Caras senhoras, o Etnias convidou-me para apresentar, semanalmente, um artigo sobre política nacional. Mas esta semana decidi que a política será no feminino, isto é, o tópico somos nós: mulheres.
Mulher é um substantivo feminino e singular. Porém, e contudo, a palavra mulher não é tão singular como diz o estudo gramatical; ela é tudo e todos.
A mulher, embora tenha sido gerada a partir da costela do homem (Adão), ela não é somente a coadjuvante, mas é antes o Começo.
Ela, por si só, seria o capítulo dos capítulos da dissertação sobre endurance, por possuir a capacidade de se reinventar anulando-se para reacender a chama dos que a rodeiam. Mesmo tendo em conta as hormonas femininas; os desequilíbrios mensais e a estrutura emocional e outras coisitas mais, a mulher continua sendo uma grandeza matemática;
Então, qual a razão do contínuo abuso contra as mulheres?
Pronto, já se sabe da velha história de que nas famílias nem tudo é explicado - de que durante o namoro é quando se comete o crime perfeito, ou seja as pessoas não se revelam de todo.
Balelas, balelas, balelas… a premissa para o acasalamento tem de ser outra: bagagem intelectual (não me refiro às licenciaturas, mestrados ou doutoramentos; são importantes mas não são imprescindíveis) - um mecanismo de medição da elasticidade e flexibilidade mental de um indivíduo.
Digamos que quando olhamos e falamos para o tal, que poderá vir a ser marido e ou companheiro, minhas meninas temos de nos interrogar se o dito cujo é ou não um desafio intelectual, se tem algo interessante para oferecer além do corriqueiro, porque - vamos combinar - qualquer idiota violento pode ser um exceptional beijoqueiro e etc…
Minhas senhoras, quando nos acasalamos com um elemento violento que nos enche de pancada a ponto de nos matar, exerce-se uma pressão inimaginável nas contas da Tesouraria Nacional, pois o resultado dos actos do meliante envolve Forças de Segurança, Bombeiros, hospitais, psicólogos, danos colaterais nas famílias e a consternação colectiva da parte de conhecidos e desconhecidos.
Vejam só como a má escolha de cônjuge influencia a política nacional.
Caras amigas fiquem bem, boa sorte na vossa busca e no vosso casamento.
Até para a semana
É um problema. Eu sinceramente não sei em quem recai a responsabilidade: se nos homens porque já não homens mas sim uns animais, ou se nas mulheres porque já não sabem o seu papel na sociedade e também viraram animais! Não sei mesmo. Só sei que temos que agradecer a De*s por ainda haver bons homens e mulheres neste planeta: são uma verdadeira benção de Adonai!!! Shavua Tov, lenny!
ResponderEliminarOlá Lenny!
ResponderEliminarAs mulheres perderam o tino ao longo das décadas, e o feminismo selvagem contribuiu muito para a decadência feminina. Agora, os homens também decaíram muito pois no passado um homem digno desse nome não desrespeitava uma mulher em público, sob pena de ser ostracizado. Hoje em dia: they don't care.
Mas gostei da conclusão: até um relacionamento tem impacto na política nacional.
Beijocas, bom trabalho e shavua tov