Segurança Nacional: A Ameaça Marroquina


De Dissecting Society

Esta é uma breve Nota de Segurança. Por que é que não se está a olhar para Marrocos? Porque não se está a pressionar o Rei para resolver o seu óbvio problema Jihadista? O Reino de Marrocos tem estado a escapar impunemente há já algum tempo e com a ajuda de países como Portugal (que opta por uma abordagem politicamente correcta no que toca às nações Islâmicas).

No passado, Reis africanos costumavam vender as pessoas problemáticas como escravas aos Brancos, Árabes e Persas. Hoje, o Reino Marroquino está também a usar os seus problemáticos mas de uma maneira ainda mais perversa.

Referenciando os Elementos Problemáticos

Marrocos referencia todos os seus elementos criminosos. Ao contrário dos países europeus (que, apesar de referenciarem potenciais terroristas e criminosos, perdem de vista muitos suspeitos devido à política de fronteiras abertas e à legislação de direitos humanos) Marrocos sabe muito bem quem eles são e onde estão. Logo, os marroquinos conseguem bem controlar o seu meio ambiente de forma bem mais eficaz, e seleccionam os elementos problemáticos dos quais se querem ver livres.

Da Referência ao Remetimento

Depois dos elementos problemáticos serem referenciados, ele são logo remetidos para certos Imãs que darão início ao treino espiritual para a Jihad menor. Ao invés de ser um criminoso sem causa, algumas mesquitas marroquinas criam criminosos para uma causa maior: a Jihad Global. Os jovens e as jovens são inspirados ou a converterem infiéis ou a aterrorizá-los.

O próximo passo é então enviá-los para o estrangeiro para não causarem problemas em casa. Marrocos é um destino turístico e, por isso, um lugar onde deve prevalecer a calma para que os milhões de dólares continuem a chegar ao reino. Todos conhecem o importante papel que Marrocos desempenhou na conquista e administração de Al-Andalus, e nenhum Islamista que se preze esqueceu isto; por isso, é lógico que através dos nosso amigos problemáticos marroquinos se esteja mais uma vez a tentar reconquistar Andalus, e a tentar ocupar o resto da Europa – conforme o plano original (i.e. Século VIII).

O Rei concorda com isto? Talvez não apoie a Jihad Global; mas serve-lhe bem ter os miúdos problemáticos fora de Marrocos e como já não os pode vender como escravos para a Europa, ele finge não ver o que se está passar.

Dilema de Segurança

Para manter o seu reino seguro e estável, o Rei Mohammed VI está a enviar jihadistas para fora de Marrocos; e no entanto isto não parece estar a criar um Dilema de Segurança (DS) em Portugal, Espanha, Itália, Bélgica e Holanda, que só parecem reconhecer um DS sob a forma de aumento de poder militar, empenho no uso de armas e na criação de certas alianças – ora, não pensam fora da norma, e no entanto o seu território está sob ameaça destes Jihadistas Exportados.

Rachid Redouane e Youseff Zaghba (Ataque da Ponte de Londres), O.Z (Ataque da Estação Central de Bruxelas), 3 homens Marroquinos presos em Madrid (por planearem um ataque à Marcha do Orgulho Gay no mês passado);  Mohamed Harrak (Planeou um ataque a Madrid em 2016), Najim Laachraoui (um dos três bombistas suicidas do ataque do Aeroporto de Bruxelas de 22 de Março de 2016), Salah Abdeslam e Abdelhamid Abaaoud (Ataques de Paris, 3 de Novembro de 2015) e outros (tais como Violadores-Terroristas) provam haver um problema marroquino a ser resolvido. Esperemos que o autor dos terríveis fogos em Pedrogão Grande, em Portugal, não seja um Marroquino, ou um descendente de marroquinos, que tivesse tido acesso ao país a partir de Espanha. 

Os líderes muçulmanos e o seu establishment de segurança são muitos criativos. O Rei Mohammed VI tem um diploma em Ciências Políticas e em Direito; o seu Doutoramente foi adquirido em França; ele treinou em Bruxelas com Jacques Delors (o então presidente da Comissão Europeia). Ele fez bom uso do seu tempo na Europa e está um passo à frente. Ele e os seus Serviços de Informação pensam fora da norma.

Por isso, há que exercer pressão a Marrocos. Há que encorajar Mohammed VI a receber de volta os seus cidadãos e a deixar de exportar Jihadistas. Ele é um ser inteligente, e certamente poderá encontrar uma melhor maneira de reformar os seus jovens problemáticos de modo a garantir a estabilidade do seu Reino sem desestabilizar os nossos países, as nossas economias e, sobretudo, sem minar a nossa segurança.

(Imagem: Pátio Marroquino [Ed] - Google Imagens)


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