Artistas e Membros da Família Real Fora da Política, Políticos NÃO são Celebridades


De Max Coutinho

Artistas, Actores, Cantores e qualquer um cuja profissão é entreter outros, ainda que tenham direito a ter uma opinião política, jamais deverão emitir uma em público – é de mau gosto. Qualquer pessoa que entre para a Família Real Britânica deverá respeitar as regras pré-existentes e jamais fazer figura de tola em público – é vulgar. É importantíssimo reverter a crise que se instalou na sociedade: qualquer um acha que tem de ter uma posição política ainda que mostrem um nível inexplicavelmente alto de ignorância no que toca ao significado da política e de como funciona. Resultado? Promiscuidade.

Os Artistas e Derivados Devem Ficar Fora da Política

As pessoas que têm um talento especial para expressar emoções e representar situações que espelhem a realidade dever-se-iam concentrar somente naquilo que fazem melhor e, acima de tudo, deveriam respeitar a sua audiência. Essas pessoas não trabalham só para audiências esquerdistas; não enriquecem somente à custa do pessoal da esquerda; por isso, sob pena de perderem tudo pelo qual trabalharam (e sofreram) tanto eles deveriam respeitar os de Direita e os eleitores independentes que também patrocinam o seu estilo de vida.

Os Grammys, os Óscares, os Emmys, os Globos de Ouro etc  costumavam ser divertidos para todos os povos do mundo. Mas hoje em dia, as pessoas perderam o interesse porque...adivinhem lá? Ninguém quer saber da opinião política dos artistas. Não é para isso que as pessoas lhes pagam. Simplesmente representem, contem a piadita, exibam-se...e shiuuu.

Os Artistas et al acusam muitas vezes a Media de invadir a sua privacidade (quando lhes convém a eles e aos seus agentes), mas depois oferecem informação privada ao público: a sua opinião política. Se realmente quiserem a sua vida fora dos holofotes então também não devem trazer partes dela para a esfera pública – é uma questão de bom senso.

Isto não quer dizer que os artistas não possam preocupar-se com causas sociais. Podem, claro; contudo, que o façam no seu tempo livre e longe das câmaras – assim é mais autêntico, de qualquer modo. 

Esta classe de animadores é usada para exibir um certo nível de glamour e sofisticação no Tapete Vermelho; é contratada para nos oferecer profundidade nos ecrãs (e muitos até são premiados por isso) mas quando abre a boca fora do palco ou do ecrã revela o seu mau gosto – o que é um total desapontamento; e desapontamento conduz a perdas financeiras.

Enquanto um artista estiver no activo, ele não se pode envolver em Política. Ponto final parágrafo.

Membros da Família Real não podem ser Vulgares

A Monarquia não deve estar inteiramente desligada da realidade do Povo mas também não deve estar imersa nos hábitos do mesmo. Os aficionados da Realeza concordarão com este pensamento. É vital que a bruma continue a rodear a Família Real – o Rei Artur vive para sempre ainda que o rasto da sua existência pareça ter desaparecido nas Brumas de Avalon.

A Família Real Britânica é um Símbolo Nacional; logo, quando alguém se junta à “Firma” ela deve obedecer às regras pré-existentes e compreender o seu novo papel na sociedade. Ela não deve impôr a sua vontade e não deve, de modo algum, tentar alterar a ordem natural das coisas. Se o seu esposo não estiver disposto a explicar-lhe que a Família Real não é um reality show mas sim um assunto sério, então cabe à Corte Sombra fazê-lo por ele.

Posto isto, há dois tópicos que a Second Lady deve evitar:

Feminismo

Feminismo é uma palavra vulgar. Hoje em dia, a maioria das tais feministas defendem o absurdo, a heresia, o homicído e a promiscuidade, ao invés de defender a integridade das mulheres. Por isso, quando a Second Lady diz algo como “sinto o pontapé embriónico de feminismo” em público e o seu gabinete permite que a imprensa dissemine informação de que ela pretende criar o 7º herdeiro ao trono na fluidez de género, há que perguntar o que é que esta mulher estará a tentar fazer: minar a Família Real Britânica por dentro?

