Violência Doméstica e Isabel Moreira: o Problema é a Lei...!


De Lenny Hannah

Quando é que se sabe que uma criança irá ser sociopata, psicopata e assassina? Exactamente quando trucida os bonecos e, logo, intensifica o mal em si decapitando os animais de estimação. Quando é que se sabe que uma criança irá ser uma fraude? Precisamente quando levanta o seu primeiro falso testemunho e, logo, agrava o seu mau carácter tornando-se um mentiroso compulsivo. Quando é que se sabe que um político é patego? Quando por pacovice gravita na inconsistência e incongruência.

Isabel Moreira, a deputada esquerdista “independente” pelo Partido Socialista, é uma dessas obtusas que nos fazem franzir o sobrolho. Esta flausina é cheia de bizarrices:

  • É contra a publicação pela polícia duma listagem com os nomes dos pedófilos porque se estaria a violar os direitos humanos dessa escória – as crianças que permanecerão física e intelectualmente estigmatizadas e espiritualmente mutiladas terão que ter paciência
  • Ela é tão pró-gay (que à fina força, quer levar as pessoas a acreditarem que a homosexualidade é a norma) que causou uma comoção desproporcionada quando o Dr. Gentil Martins, um médico de reputação e grandeza de carácter inquestionáveis, se manifestou contra a nova coqueluche: o movimento LGBTQ
  • Devido ao aumento da violência doméstica, a mulherzinha disparou o seguinte “o problema da violência doméstica não é a lei, mas o facto dos homens considerarem que a mulher é propriedade sua e as mulheres também acharem que o são”.

Isabel, Isabel...eu sempre desconfiei que você fosse portadora dum enorme déficite de sofisticação intelectual. Você é infelizmente uma simplória – sei que pareço uma doida emotiva, creia-me nada tenho contra si pessoalmente, é somente uma análise aos seus dizeres – pois, a partir do seu juízo eu poderia apresentar-lhe mil e uma razões para lhe provar que é precisamente a lei o maior empecilho à redução drástica do mal que grassa nas famílias portuguesas. Porém, vou mencionar algumas razões para demonstrar o absurdo das suas palavras:

  • "Entre marido e mulher não se meta a colher" moto extremamente enraízado na cultura portuguesa, logo a lei é nula e sem efeito porque o agente que recebe a queixa da vítima finge que está a tomar nota e não faz seguir a ocorrência porque na sua cabeça diz “ah, logo já estará aos beijos e abraços com o marido” 
  • Quando a vítima está em sofrimento, e pede ajuda a um amigo, este em vez de se indignar e agir como homem para com o abusador, tenta uma abordagem racional com um estúpido e nem sequer chama a polícia para pelo menos admoestar o maridinho aborrecidito com o comportamento da “gaja” que passa a vida a irritá-lo, pois passa mais tempo em frente às redes sociais e apresenta-lhe “pisas” trazidas por “gajos da Telepisa” em vez de apresentar umas papas de sarrabulho e uns rojões à moda da sua santa mãezinha. 
  • Em Portugal existe a lei contra a tortura e no entanto o abusador tortura mulher e filhos; e até o bichinho de estimação sente a tensão latente. A famíla vive num pavor endógeno por saber que o carrasco está quase a chegar a casa para amedrontar os restantes e para dar tareias de morte à mãe, sem que ninguém faça nada. 
  • Salvo raras excepções, os homens portugueses (polícias, advogados, juízes e o comum dos comuns) além de vis são o mal encarnado porque todos já desrespeitaram as suas esposas em frente dos filhos, já lhes deram uns encontrões; já lhes ofertaram uns tabefes na cara, batem-lhes e finalmente matam-nas por dá cá aquela palha. 
  • Sim, Isabel, a lei está lá mas não serve de nada porque os agentes da lei, no seu conjunto, mesmo sem Seguro destroem a sua “propriedade” e impunemente assistem as cinzas a serem levadas pelo vento e não há quem as chore porque uns dirão "porquê que ficou", "porquê que não foi à polícia?", a família dirá “nunca disse nada” e os filhos imunes à dor - não a chorarão e provavelmente no futuro farão o mesmo que o paizinho. 

Isabel, jurista da matchimba, para que sejas levada a sério propõe no Hemiciclo de São Bento a criação de tribunais específicos só para lidar com a violência doméstica. A lei deve ser revista, mais precisa e sem direito a interpretação, ou seja, em caso de violência doméstica o(a) prevaricador(a) deverá ser imediatamente encarcerado(a) e aguardará julgamento na cadeia (para evitar mutilações e mortes enquanto corre o processo). Após o julgamento, não será posto em liberdade com pena suspensa, aquele decorreu somente para que a sua sentença seja um acto público; o tempo de prisão deverá no minímo ser de três anos efectivos sem direito a liberdade condicional. Isabéu, bichinha, acha-se capaz de reunir consensos e fazer aprovar este decreto de lei para que finalmente o flagelo de centenas de famílias seja redimido?

Donde estou ficarei à espera do seu feedback, e as mulheres e homens vítimas de violência doméstica ficarão gratos - estejam onde estiverem em Portugal.

