Birmânia: Atacar Aung San Suu Kyi? Esperem Lá...


Como é que Aung San Suu Kyi foi de bela democrática a besta tão depressa? Em mais uma demonstração de hipocrisia, o mundo agora está a gritar contra a mesma mulher que um dia lutou para libertar da prisão domiciliária e colocar no poder – porquê? Simplesmente porque ela está a lutar abertamente contra a insurreição Islâmica dentro das suas fronteiras (uma insurreição alimentada por forças estrangeiras, como veremos). Como sempre, a Media Ocidental contará somente um lado da história e algumas celebridades começaram a emitir opiniões não requisitadas acerca do assunto – e.g. a jovem Malala.

Contexto Histórico

O problema Budistas vs Muçulmanos começou em 1947, e está ligado à partição da Índia para a criação do Paquistão. Os líderes muçulmanos de Arakan (Birmânia) exigiram que o território birmanês, onde os muçulmanos se fixaram, fosse anexado ao Paquistão Oriental (Bangladesh), mas quando as suas exigências foram rejeitadas – uma vez que a Birmânia era um estado independente – eles rapidamente recorreram ao Terrorismo para lutar contra o Governo Birmanês (para mais detalhes clicar Aqui).

O líder do grupo Mujahidin Mir Kasim começou a conquistar território e a forçar o povo Rakhine não-Muçulmano a fugir. - Saswat Routroy

Acelerando o filme para 2012, elementos Rohingyas violaram em grupo e assassinaram uma mulher budista de Rakhine, e queimaram vivos outros Budistas de Rakhine – desde então, os budistas birmaneses decidiram lutar pelas suas vidas e pelo seu país.

Grupos Rohingya Ligados à Jihad Global

Os vários grupos militantes Rohingyas estão directamente ligados aos Taliban, Al-Qaeda, Lashkar-e-Taiba, e aos Hizbul Mujahideen (um grupo Pró-Paquistão em Jammu e Kashmir). Estes grupos buscam promover a Jihad na Birmânia, logo não é uma surpresa assim tão grande que eles sejam mais um ramo da grande árvore da Jihad Global – especialmente quando, em 2014, Al-Zawahiri (o #1 da AQ) apelasse aos Muçulmanos birmaneses que se insurgirem contra o Governo Birmanês. Estas ligações também se tornaram óbvias quando os líderes do Al-Shabaab apelaram aos Muçulmanos da Birmânia para matarem os “Selvagens Budistas”. Por outras palavras, os Kufar (infiéis) têm de ser mortos – no Ocidente os Jihadistas querem matar Cristãos e Judeus, e na Ásia querem matar Hindús, Budistas, Taoistas e todo o não-muçulmano como parte da sua agenda da Jihad Global.

A velha retórica sobre resolver as queixas, as aflições, da comunidade muçulmana não é mais válida. Mesmo que os países do mundo abrissem os cofres a todos os muçulmanos, e os deixassem construir milhares de mesquitas por quilómetro quadrado, e os deixassem falar o seu arábico em vez da língua oficial, ainda assim iriam matar os não-muçulmanos porque a única queixa válida, a única coisa que aflige os Terroristas Islâmicos, é que os Kufar se recusam a converter-se ao Islão. Dizer o contrário é contraproducente.

Aung San Suu Kyi: Cruel ou Solucionadora de Problemas? 

Estes grupos Rohingya atacam tanto civis como soldados, em resposta aos apelos da Al-Qaeda – não é isto uma declaração de guerra? Dada a postura Islamista em relação às mulheres, como é que Aung San Suu Kyi deveria reagir enquanto líder do seu país, quando ela está sempre a ser desafiada por Islamistas apostados em provar que ela é fraca? Claro que a líder birmanesa tem de mostrar que tem mão forte e suprimir o problema.

Ela é cruel? Não, ela está somente a resolver o problema da melhor maneira possível sob estas circunstâncias. Lembrem-se, a Ásia não é Europa; logo, não devemos analisar os eventos através da nossa perspectiva de vida – há um contexto, uma cultura.