Primeiro, aos 8 meses de gestação o bébé já não é um embrião mas sim um feto. A não ser que a Second Lady nos esteja a dizer que o seu médico descrobriu que ela está a experienciar Superfetação. Ou então ela está simplesmente a enviar uma mensagem subliminar a alguém.

Segundo, “pontapé de feminismo”: as pessoas especularam que ela estivesse a indicar o género do bébé. Se isto for verdade então temos um problema. O Protocolo Real diz que a Realeza não é encorajada a saber o género dos seus fetos e se optar por sabê-lo então deverá guardar a informação para si até ao dia do nascimento – estará a Lady a desafiar a Corte? Se ela não estava a revelar o género do feto então estava a indicar que pretende educar o filho ou filha como feminista – o que seria muito tolo da sua parte.

A Lady e o seu esposo deveriam criar os seus filhos a amar e respeitar as mulheres mas acima de tudo a Temer D*us; porque quando tememos o Senhor o feminismo torna-se redundante uma vez que começamos a amar e a respeitar os Seres Humanos independentemente do género, nível de Melanina e religião.

Política

A Second Lady só deve discutir política com o seu marido e em casa. Ela deverá refrear-se de emitir opiniões e de fazer activismo político já que esse não é o seu papel.

A Lady deverá lembrar-se que a Coroa Britânica representa toda a gente, de todas as cores políticas, não somente os indivíduos com tendências esquerdistas mais as suas tonterias.

Se a Lady queria ser política, nesse caso, deveria ter-se casado com um político ou então ter concorrido para um cargo público. Mas em vez disso, decidiu casar com uma família apolítica e, logo, deverá desempenhar o papel com fidelidade. 

Promiscuidade Política

Um Político não é uma celebridade; logo, não se deve comportar como tal.

Os Políticos devem ponderar cuidadosamente acerca da sua utilização das Redes Sociais e pesar as suas palavras antes de teclarem qualquer comentário em tais plataformas com a mesma disciplina com que medem as palavras diante das câmaras. Primeira regra: fiquem-se pelos assuntos políticos e evitem postar fotos vossas a socializar com os ricos e famosos.

Se a Modéstia é importante na vida privada, na política a Modesta é ainda mais vital – evita muitos trabalhados. 

Os Líderes Políticos, os Chefes de Estado e Monarcas jamais deveriam ser um pesadelo para as Forças de Segurança:

  • Não dar beijinhos ao público
  • Não tirar selfies com o público
  • Não abraçar o público
  • Não comer tudo o que o público vos dê
  • Não dar autógrafos
  • Não se aproximar demasiadamente do público
  • Não colocar toda a gente em perigo.

Um Chefe de Estado é um símbolo nacional e propriedade do Estado: ele não tem vontade própria, desejos ou caprichos. E cabe às Forças de Segurança explicar isto ao Líder, ainda que ele tenha sido o seu Professor de Direito na Universidade.

Exempli Gratia: o Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, abusa do seu estatuto para levar as pessoas a fazer o que quer, quando quer e da forma que ele quer. Beija todos, tira selfies com qualquer um e abraça gente. O Presidente Marcelo é um completo pesadelo para os guarda-costas dele...



Os Políticos não são celebridades e ainda que não tenham que se desligar da realidade das pessoas, também não devem nutrir uma proximidade extrema. É saudável permitir que uma certa bruma os rodeie para ensinar ao povo o significado de Autoridade e o Respeito da mesma.

A Política não é um circo: talvez tenha chegado a hora de começar a subtrair os bobos e os wannabees da Arena Política? É tempo de se falar a sério de novo. 

(Imagem: Rainha Anne de Inglaterra, Escócia e Irlanda via Wikimedia)

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Comentários

  1. Concordo que o presidente marcelo expõe-se ao perigo, mas então para que servem os guarda costas do homem?

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