Portugal É o Portal...De Quê? Adivinhem!


De Lenny Hannah


Sim, é verdade neste país, salvo raríssimas excepções, somos distorcidos de uma forma ou de outra: omissos, vigaristas, mentirosos, lambe botas, invejosos, maldosos, abstencionistas, racistas, inconsequentes, imorais, amorais, sem temor a Deus e desumanos. 


Tudo certo e ninguém tem de se desculpar ou explicar-se a quem quer que seja. Mas o governo diz o quê; precisamos de mais um (1) milhão e quinhentos mil mais de quê


Senhor primeiro-ministro António Costa para quê aliciar esta gente toda?


Saiba sua excelência, que a maioria deles não tem emprego neste país, mas os cofres da Segurança Social (SS) estāo abarrotar com descontos fictícios, pois os fundos são derivados de remessas enviadas pelos seus familiares através das empresas de remittance como a Ria e outras que tais.


O governo português deveria saber que mesmo nos negócios mais obscuros, a  desonestidade tem limites, caramba!


Sim, que importa que este país esteja a lavar dinheiro de máfias asiáticas e orientais; ó pá não nos diz respeito se os migrantes/imigrantes querem vir para esta terra viver em condições sub-humanas; estamo-nos nas tintas se eles aceitam trabalhar doze (12) horas por dia para os seus conterrâneos e receber apenas trezentos (300) Euros mensais; estamo-nos borrifando se o governo cria leis que estrangulem os ditos migrantes, por exemplo: 


1- para obtenção de residência em Portugal a pessoa tem de demonstrar capacidade de subsistência, ou seja, contrato de trabalho e pelo menos 12 descontos para a ISS.

2- para descontar para a ISS é necessário ter o número vulgo NISS - de outro modo é impossível; 

3- nos bons velhos tempos cada um ia à delegação da ISS na sua morada, registava-se e obtinha o NISS

4- o governo, sem pensar nas repercussões, decidiu legislar que o número fosse obtido pela entidade empregadora, resultado: nasceu e floresceu o negócio da extorsão.


O empregador que opera na legalidade obtém o NISS para os seus empregados, mas cobra cento e cinquenta (150) Euros ao beneficiário como taxa de prestação de serviço.

O empregador  desonesto não emprega sem o dito NISS, então os potenciais trabalhadores em desespero de causa entregam-se nas mãos de agentes gananciosos que cobram pelo serviço qualquer coisa entre duzentos (200) e quinhentos (500) Euros por algo que é gratuito e que é um direito de qualquer cidadão.


Quanto a mim o governo pode importar a quantidade de imigrantes que bem lhe aprouver, como essa nova estirpe que está a matar os reformados, antecipo que venhamos a ter um surplus na tesouraria da ISS que será eventualmente desviado para pagar outras coisas. Porém, negócios à parte, eu falo e escrevo 4 línguas europeias e falo três dialectos de Moçambique mas agora decidi que só falo português e não estou receptiva a nenhum estrangeiro que seja asiático, oriental ou africano. Não aturo mais este bordel que se instalou em Portugal.


Porque enquanto o governo não resolver o problema dos que cá estão, principalmente o habitacional - incluindo obviamente os portugueses; enquanto o governo abertamente não der directivas para a formação dos newcomers, eu pessoalmente estou determinada a não facilitar a vida aos migrantes. 


Por exemplo, houve um indiano e um gambiano que me confidenciaram que a vida em Portugal era difícil; retorqui dizendo "o quê que vieste cá fazer?"  A resposta de cada um foi literalmente "estou à espera de conseguir os papéis, logo que os tenha irei trabalhar noutro país e ganhar um salário condigno".


Pensei assim: andou o governo e sua camarilha a perseguir e a demonizar o chamado juiz negacionista enquanto assuntos bem mais prementes estão a germinar a olhos vistos - Portugal é o portal ….


Até para a semana.


(Imagem: Portal - Google Images)


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