André Ventura: Fale ao Povo de Portugal



Senhor deputado André Ventura, eu quero que saiba que há 46 anos que voto PSD/PPD, votei também na primeira Aliança Democrática (AD), mas desta vez eu disse “basta!”  e resolvi dar-lhe o meu voto de confiança esperando, porém, que o CHEGA não desaponte Portugal.


Tenho seguido as suas intervenções parlamentares e devo confessar que como orador coloco-o na mesma linha do extraordinário Adelino Amaro da Costa. Mas o senhor quando está no pupito deve dirigir-se ao Povo Português e não se concentre tanto nos seus pares, porque francamente: metade deles são mentecaptos e a outra metade está concentrada em apelidá-lo de todas as baixezas e mais alguma. 


TRABALHO DE CASA


Por exemplo, estamos a assistir ao trespasse, voluntári ou involuntariamente, de negócios ao ringue Asiático.


Atenção, não clamo que eles não possam ter negócios como qualquer um; mas ao ponto de em cada esquina/rua haver dez minimercados/frutarias e Lyca Mobile é um pouquito demais. Quantos clientes tem cada frutaria, cabeleireiro, reparação e transformação de telemóveis/computadores, souvenirs e Kebab shop? 

 

A aquisição consiste em descobrir quem é o senhorio, ir por portas travessas e oferecer o dobro ou mais de renda e, claro: os senhores José e donas Maria porque não podem competir: vão à vida…!  Outro exemplo: um Asian foi apanhado, com hot goods, pela polícia numas das fronteiras com Espanha e pediu alguém para lhe arranjar um advogado, mas foi acrescentado “No worries, my shop is under someone else´s name, whom happens to live abroad”

Quer dizer  os armazenistas nacionais não têm chance; pois eles recorrem ao “mercado negro” indo buscar os produtos em Espanha. 

Em que lei recai tudo isto, melhor ainda; onde se encontra a ASAE e a Polícia?


FOCO


Senhor deputado André Ventura, já que tem fama disto e daquilo, peço-lhe que ponha o dedo na ferida:

O reagrupamento familiar segundo a lei Internacional é uma questão de direitos humanos dos migrantes; WTF e os direitos humanos dos cidadãos dos países acolhedores?


Quando cheguei aqui em 1977, o meu marido foi trabalhar para o estrangeiro, eu mais os nossos dois filhos ficámos em Portugal. Quantas famílias portuguesas estiveram anos a fio separadas do pai porque este se encontrava a trabalhar em França, Alemanha ou um outro país da Europa?


Porquê  a presunção do moral e socialmente superiores, aceitando famílias inteiras (esposa, filhos, pais, sobrinhos etc)? 

Não se pode ter tudo por dois tostões: emigrar/imigrar significa sacrifício e não pressão avassaladora sobre o país acolhedor.


Last but not the least, que perda de tempo é essa que está a ser encetada pela Comissão de inquérito sobre as gémeas brasileiras?


Senhor deputado André Ventura, vossemecê é inteligente o suficiente para saber que essas crianças provavelmente têm sangue português cruzado com algum outro europeu; logo, a nacionalidade não é um problema (temos agora cidadãos portugueses que chegaram ontem do Bengladesh, Nepal, Pakistan, India inglesa e China); o cerne da questão aqui é outro: corrupção activa e grosseira injustiça social, ou seja, como é que essas meninas que habitam no estrangeiro conseguiram primazia de tratamento negligenciando-se os meninos portugueses nascidos e criados aqui com a mesma doença?


Porquê, e quem, sonegou tratamento/medicação que pelo menos deveria ter sido ministrado, a dois meninos portugueses naquelas mesmas condições?

Que favores foram trocados?

 

Que fique bem claro que não sou contra a imigração, mas esta deve ser ordeira e de acordo com as necessidades do País.  


Por exemplo, Portugal colonizou Angola, Brasil,  Goa, Damão e Diu, Guiné, Moçambique, Macau, São Tomé e Príncipe, Timor e  povoou Cabo Verde. Estes cidadãos devem ter a primazia ao cartão de permanência em Portugal por razões históricas, culturais e futuros negócios para desenvolvimento mútuo. Outra coisa, quando estes cidadãos da CPLP e outros de África dizem que são pedreiros, carpinteiros, canalizadores, pintores, serralheiros e marceneiros é a verdade porque em África ainda existem Escolas de Artes e Ofícios, logo a Construção Civil em Portugal precisa dessa mão de obra.  


Bem, o Partido Socialista (PS) com a conivência do Partido Social Democrata (PSD) abriu as portas a uma imigração desenfreada sem rei nem roque. Além dos cidadãos de CPLP temos por cá Argelinos (perigosos), Marroquinos, Tunisinos, Gambianos, Zambianos, Senegaleses, Nigerianos, Chineses, Indianos, Paquistaneses (perigosos), Nepaleses, Bengalis (cujas mulheres são obrigadas a usar burqa); esta leva de imigrantes é composta por gente sem predisposição para se integrar, nem mesmo para aprender o português, e com a bandeira do direito de culto queriam construir uma Mesquita no Martin Moniz como se não houvesse lugares de culto para muçulmanos em Lisboa. E como se não bastasse queriam que a rua do Bem Formoso se passasse a chamar rua do Bangladesh: e esta hemm?


Ouvi um devaneio de um Bengali “Madam next Ramadan we are going to pray on Martim Moniz, Alameda and Parque Eduardo VII, near Marquês”; fitei o indivíduo sorri de esguelha e disse “That day, there will be blood on the green carpet” porque para mim se os entusiastas dos Bengali se querem tomar de liberdades bem podem ir para Inglaterra ou arrepiar caminho para o Bangladesh, porque este país não é só do Bloco de Esquerda é também da minha descendência. 


Bom, senhor deputado André Ventura, seja curto e grosso: Pense no povo, lute para o povo, sinta pelo povo e fale ao povo português.


Até para a semana! 


(Imagem: André Ventura - Google Imagens)


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Comentários

  1. André Ventura também não é a solução que muutis esperavam que fosse. Quanto à situação migratória em Portugal; é grave o que se vê pelo país a fora e muito sinceramente dantes queixavamos nos dos brasileiros mas hoje dizemos antes eles que esta gente que por aqui gravita.

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