No Domingo passado, na rubrica Global da TVI, o ex-ministro Paulo Portas (PP) pôs em causa os críticos que se opõem à indiferença de Portugal quanto às excentricidades perpetradas pela ex-colónia portuguesa, situada na costa ocidental de África, chegando mesmo a ironizar acerca da "licenciatura em virtude" dos contra.
Segundo o dicionário Priberam, Virtude é disposição constante do espírito que nos induz a exercer o bem e evitar o mal. Ora, eu recuso-me a ser seguidora, questiono tudo e todos porque sou um ser pensante e sendo a Virtude o Valor da minha predilecção, não pactuo com a velha maneira de pensar nem de exercer diplomacia. Portanto quando vejo que um país como Angola - por pura tacanhez mental dos seus dirigentes - está a resvalar para o incompreensível (ser francês, belga, inglês e nhónhós que tais) sem permissão da alma daquele país, eu grito:
“Angola, bonne voyage, good riddance; bonne chance, good luck!”.
Quando se trata da ex-colónia Angola, Paulo Portas nunca responde directamente às perguntas, e invariavelmente vem com a questão económica:
“Há muitos portugueses em Angola, há milhares de empresas portuguesas a trabalhar no mercado Angolano”.
Ora, esta premissa é só benéfica para os portugueses? Os angolanos não ganham nada com este intercâmbio? Se eles não obtêm lucro nenhum, acho bem que os angolanos procurem outras avenidas, porém como professo o judaísmo sou sempre obrigada a prevenir outrém: os franceses, os belgas e os ingleses não vos deixarão ficar a dever; na primeira infracção por eles considerada abuso de confiança Angola saberá com quantos paus se faz uma canoa.
Diz ainda Paulo Portas:
“Angola está entre os 10 primeiros países para quem Portugal exporta, já foi 4º, isto são interesses sérios”
Esta frase ou quer dizer que Portugal está a perder importância e influência em Angola; ou significa que os exportadores portugueses estão a procurar outros mercados mais seguros e confiáveis! Quanto aos portugueses que estão nas paragens do reino do Congo espero que saibam que têm um país chamado portugal e que podem regressar sempre que estejam em apuros.
Ah je me suis dit: e os angolanos que estão em Portugal? E as muitas casas deles que se encontram fechadas em Portugal? E aqueles contratos de exclusividade que certas empresas angolanas mantêm com as empresas portuguesas?
Não estou a dizer nada, só estou a perguntar!
Paulo Portas disse ainda na TVI:
“Em globalização, todo o espaço que se deixa vazio é ocupado por outros. Assumir que a posição que Portugal tem em Angola, em geral em África..." (nota do autor: Espanha, Alemanha, França e Inglaterra aparentemente estão à coca)
Ironicamente:
- Moçambique é also a bit British...well so far só se ganhou viagens facilitadas para os dirigentes porque o povo está sendo chacinado exactamente por elementos extremistas (soldados do Islão) que foram colonizados pelos Brits
- A República Centro Africana está a ferro e fogo e os franceses numa tentativa patética de apaziguar cristãos e muçulmanos deu mais poder aos bandidos muçulmanos do Seleka, e os soldados franceses aproveitaram a violar as criancinhas cristãs (c’est dure, n’est-ce pas Mrs. Lourençô?)
- As colónias espanholas na América latina estão a ferro e fogo (Nicarágua à beira de uma guerra civil)
- Ouvi dizer que a Guiné Equatorial, em tempos colónia espanhola, agora aderiu à CPLP
- Nigéria e Quénia também pertencentes à Commonwealth estão assoladas por violência islamista
- A República Popular do Congo (a jóia do Império Belga) está a soldo de criminosos islamistas do ADF
- A Alemanha teve uma base no Congo e largou aquele país como se de uma batata quente se tratasse aos primeiros sinais de ébola - já naquele tempo.
