Portugal: de Novo o Centro da Espionagem

De Max Coutinho

Recordam-se de Lisboa nos anos 40 e 50? Espiões de todo o mundo encontravam-se na Capital Portuguesa para fazer o que faziam melhor: recolher informação. O mesmo já havia acontecido antes, por volta de 1554, quando os Euro-espiões gravitavam à volta de Portugal para recolher informação sobre as Actividades e Intenções da Espanha. 

De regresso a 2023: Portugal está de volta ao Mapa da Espionagem Internacional. 

Os Jornais dizem que o Irão, a Inglaterra e a China, por exemplo, estão em Portugal com o objectivo de recrutar “cérebros” portugueses. Interessante. Mas será que Portugal tem assim tão má reputação que grandes nações como a Pérsia, a ilha de de S. Jorge e os Dragões Vermelhos se achem no direito de vir e recrutar a juventude portuguesa como Activos? 

Salários baixos, falência moral, nepotismo, favoritismo, ataques ao auto-mérito, ausência de Justiça e dormir na rua contribuem para a noção de que outros podem vir a Portugal e “subornar” os nossos jovens com a vida “glamorosa” do Mundo da Espionagem…para um bem maior. Ainda que seja uma vida inglória, o ordenado é bom - quando se compara com os salários de €760 ou €860…qual o indivíduo egoísta, materialista, deslumbrado e superficial não trairia o seu país perante tal cenário? 

Não é um segredo que o Governo Português tem, no passado, aprovado leis de imigração feitas em cima do joelho de modo a combater a sua Crise Financeira. Por um lado funcionou: os imigrantes estão a financiar as pensões e subsídios dos Portugueses. Mas por outro lado também abriu os portões a toda a sorte de enxames que invadiram o seu Território Nacional: Americanos, Suecos, Espanhóis, Italianos, Alemães, Holandeses, cidadãos do Médio Oriente…

Porquê? Para que fim? Benefícios fiscais? É demasiado simplista e há outros países mais fiscalmente atrativos que a Lusitânia…Portugal não é um país com um custo de vida barato e os seus modos não se coadunam com o dos outros; e somente uma criatura com um determinado objectivo aguenta a experiência Portuguesa…”E no Easy” como diz a música.

Sigam as migalhas…o que é que 1554, os anos 40/50 e 2023 têm em comum?

Food for thought…

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