que devemos fazer então? Devemos investigar todos os elementos da OLP na Europa, seguir as suas actividades, verificar o seu verdadeiro envolvimento em ataques terroristas na Europa, América e no resto do mundo; perguntar-nos qual a quantidade de apoio que a rede da OLP providencia à Jihad Global; e depois rever o estatuto da organização.
Quantas mais vidas inocentes europeias precisam de ser sacrificadas em nome da Causa Palestiniana/Islamista? Será que vale tudo em nome da ideologia e interesses especiais?
(Imagem [Ed.] - Obtida via Google Images)
Claro que não são coincidência! E eu reconheço bem a assinatura palestiniana em muitos destes ataques. Vocês há muito que denunciaram o elo com o terrorismo palestiniano mas o mundo ainda está a ignorar os avisos, depois quando a coisa ficar mesmo preta aí é que se vão mexer. Que tristeza!
ResponderEliminarOlá Carla :D!
EliminarAinda bem que te lembras que há muito que temos vindo a transmitir o alerta. Obrigada, linda.
Vamos lá ver quando é que irão abrir os olhos.
Carla, obrigada pelo teu comentário :D.
Beijinhos