De Max Coutinho
As tensões estão ao rubro na fronteira do Norte de Israel: o Hezbollah e Israel têm estado a trocar disparos. A qualquer momento a situação poderá intensificar-se – como previsto. Muitos encontrarão explicações engraçadas para justificar a situação (até arranjarão maneira de culpar o Presidente Trump, como sempre) mas, sabendo o que nós sabemos, preferimos fazer boas perguntas e traçar planos para o futuro.
Lista de Questões
- A ONU está sentada entre o Líbano e Israel para servir de tampão e evitar conflitos. Sob a vigilância da ONU, o Hezbollah conseguiu construir túneis que penetraram o território israelita. O que é que a ONU está mesmo a fazer ali?
- Na semana passada, a ONU prolongou por mais um ano a sua Missão de Paz no Líbano (fazendo até algumas exigências como total acesso à linha azul). As tensões intensificaram-se durante o fim-de-semana. Se a UNIFIL não tem qualquer poder para cumprir o seu mandato: qual a relevância das Missões de Paz da ONU (que não mantêm paz alguma)?
- O Hezbollah e o governo Libanês provaram que os orgãos internacionais não estão acima da soberania. Posto isto, quando é que a ONU irá admitir a sua redundância?
- O Hezbollah (o mesmo que dizer Irão) quer acabar o que começou na Guerra de 2006: apagar Israel do mapa para que o Hamas e a Fatah possam tomar Eretz Yisrael de assalto. Qual o incentivo que Israel tem para se conter?
- Há uns anos atrás, uma carta aberta Anónima foi publicada na imprensa israelia com uma proposta interessante: o Estado Judaico ajudaria os Cristãos libaneses a livrarem-se do Hezbollah e a restaurarem o Líbano à sua glória passada (enquanto Estado Cristão) e Israel poderia manter o Sul do Líbano, que faz parte da Terra Prometida (Tribos de Asher e Naftali). Não deveria o Ocidente apoiar um Estado Cristão no Médio Oriente?
- O dedo francês está por toda a resolução que prolonga o mandato do impotente UNIFIL no Líbano. A França conhece muito bem a realidade no terreno: por isso, será que a ambição francesa no país trata-se mesmo de impedir um conflito ou parecer bem aos olhos de todos enquanto lava dinheiro do Hezbollah em Paris?
O Plano para o Futuro
O Hezbollah quer brincar. O Irão quer brincar. Os seus aliados na região querem brincar. Até a Jordânia quer brincar. Aos poucos, estamos a assistir a uma repetição de eventos: parte do Médio Oriente está a congregar contra o Estado Judaico.
Até agora, Israel tem hesitado, tem feito enormes esforços para manter o status quo, tem tentado agradar à América a toda a hora e minuto, tem tentado apaziguar a comunidade internacional, fingindo ser parte da manada; contudo, tais esforços são uma aberração para o Rei. A Grande Guerra é inevitável, ela virá queira o IDF ou não; e desta vez não há como contornar a crise. Israel será atacado de todas as frentes e todos os planos traçados pelo Estado Judaico devem apontar para uma vitória inequívoca.
Se o Presidente Trump ensinou alguma coisa ao mundo é que a linguagem endurecida é importante na diplomacia e nas trocas comerciais. Se os vossos inimigos se apercebem do mínimo de fraqueza em vocês, então serão comidos vivos; e até agora, a única coisa que impediu que Israel fosse comido vivo foi o Próprio Rei.
Quais os Planos para o Futuro?
O PM Netanyahu começa a ter a cabeça no lugar: ele anunciou que irá declarar soberania sobre as comunidades judaicas na Samaria e Judeia. Alguns elementos em Israel suspeitam do anúncio porque sugere que algumas áreas da região serão concedidas aos árabes; contudo, podemos assegurar aos nossos irmãos e irmãs que isto não acontecerá. Israel declarará soberania sobre todo o Eretz Yisrael. Não obstante, poderá somente acontecer após a guerra de 7 anos, mas eventualmente acontecerá, ב"ה.
A questão do Sul do Líbano será resolvida. O Nasrallah disse tudo: desta vez, o conflito será determinante e só existirá um resultado. A Justiça será feita para os Cristãos Libaneses (que foram forçados a deixar o seu país).
O Hamas será expulso de Gaza. Gaza voltará prós Judeus – talvez também depois da guerra de 7 anos.
A Jordânia irá devolver território Judaico e não seremos barrados do Monte Hor. Os Judeus têm direito a visitar o túmulo de Araão. Existe uma peça de informação vital para a sobrevivência da Família Hashemita; logo, a Família Real terá de tomar decisões: ou a Jordânia se torna um Estado Palestiniano Monárquico (como o Rei Hussein sempre disse que era) ou então torna-se numa República Arábe. Seria melhor não testar o Rei.
Israel tornar-se-á mais distintamente Judeu e menos ocidental. Isto é um imperativo para a sua sobrevivência, senão, o Povo Judeu arrisca-se a causar a sua própria morte – não às mãos dos nossos inimigos, mas pela Mão do Criador. Logo, o PM Netanyahu tem uma grande responsabilidade nos seus ombros: o que ele fizer daqui em diante determinará o destino dos seus irmãos e o próprio.
Conclusão
O Hezbollah, o Hamas e outros são adversários interessantes. O Hezbollah, enquanto grupo, é até mais admirável que qualquer outro grupo jihadista devido à sua organização, à sua rede e alcance – poder-se-á mesmo dizer que são um oponente respeitável, o que torna a batalha ainda mais excitante, contudo o Partido de Allah está prestes a conhecer o verdadeiro poder de Israel.
A Nação de Israel é uma sociedade complexa. Toda a gente acredita ter uma voz e influência, toda a gente acredita ser mais esperta que toda a gente etc...no entanto a Nação de Israel perdeu o Brilho e a Visão – e por causa disso, a Nação perdeu o respeito. Se Israel quiser recuperar a sua glória então tem de se virar para o Rei. Durante o Mês de Elul os Crentes fazem Teshuvah e juram fidelidade a D*us: o Estado de Israel, como um todo, tem de fazer o mesmo – deveríamos começar por limpar o Knesset dos parasitas hereges que são contra os religiosos e tradicionais.
Make Israel Great Again. #MIGA
(Imagem: Exército Israelita[Ed] - Times of Israel via Google Images)
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