Até para a semana

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Comentários

  1. A violência doméstica é um problema mundial. O que é preciso saber é se sempre existiu nestes níveis ou se começou depois da tal emancipação da mulher!

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    1. Olá, Anónimo!
      Embora não tão exposto, sempre houve violência doméstica; nada tem a ver com a tão propalada emancipação da mulher: as femenistas coitadas, também passam as passas do Algarve às mãos dos seus companheiros. Mas, naquele tempo, antes da esquerda inventar leis sem fundamento, os problemas da violência doméstica eram resolvidos pelos familiares homens da vítima: eles tratavam do meliante.
      Na minha família e no meu circulo se alguém se quer armar em macho-man ou garina estúpida a ponto de desrespeitar as crianças: nós tratámos do assunto. Propusemo-nos a tomar o assunto em mãos, quando aconselhámos a uma vítima de violência doméstica feroz que se dirigisse à polícia: entre lágimas e soluços disse "não confio mais na bófia"

      Bom, cumprimentos e muito agradecida pela visita ao nosso sítio.

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  2. Olá Lenny,

    Na minha opinião há que combater este flagelo a vários níveis: a nível da lei, a nível da educação e a nível de valores. Por exemplo, os pais devem incentivar os rapazes a serem homens de honra (sim, é preciso trazer certos valores de volta à sociedade) ao mesmo tempo que se incentiva as meninas a aprender a auto-defesa. De que vale por a menina no ballet se mais tarde esse ballet pouco ou nada fará por ela quando for atacado por um sub-humano?

    O unknown faz uma pergunta extremamente pertinente: qual a génese disto tudo? Sempre foi assim ou o fenómeno tem vindo a intensificar-se? E se sim, o que fazer quanto a isso, como acabar com o problema?

    Não tenho paciência para boçais (seja homem ou mulher) e não gosto de aplicar violência física, por isso há que encontrar soluções para dar lições a estes animais que gostam de torturar outros.

    Bom trabalho, Lenny! E...a imagem é perfeita lol.

    Beijocas

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    1. Olá, Max!
      A família é a solução para todos os males. As mulheres não devem permitir que os seus maridos/companheiros as isolem da sua família; hás merdosas mas no seu seio há sempre um irmão, primo ou um tio disposto a socorrer uma mulher em apuros. Se não tiver família, há situações dessas, a pessoa deve buscar ajuda nos amigos, portanto: as mulheres devem dizer não ao isolamento.

      Beijocas e kanimambo! Góstasti foi?

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  3. Cara amiga, acho bem que se envie todos esses animais para a prisão sem perdão! Não há justificação possível para bater numa mulher: não interessa se ela nos irrita com a sua arrogância e nariz no ar por ter tirado um cursito de trazer por casa e por ganhar mais que o homem. Os homens têm de aprender a dominar-se, o auto-domínio é o que faz de nós homens e não uns animais, não acha? Um abraço, JP

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    1. Olá, João Pedro!
      Vou contar-lhe um episódio que se passou num tribunal de família em Maputo:
      a Juíza perguntou ao marido "porque razão bateu desta maneira a sua esposa?"
      resposta "queria ver como era bater numa doutora"; a juíza que é bem sobrinha da sua tia em vez de lhe dar o tempo estipulado pela lei em violência domèstica, deu-lhe voz de prisão e condenou-o à dez anos de cadeia sem direito a liberdade condicional.
      Tire as suas conclusões ao comparar o sistema judicial da Metrópole com a coragem duma juíza moçambicana que por acaso estudou em Lisboa.

      Um cursito; e? Por favor, não me mate!

      Aquele Abraço, mon chér

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  4. Eu concordo que o problema seja tanto da lei como da cultura portuguesa que ainda vê com bons olhos o desrespeito pelas mulheres. Uma amiga minha disse-me que um colega nosso de liceu gritou com a namorada e chamou-lhe um nome muito feio no recreio, à frente de todos, e ninguém disse coisa alguma. E ninguém defendeu a moça. A sorte dele foi eu ter mudado de liceu nesse ano...

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    1. Olá, CCG!
      Gosto muito desses cobardolas, que fazem a iniciação ao abuso ainda no liceu.
      Se eu estivesse por lá, ter-lhe-ia mandado um gancho na queixada.

      Beijocas, bella mia!

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  5. Olá meus amores!!!! Olhem, um homem que experimente levantar-me a mão: leva um chute na "sopa macho" que nem sabe donde veio! Mas mesmo que eu não me pudesse defender, people, os meus irmãos acabariam com a raça do filho da mãe!!!
    Lenny, yah, eu também acho que a família tem um papel importante a desempenhar no combate a este cancro da sociedade! E a Isabel Moreira, como sempre, está errada: o problema TAMBÉM está na lei!

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    1. Hey, hey, hey...
      Menina!!!! Amo la famiglia.... e além do mais esses animais também dormem; não é verdade?
      Um dia chamei parva a minha neta; a miúda ficou a olhar para mim e eu perguntei "sabes o que é parva?" respondeu-me "é pequenina", pronto: a Isabel Moreira é uma pequenina.

      Beijocas, mon amour!

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