Estamos agora num período crucial da História da Humanidade. O mundo está a mudar, por isso é natural que haja um sentimento de incerteza que provoque temor no coração dos Líderes Políticos e comentadores. Infelizmente, quando as pessoas temem algo elas geralmente farão e dirão coisas sub-inteligentes que poderão trazer consequências nefastas no futuro.
A Resistência Fútil do Conselho de Segurança da ONU
Na passada sexta-feira, a UNSC reuniu-se numa sessão especial para condenar o reconhecimento, do Presidente Trump, de Jerusalém enquanto capital de Israel. O resultado foi muito interessante: em nome de interesses nacionais (i.e. trocas comerciais e outros), a maioria dos países deu provas da sua fraqueza e revelou a sua disponibilidade para abdicar de factos, segurança e estabilidade.
O Reino Unido
O Reino Unido foi um dos mais críticos dos EUA. Mas que moralidade tem este país no que toca ao Médio Oriente? Devemos recordar que a Grã-Bretanha é um dos dois Arquitectos do caos e da destruição que têm assolado a região há quase 100 anos. Para bom entendedor meia palavra basta: o Reino Unido feriu a integridade de territórios, dividiu famílias (tribos), causou sofrimento e destruição; logo, as leis da acção-reacção (e da medida-por-medida) ditam que o Reino Unido venha a sofrer o mesmo. Por isso, o Governo Britânico deveria ter cuidado com as suas acções e palavras porque elas determinarão a intensidade da reacção/medida.
Japão
Para bom entendedor...: este país tem estado à espera de uma certa situação há muito tempo. Esta situação já cá está, mas o Império poderá enfrentar dificuldades se não se alinhar com a decisão dos Estados Unidos. É do interesse Imperial Japonês apoiar a posição do Presidente Trump em relação a Jerusalém.
A Sede de Sangue da Media
A Media Internacional estava sedenta por um derramamento de sangue espectacular em Israel devido à declaração do presidente Trump. Tal derramamento não ocorreu, ainda que muitos meios de comunicação tenham tentado dar a impressão que a Capital Judaica estava a arder...só que não estava, tal como disse e bem Bassam Tawil:
Newsflash for the journalists: There's nothing new on the Palestinian street. Palestinian threats of violence and walking out of any "peace process" is old, old news. Jerusalem is not on fire.
Foi interessante ouvir vários “peritos em assuntos do Médio Oriente” a prever Intifadas e tensões que iriam descontrolar-se só por causa da “decisão irresponsável do Donald Trump”, o que per se desprova a perícia dessas pessoas. De novo, aqueles que verdadeiramente conhecem a realidade no terreno poderiam ensinar-lhes meia dúzia de coisas, claro, se se permitirem a ir para lá da desinformação providenciada pela BBC, pelo The Guardian, Haaretz, o New York Times etc.
The protests and violence we are witnessing in parts of Jerusalem and the West Bank constitute daily life here. It is not as if the Palestinians have not been carrying out terror attacks against Israel all these years. And it is not as if the Palestinians used to love Israel -- or even recognized its right to exist -- until Trump made his announcement last week. - Bassam Tawil
Em relação aos políticos que numa histeria passiva acusaram o POTUS de arruinar o Processo de Paz, só podemos questionar as qualificações dessa gente (afinal foram à Universidade para quê?) porque não fazem uso da razão – poso o holofote sobre Federica Mogherini, a chefe da política externa da UE, que provou que a noção de que as mulheres são melhores que os homens é definitivamente um mito.
No peace process is about to be "derailed," for the simple reason that there was not one on the first place -- and there has not been one for years. Why? Mostly thanks to Palestinian rejectionism, indoctrination and incitement. - idem
Pode-se mover as peças políticas e manipular os eventos para melhor servir os interesses de um país, mas esta manipulação tem de ser feita com uma boa dose de justiça e o mínimo de decência, senão não se é melhor que uma besta.
No passado, era regra abstermo-nos de emitir opiniões se não detivéssemos todos os factos sob pena de nos desacreditarmos em público. Hoje, as pessoas não têm vergonha e falam do que não sabem. O dia em que ouvir um comentador ou um político a falar a verdade e a agir em conformidade, então é o dia que poderemos confiar que o mundo está mesmo a trabalhar para a paz. Até lá, só temos de admitir que toda a gente foi comprada e lambe as botas de entidades que buscam a destruição de Valores, Tradições e Identidades Nacionais – i.e. destruir para conquistar. Uma pessoa com o mínimo de integridade admitirá o óbvio:
Palestinians have not yet managed to come to terms with Israel's right to exist. That is the real story. The Palestinians rage and rage and rage for only one reason: because Israel exists. - Bassam Tawil
Graças a D**s as pessoas no Mundo Árabe começam a ver que foram enganados pela Europa para os manter lá em baixo. Que foram usados pelos Europeus, e prévias administrações americanas, para cumprir uma agenda específica (com o patrocínio Iraniano) para os vergar. Quando o Despertar estiver completo, o Médio Oriente será uma Potência Regional que ultrapassará a Europa – causa e efeito.
Conclusão
A mudança está a caminho e o mundo só tem duas opções: ou adere à mesma ou tenta resisti-la. Mas uma coisa é certa: retóricas e posição obsoletas não prevalecerão; velhas fórmulas serão obliteradas; e somente aqueles que escolherem o lado certo do muro irão sobreviver. A Nova Ordem Mundial: o que é que isso significa? Certamente não o que Vladimir Putin pensa.
Desde o Tratado das Tordesilhas, os ex-Impérios Europeus destruíram o mundo. Por isso, após 523 anos poder-se-ia pensar que alguma espécie de evolução intelectual havia ocorrido mas não: continuam a produzir os mesmos decisores de baixa qualidade que continuam a cometer os mesmos erros de sempre. Por isso, se não importam, recusamo-nos a seguir as suas instruções – eles não nos dirão o que fazer desta vez. Israel e os Estados Árabes resolverão o 'Problema Palestino' sozinhos, não se preocupem.
(Imagem: Tigre Bengal - Leonid Afremov)
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