Será que toda a gente tem de se comportar como uma ovelha? Governos, agências governamentais ou a Media; todos têm andado a pensar, a falar e a agir da mesma maneira desde o 11 de Setembro. E tal triste estado das coisas conduz-nos a uma conclusão: a Al-Qaeda venceu.
A Media perdeu a sua integridade, o seu sentido de moral e tornou-se num instrumento de ódio e morte. E aqueles que entre estes “diabos” ainda queiram falar a verdade ou são bloqueados ou eliminados. Mas o que suscitou a minha atenção para esta repetição de eventos? Durante toda a semana passada, a Media Portuguesa tem-se concentrado no factos dos Brasileiros serem a maior comunidade imigrante no país, que a sua maneira de falar Português está a dominar (e.g. “ônibus” ao invés de “autocarro” e “geladeira” ao invés de “frigorífico”) e por aí adiante…
A comunidade Brasileira em Portugal tem estado em modo crescente desde os finais dos anos 80, só que a sua presença é cíclica: hoje está em alta, amanhã em baixa…hoje estão aqui, amanhã regressarão ao Brasil ou aos EUA. Em regra geral, eles não são um problema. Contudo alguém em Portugal quer que eles sejam o problema como táctica de diversão para camuflar o verdadeiro problema.
O Verdadeiro Problema
O real problema está nos aproximadamente 1 milhão de novos portugueses que não falam uma palavra de Português.
A Comunidade Brasileira é um produto português, eles são nossos, pouco ou nada temos a temer; da mesma maneira que pouco ou nada temos a temer das pessoas oriundas das ex-colónias africanas - porquê? Porque por alguma razão, que escapa à lógica, eles defendem Portugal com dentes e unhas…e no fim de contas é tudo o que interessa: a Segurança Nacional.
Constitui, sim, uma ameaça à Segurança Nacional ter quase um milhão de pessoas com passaporte Português sem saber nada da nossa língua, da nossa história, da nossa cultura e das nossas tradições - ou seja, gente que não nos vai defender quando surgir uma ameaça. A Nacionalidade é um assunto sério e não deve ser tratado de modo leviano. Os Alemães compreendem isto.
Perfil Comportamental
Há certas comunidades, todas oriundas da mesma geo-localização, que agora ocupam uma parte significativa da Sociedade Portuguesa e que apresentam o mesmo comportamento:
Abrem um número incontável de mini-mercados
Abrem um número incontável de escritórios de “consultancy”
Abrem um número incontável de restaurantes de Kebab
Abrem um número incontável de Escolas de Língua Portuguesa
Abrem um número incontável de Restaurantes de cozinha asiática-Italiana-Portuguesa
O seu sentido de ética choca com o nosso, eles acreditam que as nossas leis não se lhe aplicam, são corruptos como tudo, carecem de sentido de lealdade, e tratam de tudo com carácter temporário (i.e. nunca investem no permanente só no efémero: não compram, só arrendam; não decoram os seus escritórios, mantêm-nos exageradamente minimalistas para o caso de terem de fugir, etc). Do que é que Portugal está à espera para abordar este problema?
É que nem sequer se deve argumentar que eles sejam potenciais eleitores porque ainda que cá estejam, não falam uma palavra de português, logo, não lêem as notícias: estão completamente desconectados da realidade local, excepto de quanto têm que pagar à Segurança Social. Assim que tenham os documentos que desejam, partem do país à velocidade luz: não votarão aqui. A não ser que sejam activados para isso…
Portugal está a endurecer a sua postura em relação à imigração de um modo trapalhão e nada diligente. Está-se a olhar para a questão de modo errado porque o próprio governo está desvinculado da realidade, e esta ameaça serve uns quantos acima da “cadeia alimentar”...
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