Bom, les histoires d’amour finissent mal en génerale, portanto Portugal não se deve ralar com este tantrum/crise de colère do senhor angolano que se seguiu ao presidente José Eduardo dos Santos.
“A natureza tem horror ao vazio”
Não Paulo Portas, a natureza é um grande vazio: o buraco negro, o triângulo das bermudas, o próprio homem experimenta a sensação de vazio muitas vezes na sua existência. Quem tem o horror ao vazio é o homem que transforma a quietude do vazio num tornado; senão vejamos:
- A Angelita Merkel pagou ao facínora, e inventor de golpes de estado, Erdogan da Túrquia para conter os seus irmãos vindos do Médio-Oriente e agora ele diz que vai haver uma guerra entre a Cruz e o Crescente – vai ele soltar os retidos na Turquia em direcção às Balcãs? – gostaria de ver isto
- Depois os ilegais começaram a entrar pelo Mediterrâneo Central. A Itália pagou aos bandidos na Líbia para conterem os negros por lá, e de caminho as ditas milícias líbias criaram um mercado de escravos e debaixo do olhar de toda a gente os negros são vendidos e comprados como se fossem pittas
- Por fim, os ilegais arranjaram outra fronteira Marrocos-Espanha. Pronto, os socialistas do reino da rainha socialista, botocada e malcriada Letizia Ortiz (e mulher de Filipe VI) aceitaram os pobres colorins – sinto que vai sobrar para Portugal. Enfim, a maltita do Islão vai conseguir o seu intento que é recolonizar esta porra toda. Mas graças a Adonai, tenho 60 anos por isso não contem comigo para ser ‘um dum Kassamo ou duma Zainabo.
Até para a Semana
(Imagem: Logo do Programa Global[Ed] - Google imagens)
Mas quem é que quer saber do que este homem tem a dizer? Tá-se mesmo a ver que ele os angolanos estão de conluio!!
ResponderEliminarOlá, Anónimo!
EliminarParece, não é? Ou então a bem da "economia portuguesa" he's bound to silence ;)
Cumprimentos
Eu acho suspeito, e já não é de hoje, o comportamento de Paulo Portas. Não nos podemos esquecer que ele também faz parte do ring do BES, logo ele também provavelmente estará metido até ao pescoço nas lavangens de dinheiro com os angolanos! Quando ele era ministro, sabia que os angolanos entravam no país com montantes de dinheiro muito superiores ao que a lei permite? Mas os portugueses se quiserem fazer compras em dinheiro vivo, ou terem o dinheirito em casa são logo penalizados por tudo e mais alguma coisa!! Pensei que Paulo Portas e outros devessem defender Portugal, e os portugueses, não Angola e os angolanos! Estranho...
ResponderEliminarOlá, Cêcê!
Eliminarnão sei se ele está dans le coup, mas suspeito que saiba qualquer coisa, porém não tenho provas. Yah, isso é verdade, os angolanos sempre se passearam com montantes legalmente interditos. Se calhar devessemos todos adquirir também a nacionalidade angolana e assim poderíamos ser uns fora de lei inconsequentes.. heeheehee. Que queres que diga e pense? Ó pá valores mais reles conseguiram penetrar na política portuguesa e dar cartas.
Beijocas
Olá Lenny,
ResponderEliminarDeveria ser proibido os ex-dirigentes de governos trabalharem na televisão a comentar política porque levanta muitas questões: estão ali para justificarem o seu trabalho, no governo? Estão ali a defender certas acções enquanto ministros? Estão ali a preparar o seu futuro político? Estão ali a fazer marketing de si mesmos?
Estarão ali para nos mostrar que não conseguem desligar-se da sua hipocrisia (adquirida enquanto no poder)? I don't know...
É definitivamente estranha a reacção de Paulo Portas a todas-as-coisas angolanas: que mensagem é que ele está a enviar, e a quem?
