PM António Costa: O Povo Precisa de Capital e de Melhor Vida!

Senhor Primeiro Ministro António Costa (Premier), não sei se conhece aquela canção do Roberto Carlos que começa assim “Eu tenho tanto para lhe falar….”

Caramba Premier, não é que “me desespero a procurar alguma forma de lhe falar”; pois quero que saiba que o seu relativismo é impressionante: esteve-se nas tintas para a minha indignação (sou do Ultramar, nunca votaria PS e afins) quando assaltou o poder com a ajuda da maioria parlamentar de esquerda. Hoje, na box dos 60, gosto de fingir que esteja mais sensata, e olhando bem para a cena política, concordo com “em terra de cegos, quem tem um olho é rei...God loves the go getter”; mas veja só a ironia da política:

Uma outra maioria parlamentar, para o atormentar, aprovou um decreto "caridoso". 

Vossa excelência entrou imediatamente em pânico e exclamou (clicar no video):

Sem delongas enviou recados velados ao Presidente da República e foi ao cúmulo de interceder junto ao Tribunal Constitucional para que este de antemão chumbasse tal decreto; caso contrário, descarrilar-se-iam as contas do seu Orçamento Geral do Estado. 

Ó meu Caro, caríssimo Premier, devo dar a mão à palmatória, vossência aprendeu direitinho a manobrar as nuances do jogo político, esta é a segunda vez que exibe um jogo de cintura como nenhum político pós-25 de Abril e atrevo-me a declarar que apanhou de surpresa o seu mentor, o professor Marcelo.

Permita-me, por favor, que deixe a formalidade para trás, pois em minha opinião, o António é o autista da política portuguesa, pois exibe um distanciamento e uma frieza das malhas do sentimentalismo do jogo político: parabéns, Tony.

Bem, já todos reparámos que a sua relação com o Presidente da República está azeda mas para si “não há crise”, com certeza, porque o António é um "martela" miolos que pensou assim “Yah, é o seu segundo mandato, por norma deveria exibir as garras, mas o ego do prof. não lhe permitirá cometer nenhuma diatribe de tal; assim sendo, o show é todo meu, porque ele sabe tão bem quanto eu, que não há ninguém em Portugal que queira governar este país”.

Querido Premier (não, não mudei a casa) tem toda a razão este país está politicamente estagnado, o CDS, o PSD/PPD, a Iniciativa Liberal e mesmo o Chega são todos mais do mesmo, ou seja, são iguais ao PS e a sua ex-Geringonça: estão todos perdidos assim como falidos de ideias. Oh.... "Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e nem o Infinito" poderão salvar o povo de tanta incompetência. 

Como estou no modo temperança, pergunto mais uma vez; o António acha seriamente que agarrando-se tão obstinadamente a tal “Lei Travão” irá salvar a pátria? 

 

Pois é, o senhor decidiu dedicar a sua vida ao funcionalismo público, garantindo assim a sua vidinha através dos impostos do povo português; tudo bem, caro António; mas para que vossência e outros como tais continuem a serem pagos pelo povo, os senhores têm de fazer melhor do que andar a discutir tostões: o povo precisa de capital, o povo anseia por uma vida melhor, tê-la-á quando?

O senhor primeiro ministro vai no seu segundo mandato e desde "o assalto ao arranha céus" que venho apelando para que se revista de toda a sua fortitude testicular, indo contra tudo e todos, decretando de uma vez por todas, que o salário mínimo em Portugal seja de €1000.  Mas não, o senhor resiste, acentuando ainda mais o seu autismo com prejuízo de nunca realizar algo realmente grandioso pelo povo e pelos cofres da Fazenda Nacional. 

Ai António, ainda que de um modo duvidoso, com a sua subida ao poder ergueram-se elevadas expectativas, para se constatar que afinal a montanha pariu um ratito: quel domage…!

Olhe, sinta-se desgovernado à vontade, é lá consigo; eu contudo posso somente desejar que o povo de Portugal, por sua causa, comece a olhar para os destravados mais jovens, pois como soe dizer-se "perdido por 100 perdido por 1000".

Viva o Povo Português!

Até para a semana        

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