As Forças Externas que Influenciam os Eventos

Sejamos directos: o líder do principal grupo de insurreição Rohingya, Arakan Rohingya Salvation Army, nasceu no Paquistão e foi criado na Arábia Saudita. Diz-se que Attullah Abu Ammar Jununi é o filho de um nativo Rakhine, que fugiu à perseguição na Burma – depois dos muçulmanos provocarem o governo birmanês como explicado acima. Em Meca, diz-se que Jununi estudou na Escola Islâmica e que aí se tornou Imã; mas há provas de que ele tenha participado em conflitos na Líbia, no Afeganistão (dentro das fileiras dos Talibã) e finalmente se mudado para a fronteira Bangladesh-Burma para atacar as forças do governo.

Criado no Paquistão...educação Islâmica na Arábia Saudita...treino na Líbia...combate ao lado dos Talibãs...reconhecemos bem o padrão. Por isso, o que mais iremos descobrir acerca desta insurreição Rohingya? Daqui onde estou, o cenário corresponde aos Princípios Básicos da Jihad Global.

NB: O Povo Rohingya acredita ser descendente de comerciantes Árabes; querendo dizer que não se vêem como birmaneses; logo, as suas acções deveriam ser analisados no contexto da 5ª fase do expansionismo árabe. 

A Insídia dos Críticos

Então, a Malala decidiu criticar Aung San Suu Kyi e fazer algumas exigências. Tenho um conselho sincero a oferecer à jovem:

  • Dedica-te aos estudos e concentra-te em arranjar marido. Claramente, a Alta Política não é o teu forte. 
  • Luta pelos direitos das Meninas Muçulmanas no Paquistão, mas não te tornes gananciosa. 
  • Antes de criticares não-muçulmanos, olha para a tua própria Ummah e os seus crimes e critica-os – mas sê justa, e acima de tudo honesta. 
  • Ganhaste um Prémio Nobel por simpatia, não por mérito – por isso evita a arrogância. 
  • Mostra algum respeito por Aung San Suu Kyi que realmente trabalhou para ter o seu Prémio Nobel – tu não tens metade da sua experiência de vida nem da sua sabedoria. 

Quanto ao resto das celebridades muçulmanas que estão a atacar a líder birmanesa: tenham vergonha na cara (olhem para dentro). Quanto a António Guterres e à sua declaração patética que na Birmânia está a ocorrer uma limpeza étnica: aonde é que o senhor estava quando os Budistas estavam a ser perseguidos e assassinados, no próprio país, por não serem muçulmanos? E onde é que se encaixa a sua análise dentro do contexto da Jihad Global? Que vergonha, Sr Secretário Geral.

Conclusão

Como em todas as coisas, as boas pessoas acabam sempre por pagar pelos crimes dos vis. Posto isto, há Rohingyas decentes que estão a pagar pelos actos destes grupos terroristas islâmicos, mas somente devido à percepção de que os muçulmanos se apoiam uns aos outros (mesmo quando praticam o mal) - a situação deverá mudar no dia que os muçulmanos vierem à rua en masse para criticar e condenar os Terroristas, não a Vítimas de Terror.

Certamente, a Birmânia lembra-se que o mundo ficou inerte quando a China matou Budistas no Tibete, e mais tarde ocupou a sua terra por motivo nenhum senão Sino-Expansionismo. Agora, o mundo espera que a Birmânia fique quieta enquanto os Islamistas massacram e violam Budistas para mais tarde ocuparem Mianmar por nenhuma outra razão que não o Expansionismo Árabe?

Não, Aung San Suu Kyi não é cruel: ela só está a proteger o seu povo, o seu país, da melhor maneira que ela pode nestas circunstâncias; e em vez de a criticarem, o mundo deveria ajudá-la a combater o Terrorismo Islâmico.

(Imagem: Jovens Monges Budista, na Birmânia [ed] - Google Imagens)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

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