Governo e os Negócios Obscuros na Imigração



Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro António Costa, venho por este meio rogar-lhe que comece a focar-se na problemática da imigração com olhos de ver. 

Hoje, é tudo tão efémero…ainda se lembra do ex-presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama? Este, vezes sem conta,  repetia "The buck stops with me", isto literalmente significa "a responsabilidade é minha" e porquê?  Porque ele era o cabeça do governo do seu país.


Mas à boa maneira de todo o esquerdista desonestamente formatado, o senhor usurpou a tribuna pública para estar em constante campanha eleitoral em vez de governar Portugal. 


Noto que bastas vezes vossência desapega-se do seu papel de chefe do governo para assumir o rol de porta-voz do Partido Socialista (PS) e chefe da oposição.


Não sei como são pensadas e elaboradas as leis da imigração no seu governo, o certo é que elas estão concatenadas para atravancar os nossos próprios interesses. Pois, ora o jogo é fazer com que os imigrantes mereçam o acolhimento neste país, daí a norma dos descontos para a Segurança Social (SS) por um período nunca inferior a 12 meses; e para que tal se verifique a condição necessária e suficiente é possuir o NIF e NISS.



NOTA BENE


Dantes, cada um dirigia-se aos Serviços e obtinha os seus próprios números; depois veio a pandemia Covid-19 e o governo regulamentou que os desgraçados arranjassem um representante fiscal (advogado ou cidadão nacional) e que a entidade empregadora requisitasse o NISS para os seus trabalhadores. 




E Assim nasceram várias formas de negócios e muitas delas feridas de ilegalidade


Agora para o obtenção do NISS, o Estado instituiu uma nova directiva acrescida duma pequena dificuldade: aparentemente havia suspeitas de conduta duvidosa por parte das empresas; por tal na atribuição do NISS, a entidade empregadora deve pagar por conta ao ISS €25+€80 correspondendo respectivamente ao Seguro e a primeira prestação à Segurança Social. 


Irá esta medida corrigir o mercado extorsionista ou foi uma maneira que o Estado viu de ter uma fatia deste bolo recheado e coberto da mais execrável ganância?


A proliferação deste tipo de negócio continuará a existir e supostamente todos beneficiam: o governo, os extorquidores e os próprios migrantes; pois dizem que os últimos perdem documentos à toa: será?


Ok...pronto! Proponho o seguinte: 


  • O Governo que se concentre na recolha de fundos para a AT e para o SNS

  • O SEF se foque na regularização do serviço e resuma desde já a atribuição da permissão de residência, que braço de investigação criminal do mesmo SEF e polícia judiciária se centralizam no porquê da invasão das esquadras de polícia para relatar perdas consideráveis de passaportes, números de NSS e NIF e vejam só até de cartões de residência.


Quanto às "vítimas e perdedoras de documentos" o governo deve emitir avisos para  esclarecê-los contra o canto da sereia, seja de encantadores nacionais ou de seus conterrâneos. 


Mas, se os migrantes imbuídos do espírito de impaciência quiserem obter a sua legalização através de agentes escroques; o governo, certamente, lavará daí as suas mãos.


Arre, chiça ...que cansativos!


Até para a semana



(Imagem: António Costa - Tiago Petinga/Lusa [Ed])

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Comentários

  1. Mas porquê esta necessidade de representante fiscal e mediadores para pedir números vitais para o funcionamento da vida pessoal de uma pessoa? Parece-me a mim que isso tenha sido criado para enriquecer a classe de advogados e solicitadores como sempre! Só que deu para o torto e gerou uma panóplia de negócios escusos...é isso, lenny?

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