Serviço Nacional Obrigatório Para Combater a Indolência e Futilidade Jovem


Todos os países deveriam reestabelecer o Serviço Nacional Obrigatório. Fazê-lo iria resolver problemas de níveis variados, problemas que afligem a nossa sociedade, principalmente devido a políticas de carácter socialista que arruinaram a ordem natural das coisas. França anunciou que os indivíduos de 16 anos terão que cumprir o Serviço Nacional; Portugal está a pensar fazer o mesmo e Israel ainda está a lutar para alistar a comunidade Haredi.

O Problema: Indolência e Futilidade

A Juventude de hoje é fútil e acha que tem mais direitos do que deveres, independentemente da sua classe social – o que é um notável legado socialista. Os jovens acreditam que os seus pais têm a obrigação de os sustentar até decidirem que estão prontos para encontrar um trabalho – hoje em dia, a população jovem (os tais Millennials, ou Geração Y) só querem fazer aquilo que gostam; isto é, não se vêem a trabalhar em algo até encontrarem o seu emprego de sonho; nada disso, eles acreditam em ficar sentados em casa (ou num café qualquer) a dedilhar nos seus smartphones ou nos Tablets, a comunicar nas redes sociais o dia todo até que a oportunidade dos seus sonhos se apresente.

Este nível de futilidade é tão grande entre os nossos jovens que a sua noção de defesa de uma causa é receber dinheiro de uma ONG e Fundações para criar o caos nas reuniões do G7/20 e lutar contra tudo o que for contrário à sua visão deturpada do mundo. Vazios de valores e princípios, os Millennials não passam de meretrizes políticas – que trabalham para quem pagar mais, sem olhar às consequências dos seus actos. Estas criaturas são o modelo da Impotência Intelectual e os marionetas da Esquerda Obsolescente.

À juventude falta-lhes uma causa. Não lhe foi ensinado o conceito de servir a pátria, de patriotismo, Valores Familiares, responsabilidade, as maravilhas de ter um emprego. 

Estes jovens fazem com que eu sinta ainda mais orgulho de fazer parte da Geração X – uma geração conhecido por ser feliz, activa, empreendedora e com um sentido de propósito. Em Portugal, chamavam-nos a Geração Rasca...vejam lá. Mas antes ser da Geração Rasca do que da Geração Baixa (Millennials), ainda que curiosamente tenham sido os baby-boomers e os Xs socialistas que tenham criado os Baixa.

Agora, os Ys e os Xs estão a dar à luz à Geração Z (nascidos depois de 1998 e pelos anos 2000s a dentro): iremos cometer os mesmos erros? Os primeiros Zs têm agora 20 anos. Irá a sociedade permitir que estejam prá aí sem fazer coisa alguma?

A Solução: Serviços Militares e Civis

Graças a D*us, o Estado Judaico tem a política de conscrição desde o estabelecimento do Estado de Israel; querendo isto dizer que a juventude israelita não tem tempo para ser “estúpida”. Também significa que são mais maduros, mais equilibrados, com mais conhecimento, mais empenhados nos desígnios do seu país. Têm um propósito – não obstante as suas tendências políticas. Também são mais felizes, mais criativos e mais empreendedores. Não se vê a juventude israelita a quebrar janelas e a queimar carros por dá cá aquela palha; não os vemos sentados a brincar com os seus smartphones todo o dia, apáticos; não, eles brincam mas é com outros miúdos, convivem com os seus amigos e vizinhos; têm relacionamentos normais.

O Presidente Macron – que a propósito ganhou o meu respeito quando pôs um miúdo de 18 anos no seu lugar e lhe deu uma lição de civismo – decidiu que os adolescentes de 16 anos cumprirão o Serviço Nacional. Isto é bom porque se os pais estão demasiado cegos pela ideologia (ou egocentrismo) para educar os seus filhos como deve de ser, então o Estado precisa de intervir e ensinar-lhes o que é a Lei e Ordem.

O PM António Costa e o Ministro da Defesa José Azeredo Lopes também tiveram a ideia de trazer de volta a Conscrição Nacional (NB: Portugal costumava ter o serviço militar obrigatório até 1996-97, mas o então PM António Guterres [o actual secretário geral da ONU] riscou a obrigatoriedade, atirando com a juventude portuguesa para o abismo da Indolência e da Falência Moral). Espero sinceramente que tenham tempo de implementar a medida – já que será a melhor política deste governo – mas talvez tenham que esperar até ao segundo mandato, se conseguirem obter uma maioria no Parlamento já que o Bloco de Esquerda (partido da extrema-esquerda, composto por Millennials)  jamais estará de acordo com a decisão.

Serviço Militar

A experiência militar pode ter um impacto positivo na vida dos jovens. Muitos poderão não gostar mas não se pode negar os efeitos positivos da vida militar na sua vida:

  • Patriotismo
  • Sentido de dever
  • Unidade
  • Fraternidade
  • Hierarquia
  • Respeito pelos seus superiores (i.e. respeito pela autoridade)
  • Capacidade para tomar decisões rapidamente
  • Lei e ordem
  • Dor e frustação (instrumentos de crescimento vitais)
  • Engolir o orgulho, deixar de lado o seu egoísmo em prol do bem da Unidade
  • Ver o Big Picture.

