Paz Coreana, Reformas da Zona-Euro e Censura nas Democracias Liberais


Senhoras e Senhores, façam o favor de se sentarem porque o espectáculo está prestes a começar: graças ao Presidente Trump, as Coreias do Norte e do Sul estão a dar sinais de uma interacção mais pacífica; a Europa está a dar os seus passos finais em direcção ao seu declínio; e, por fim, a Media Convencional e as Empresas de Redes Sociais estão a mostrar que a Censura está bem viva nas Democracias Liberais.

O Presidente Trump e o ‘Progresso’ da Coreia

O Presidente Trump é um bom exemplo de que tudo o que um país precisa é de um bom negociador no comando. Há dois conceitos que precisam de ser compreendidos por qualquer pessoa que queira ser bem sucedida no Governo:

  1. Política de Família: se se souber gerir uma família, sabe-se gerir pessoas. Se se souber gerir pessoas, sabe-se gerir um lar. Se se souber gerir um lar com sucesso, então saber-se-à gerir um país. 
  2. Política Empresarial: se se conhecer os meandros do universo Empresarial então saber-se-á navegar em qualquer universo, porque em Business ensinam-nos que se pode gerir qualquer coisa desde que se aprenda a génese da companhia, a sua missão, o produto vendido/produzido pela marca; desde que se aprenda acerca dos fornecedores (para manter a relação saudável com eles) e desde que saiba tudo da concorrência (para vencê-los no seu próprio jogo). 

Qualquer pessoa que seja proficiente nestas duas formas de Política estará melhor posicionada para navegar no Rio do Governo. Donald Trump é o Capo da sua Família e é um homem de negócios de sucesso; por isso quando ele enviou a notificação à China no que toca às Tarifas, ele matou dois coelhos com uma pedra só: protegeu os interesses do seu País e exerceu pressão suficiente sobre a China para empurrar Kim Jong-Un para as negociações com o seu homólogo sul coreano (Moon Jae-In).

Kim Jong-Un e Moon Jae-In assinaram um documento, na passada sexta-feira, onde se comprometeram a pôr fim a um conflito de 65 anos. No passado domingo, foi anunciado que a Coreia do Norte fecharia a sua base de testes nucleares em Maio. A priori estas são boas notícias; contudo, aprendemos que em política as coisas podem mudar muito rapidamente. Há duas leituras a serem feitas acerca destes desenvolvimentos:

  1. Ou a Coreia do Norte já acabou a encomenda nuclear que o Irão fez há anos – o que, após verificação, confirma ainda mais a necessidade do Presidente Trump insistir junto dos Europeus que o Acordo do Irão seja revisto e alterado.
  2. Ou os Chineses descobriram uma localização mais próxima para servir as ambições nucleares iranianas – e nesse caso, a Índia poderá vir a ter um problema para resolver também. 

Quando estamos num processo de negociação é sempre um mau sinal quando a parte mais fraca continua a demonstrar uma postura de vitimização:

"The United States, though inherently hostile to North Korea, will get to know once our talk begins that I am not the kind of person who will use nuclear weapons against the South or the United States across the Pacific," – Kim Jong-Un

Este tipo de argumento vitimizador tem sido aplicado pela OLP e todos sabemos no que é que isso deu. Logo, a Coreia do Sul é aconselhada a ter cuidado porque tal como o Presidente Trump disse “as coisas podem não resultar”. Vitimização geralmente mascara logro.

O Declínio Europeu

Alerta
As Reformas da Zona-Euro não são para serem interpretadas, pelo cidadão comum, como uma Reforma à União Europeia.

Não, a UE não está a trabalhar para regressar ao Espírito original dos Pais Fundadores da União Europeia – i.e. somente a integração económica da Europa. O que a UE está a fazer é acelerar a usurpação do controle das nossas vidas através do Sistema Bancário. A Expressão do dia, quando se fala destas reformas, é o Sistema Europeu de Seguro de Depósitos (SESD): que basicamente é um sistema criado com base no SGD (Sistema de Garantia de Depósitos) através do qual os Depósitos Bancários estão garantidos até ao montante de €100.000 – querendo isto dizer que quando vier a próxima Crise Financeira se tiver milhões de euros em depósitos (ou mesmo €101.000 na sua conta bancária) só receberá de volta €100.000. Isto é o que chamamos de roubo institucionalizado.

