Sempre que estou diante da estátua do Pensador tenho a percepção de que seja um auto-retrato de Auguste Rodin contorcido pela complexidade da busca da razão no pensamento; pois não é fácil concatenar o pensamento com a reflexão e esta com a ponderação.
Actualmente, os políticos (pretenso-pensadores), salvo raras excepções, são de facto intelectualmente medíocres e falta-lhes algo no seu currículo: conhecimento básico da filosofia. Por exemplo, a União Europeia emitiu uma regulamentação (Regulamento 2017/458) para apertar a malha do controlo de fronteiras entre os países da zona Schengen; ora, pelo inexplicável e desnecessário transtorno causado aos milhares de passageiros, concluímos que a medida foi elaborada em cima do joelho, pois a sua exequibilidade é paupérrima e extremamente perigosa. Sabendo nós que a Europa está inundada de refugiados sintomáticos de fragilidades psicológicas; quem nos garante que perante tamanha concentração de massa humana nos aeroportos, os pequenos lunáticos não se deixem possuir por um surto psicótico e vai daí....e depois?
Estou sinceramente desolada com tamanha incompetência. Por tal, atrevo-me a sugerir que façamos uso do simplex de Sócrates: na compra da passagem, a pessoa introduz os seus dados completos (confirmados com fotografia do passageiro), e quando chega ao aeroporto para fazer o check in, é só cruzar os dados que naturalmente já foram de ante-mão processados. Sim, talvez não seja perfeito, porque se colocam muitas questões (sendo a principal o hacking, mas nesse caso que se criem balizas de salvaguarda da identidade das pessoas: um código pessoal à entrada ou à saída dos países); mas de qualquer modo, insto os políticos europeus a que agraciem os respectivos povos e viajantes no geral com uma resolução condigna, pois ninguém deseja ser chacinado na fila de um qualquer aeroporto europeu, devido a um grosseiro erro de inabilidade política.
Envenenamento Alimentar
Desconfio que a indústria alimentar esteja toda a ser gerida por um cartel de malfeitores perversos. Mais uma vez, podemos constatar que os agentes da União Europeia (EU) e os políticos en générale estão nos bolsos do grupo de pressão da indústria alimentar: o óleo de palma e seus similares são utilizados na indústria de cosmética há muitos anos; embora os povos da África ocidental possam discordar, diz-se que é uma gordura excelente para uso externo mas não para ser ingerido; está mais que comprovado que o óleo de palma a altas temperaturas é tóxico, logo prejudicial à saúde.
Apesar da UE ter advertido contra o uso daquela substância nos alimentos, o acima exposto impacto nenhum teve, visto que a maldita substância continua a constar nos ingredientes das bolachas, dos bolos, biscoitos, chocolates e em qualquer alimento que requeira gordura. Nada tenho nada contra o lucro, a ganância e outras envolventes próprias do negócio, mas abomino o militantismo pernicioso quando está em causa a vida humana.
A bem da verdade o Criador concedeu-me o dom e o tempo de fabricar as pequenas guloseimas para mim e para meus netos; portanto, disse adeus à Nestlé (minha primeira marca de referência enquanto crescia em Moçambique e depois em Portugal para os meus filhos) desde que terminou com os bombons Soir de France, desde que alterou o sabor dos Quality Street e dos After Eight; abandonei as minhas cream crackers favoritas desde que a Jacobs adoptou a tendência do óleo de palma, as águas e sal estão secas e bafientas; já não consumo Cadbury desde que a Mondélez lhe alterou a receita com uso de matéria gorda questionável, o chocolate da minha vida já não é convidativo (perdeu as suas características inventadas pela família Cadbury): outrora era seu apanágio uma macieza que contrastava com a fruta crocante, agora exibe uma cor macilenta em vez da sedosa. Já nem vou falar das Shortbread e Digestives da Mc'Vities que estão ressequidas como rabo de boi; a Triunfo abandonei quando se venderam a um grupo estrangeiro; a Nacional é uma desgraça, nunca foi boa no fabrico de bolachas e afins.
Bom, como já o afirmei, faço tudo na minha cozinha e agora estou a aprender a fazer chocolates com uma amiga belga. Quando as classes média e baixa estiverem quimicamente alteradas, em termos de saúde, quero ver a quem é que os políticos vão falar das alterações climáticas.
Só gostaria de saber quem tem estas ideias merdosas? Quem paga aos políticos e às instituições para serem tão idióticos? Onde estão os juízes? Tem de haver um que seja direito...caramba, o povo está a ser lentamente aniquilado.
Até para a semana
(Imagem: Caos no Aeroporto - Daily Mail)
Está impossível de viajar com estas novas regras! Não sei quem as inventou mas faltou-lhes de fato muita imaginação!
ResponderEliminarAi eu não sabia que andavam a por óleo de palma nas bolachas! Será a influência angolana?
Olá, Anónimo!
EliminarNão sei de quem seja a influência, mas o lucro fala certamente mais alto.
Basta ir ao quintal do Mutemba ou do Malemba e pagar-lhe para que ele organize umas mulheres do vilarejo para fazerem óleo de palma, a 50 centimos de dollar por cada 5 litros.
Cumprimentos
Olá Lenny,
ResponderEliminar"Quando as classes média e baixa estiverem quimicamente alteradas, em termos de saúde, quero ver a quem é que os políticos vão falar das alterações climáticas."
lol realmente. Eu não como comida processada industrialmente, por isso estou a ver que eu (e aqueles como eu) é irei levar com esses políticos lol.
Mas pensando bem, se calhar esse é o plano: matar o maior número de pessoas para reduzir os níveis de poluição? É que não faz sentido utilizarem ingredientes nocivos à saúde das pessoas em alimentos básicos.
Quanto à União Europeia e a sua nova regra: boa ideia, embora precise de alguns melhoramentos. Mas é uma boa premissa a partir da qual se pode criar algo fabuloso. Obrigada, Lenny!
Bom trabalho, linda.
Beijocas
Olá, Max!
EliminarQuando o processo de selecção estiver terminado, imigrarei para o interior dos Hamptons e vou viver à grande e à francesa lol.
Beijocas
Realmente, no fim só se safará quem abdicar da comida processada industrialmente. Gostei deste artigo, lenny, parabéns querida.
ResponderEliminarOlá, CCG!
EliminarSeremos muito poucos, porque a comida processada é que está a dar; custa muito aprender coisas novas; as redes sociais são mais importantes que a saúde.
Beijocas