O Serviço Militar transmitirá aos Jovens estes instrumentos cruciais para enfrentar a vida. E quando terminarem o seu Serviço Nacional, estarão aptos a fazer o que quiserem. Estarão preparados. Estarão prontos, dispostos e capazes. Semper Fi.

Os Millennials, de uma maneira geral, não são Semper Fi; nem sequer sabem o significado da expressão. Não estão preparados, nem dispostos nem capazes de fazer o que há a fazer para proteger os nossos países e defender as nossas tradições, cultura e identidade nacional. Posto isto, o Presidente Emmanuel Macron e o PM Costa estão correctíssimos: e têm agora a oportunidade de reverter o problema gravíssimo que outros líderes políticos criaram. Os políticos do passado provavelmente tinham boas intenções quando decidiram ter pena da nossa Juventude e poupá-los do serviço militar “cruel e fascista”, mas tudo o que fizeram foi provar que o velho ditado está certíssimo:

De boas intenções está o Inferno Cheio.  

Concedamos aos nossos jovens instrumentos para se defenderem (em caso de ameaças como o Terrorismo), ensinemo-lhes situational awareness e transmitamo-lhes o poder da resiliência. Não há maior Causa que a defesa do nosso País e a garantia da nossa Segurança Nacional, ao mesmo tempo que se adquire disciplina – devemo-lo às novas gerações.

Serviço Nacional Civil

Se após as três semanas de recruta obrigatória (para aquisição de disciplina básica), um indivíduo decidir que não tem jeito para a vida militar (ou se, De*s nos livre, a sua saúde for um obstáculo), então ele deverá ter a opção de fazer voluntariado junto da Comunidade da Terceira Idade (conversar com e/ou ler para os idosos), das Crianças e dos Doentes (oferecer assist~encia nos Hospitais).

Há vida para além das redes sociais e da tecnologia

As sociedades, em particular, sofrem de um problema demográfico: as pessoas não estão a fazer filhos. Há razões várias para o fenómeno (e.g. egoísmo, vaidade, hedonismo) mas há estudo que nos mostram alguns prós e contras da tecnologia e das redes sociais:

Prós: menos gravidezes na adolescência, menos doenças sexualmente transmissíveis entre os adolescentes.
Contras: menos interacção física com outros humanos (tudo é feito por detrás de um ecrã de computador), menos intimidade, relacionamentos de pouca qualidade (já que as redes sociais, nos adultos, promovem encontros fortuitos, relações sexuais sem compromissos), falta de eloquência (as redes sociais promovem o assassinato da qualquer língua), promoção de sociopatia, megalomania, mentiras compulsivas e ilusão (um sentido distorcido da realidade).

Não estamos a dizer que os jovens devam parar de usar Tecnologia de vez (isso não faria sentido) mas apoiamos cortar o número de horas despendidos nela, e nas redes sociais, para se passar mais tempo a fazer algo com significado e satisfação pessoal.

O Caso Israelita: Recruta da Comunidade Haredi

O DS defende a conscrição na Comunidade Haredi em Israel – desde que o IDF respeite as suas necessidades religiosas. Fazêmo-lo porque consideramos imperativo que todo o Judeu sirva no Estado Judaico. É verdade que Hashem separou uma Tribo para O servir e aprender constantemente as Suas Leis de modo a poderem ensinar o Povo Judeu; mas também é verdade que o Torah nos mostra que até Moisés e Josué (Sumo Sacerdotes) lutaram nas Guerras para lançar fora as Nações da Terra que Hashem Prometeu a Abraão, Isaac e Jacob.

Pergunto aos Haredim: o Plano está completo? Não, não está. Por isso, precisamos de todos nas fileiras. Para além do mais, precisamos que os Estudantes do Torah abençoem a Guerra de todas as Guerras porque Hashem está prestes a Entregar a Terra Prometida nas nossas Mãos. Se os Haredim não estiverem no IDF para o fazer, quem o fará: os Seculares? Os ateus?

E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Aarão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. - Êxodo 17:10-11

Nós precisamos dos Haredim.

Conclusão

É importante dar à juventude um sentido de dever, para que não se percam em comportamentos fúteis – que eventualmente atirarão com eles para toda a sorte de problemas como a deliquência, abuso de substâncias (droga e alcóol), depressão, pensamentos suicidas etc. É também importante fazer com que se entenda que todos temos de carregar a nossa porção do fardo nacional. Sem isenções. Logo, todos terão de cumprir o seu Serviço Nacional – seja militar ou civil.

Há um assunto que não foi mencionado, mas que será rapidamente abordado agora: deveria este serviço nacional ser compensado? Sim. Mas claro que os que servem nas Forças Militares deverão receber mais devido aos riscos envolvidos e à quantidade de tempo e esforço físico investidos no serviço. Quanto deveriam receber? €1.500 (pelo serviço Militar) e €1.200 (pelo serviço Civil) sem isenção fiscal (pagando um imposto de 10%) – conseguem visualizar os benefícios compostos desta política? As mentes inteligentes conseguem (mais rendimento para os cofres do Estado; mais consumo; mais nascimentos a longo prazo; mais estabilidade social; mais lei e ordem etc).

A Juventude precisa de aprender que o único benefício a que têm direito é a contribuir para a sociedade de um modo positivo – não a desperdiçar uma vida inteira a Facebookar/Twittar/Snapchattar/Whatsappar...

(Imagem: Soldados do IDF - Google Imagens)

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