A Comissão Europeia está essencialmente a enviar-nos algumas mensagens redutoras:

  • Não devemos trabalhar para fazer fortuna, mas somente para sobreviver. €100.000 é mais que o suficiente – não seja ganancioso. 
  • Se nos atrevermos a ser ricos então devemos ser penalizados e não protegidos – a ganância tem de pagar um preço.
  • Os Bancos podem pegar nos fundos dos seus clientes, fazer investimentos, ganhar milhares de milhões nestes pools de investimento, gerar uma Crise Bancária, comer o nosso dinheiro e, no fim, só teremos direito a €100.000 – com os cumprimentos dos Políticos. 
  • Se desejarmos salvaguardar-nos e proteger o nosso dinheiro em casa, iremos ser indiciados por Lavagem de Dinheiro, Evasão Fiscal e possivelmente ser acusados de Financiamento ao Terrorismo – enquanto os Políticos pagos para passarem estas leis ganham milhares de euros (se não forem milhões) escondidos em contas offshore. 

E é por causa de ‘Reformas’ como esta que a União Europeia irá cair.

Pergunta: porque é que a Europa se está a alinhar com o Irão e não com a Arábia Saudita? Qual a negociata aqui?

Angela Merkel está a liderar a matilha Pró-Irão na Europa, ainda que os interesses económicos da UE sejam maiores nos Estados do Golfo do que no Irão – logo, quem foi que convenceu a União Europeia de que colocando-se do lado do Irão iria resolver o problema da Islamização da Europa/Migração em Massa?

Os Euro-Políticos ficaram muito preguiçosos: ao invés de negociarem com os Estados do Golfo para receberem os seus irmãos muçulmanos da Síria e pedirem o seu conselho de como resolver a crise da Radicalização na Europa, eles simplesmente decidiram que os Wahhabis Sauditas (por detrás da Al-Qaeda e da Irmandade Muçulmana) são o inimigo e que ao se virarem para os Mullahs Xiitas o problema ficaria resolvido mais rapidamente. Para além do mais, a Arábia Saudita está a alinhar-se com os EUA e com Israel, numa espécie de Bloco que é claramente uma ameaça aos interesses Europeus. Mas quem foi o simplório que teve esta ideia?

O Presidente Trump tem razão: o Acordo com o Irão é péssimo porque parte do princípio que o Irão ainda não tem uma arma nuclear. Mas tem, e a decisão da Coreia do Norte em “fazer paz” é prova disso.

Ou a Europa calculou mal a situação ou há algo profundamente maléfico a acontecer aqui – algo que até Calígula abominaria. Esperemos que a Cohortes Praetorianae não tenha de ser chamada para limpar a confusão.

Censura na Democracia Liberal

A censura é sempre associada a Ditaduras e a Regimes Autoritários. Mas acontece que a Censura continua bem viva nas tais Democracias Liberais.

A Media Convencional (geralmente esquerdista) está apostada em fazer lavagem cerebral às Massas através do NovaFala e do DuploPensar. Para além do mais, eles escolhem qual o tipo de informação à qual as massas são expostas e o que lhes deve ser escondido. A Media quer ser Nomeadora de Reis, Destruidora de Lares, Fazedores de Opinião, Mexedores de Emoções, Botões de Pânico, Colectores de Inteligência e Legisladores. A Media Convencional é uma Ameaça à Estabilidade Global. 

As Companhias de Redes Sociais (RS) têm estado a censurar os utilizadores Conservadores. Se forem de direita, uma pessoa Religiosa, um apoiante de Donald Trump ou um crítico ao Islão as vossas postagens serão ou penalizadas ou apagadas. Isto é Censura a ser praticada no nosso mundo por Companhias de RS Americanas – e não se cingem somente aos utilizadores Americanos, indo também atrás de qualquer utilizador de Direita à volta do Globo. É uma acção concertada.

O Dissecting Society foi considerado uma página não segura pelo Facebook; O Etnias já foi alvo do Blogger, do Google, do Twitter simplesmente porque vai contra a corrente. Mas não estamos preocupados porque temos um Plano e no fim a Justiça será feita...para nós e para todas as vozes Conservadoras por esse mundo a fora.

“Nós não destruímos somente os nossos inimigos; nós mudamo-los.”  ― George Orwell, 1984

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