Basicamente está-nos a dizer que se pode ir a Portugal cometer crimes de toda a sorte, que as convenções (que podem ser quebradas btw, já que pacta non sunt servanta) nos obrigam a aturar tudo de estrangeiros. Daqui a pouco temos a família corrupta da Guiné Equatorial a fazer o mesmo em solo português...ora essa!
Muito suspeito.
Bom trabalho, Lenny. E obrigada por teres paciência para veres estes programas do canal Kitsch.
Beijocas.
Olá, Max!
EliminarTalvez esteja a preparar o seu futuro político, logo está ali para se promover.
Está a sossegar os seus ex-colegas do BES.
É tudo tão promíscuo. Bom se os guinenses ou quem quer que seja dessas bandas africanas vier defecar nos nossos quintais: juro que vou liderar uma revolução em Portugal.
beijocas
Perdoem-me mas que interesse sério é este em que temos de nos rebaixar às ex-colónias, brasil e angola, só porque alguns iluminados como o sr paulo portas acha que sim? Mas então vamos agora sacrificar o orgulho nacional por uns tostões? E não podemos ganhar esses tostões na América ou noutro país qualquer? Deus me perdoe mas eu não acho digno estarmos colados a essa gente que me dizem que vêm buscar milhões aqui a fundo perdido, eu não sei porque não conheço nenhum, graças ao nosso bom Deus!
ResponderEliminarOlá, Mary Jo!
EliminarOs políticos rebaixam-se aos seus homólogos brasileiros e africanos porque o dinheiro é doce. Não existe orgulho nacional, porque se os portugueses tivessem a noção de nação e o conceito de orgulho: este país já teria acordado.
Podemos ganhar dinero em qualquer parte do mundo, devido a excelência do português na arte do trabalho e da comunicação.
Enfim, vamos esperar para ver como se sai deste labirinto.
Ciao, minha cara!
Costumava votar no Paulo Portas mas depois daquela birra que ele fez com o PM Passos Coelho para ser Vice-PM, fiquei desapontada porque achava-o mais inteligente, mais frio e calculista; mas afinal é somente mais uma criatura na manada.
ResponderEliminarDiscordo em absoluto da sua posição em relação a Angola-Portugal: o facto de termos muitos portugueses a trabalhar em solo angolano, não quer de todo dizer que fechemos os olhos aos crimes que as elites angolanas cometam em Portugal; pelo contrário.
Portugal enfraqueceu-se perante a comunidade internacional com toda esta história do Manuel Vicente - onde é que já se viu um ex-império submeter-se à ex-colónia? Algum dia o país de Sua Majestade submeter-se-ia à Nigeria? Por isso, não compreendo a falta de patriotismo de Paulo Portas.
Ele gosta muito de falar do vazio, do vácuo, e do populismo. Pois serei demagoga e direi, que a haver um vazio, que este seja preenchido pelo Povo (populismo = Demokratia) - e tenho a certeza que este saberia bem o que fazer à 'elite' angolana.
Shabbat Shalom!
Olá, CCG!
EliminarPaulo Portas está simultaneamente ao serviço da Intrenacional Socialista e do clube Bilderberg; capice?
Beijocas
Xii, coitado! Mas porquê ele só defende relações com Angola e não com Moçambique? Nós também temos tugas aqui e até gostamos mais deles que os angolanos!! Txo, não percebo nada, mana! Ou se calhar até percebo maningue por demais...
ResponderEliminarOlá, Carlitos!
EliminarOs Moçambicanos não são adeptos do lobbying. Hey, protejam bem os tugas que por aí andam, os angolanos da pesada estão a invadir Moçambique como testas de ferro de gente escusa e não se pode permitir que os portugueses aí instalados sejam um dano colateral; está a compreender?
Percebes muito bem....
Aquele abraço, resistente de Moza!
Nunca gostei deste esquisito.
ResponderEliminarOlá, Anónimo!
EliminarO senhor, lá sabe...
Cumprimentos