António Costa: o "Meio Vizinho da China" - Não Me Façam Rir!


Não me consigo conter, tenho forçosamente de falar novamente do banal António Costa.
O Primeiro ministro da esquerda radical tem a presunção de pensar que é um excelente aluno na arte do politicamente conveniente. Com que então o camarada Costa é vizinho da China? Certamente por empatia, pois por convicção do querido líder, o seu papá era indiano goês. Os moçambicanos discordam de tal afirmação; para aqueles o senhor Orlando Costa era um mestiço de origem goesa: os Frechaut de Moçambique são mestiços de origem francesa e negra.

Veja bem, António Costa, os seus “vizinhos” chineses devem tê-lo achado um desatento; porque apesar da interdependência económica, as relações entre aqueles e a sua amada Índia são tensas, tendo em conta que os chineses ocuparam vastas extensões de território indiano. Os chineses têm relações cordiais com o Paquistão com quem os indianos disputam o território de Kashmir.

O António é conhecido pela sua persistência inexorável, se calhar tem esperança que a política de détante unilateral empreendida pelo Partido do Congresso, desde os anos 50 do século passado, seja revertida por si, por ser chefe dum lugar na Europa onde o governo chinês tem grandes interesses. Logo matará dois coelhos de uma só cajadada: os pele amarela continuarão a injectar Renminbi neste jardim luso e de caminho honrará, simultaneamente, a sua ascendência marajá na pessoa do seu papá.

Uma pequena facécia: António Costa adora escolher qual das etnias melhor serve os seus propósitos. Por exemplo, ele é de origem católica goesa, portuguesa e francesa; os moçambicanos, que são uns antropólogos por excelência – não me perguntem como – são exímios em instantaneamente decifrar quando alguém tem sangue de negro por mais branquinho que seja; ou quando uma pessoa tem sangue de branco por mais escuro que seja. Pois bem, António, os moçambicanos pretos chamam-lhe monhé, mas a minha prima que é mesmo monhé (miscigenação de preto com árabe) diz que o senhor não tem essa categoria, embora lhe reconheça o mérito de haver chegado onde chegou. Para a prima Belarmina, o António é básico pois deixou-se enredar pela cultura da trivialidade; para os demais como os Wilson, Charles, Gussmann, Frechaut, Arnaud, Arnault etc... o António não passa de um afectado (mas olhe: j'adore le raffinement do seu francês). Para os canecos (miscigenação de brancos e goeses), o António merece-lhes o desprezo devido ao seu tom achocolatado; para os white mozambican, o António é um fofo; para os paquistaneses, indianos e afins, o António é um seu nada; os pretos dizem: ah, suka, não quero saber coisas de monhés, quando lhes apetece são brancos e quando lhes convém são apretalhados.

António Costa, já havia notado que alguma coisa lhe tolhia o espírito, mas garanto-lhe que não precisa de ter complexos de espécie nenhuma, visto ser portador de atributos que o colocariam num patamar invejável...na Ásia. Quanto a mim, não entendo mas respeito as suas escolhas étnicas e acho que dever-se-ia declarar português de uma vez por todas, esquecendo essa lenga-lenga do goês católico, agnóstico e outras inferioridades de permeio. Contudo, se continua desconfortável na pele de lusitano, vossa mercê faça uso da sua dupla nacionalidade, parta para Delhi, inscreva-se no Partido do Congresso, emparceire com a família Gandhi, já que como estes, o caríssimo descende de uma longa linhagem de gente super importante do século XVI: por favor, vá e seja feliz.

Ó Costa, esqueci-me de uma coisa: os chineses quando olham para si, dizem: mafuta!

Até para a semana        


(Fonte da Imagem: Diário de Notícias)
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Comentários

  1. Como moçambicano chego à conclusão que o mano costa é racista! É daqueles mulatos que nega a sua origem negra e prefere ser branco ou mesmo monhé. Porque é que ele tem vergonha de ter sangue negro? É uma HONRA ter sangue negro, ser preto mesmo. É triste mas não é nada de novo.
    Mana, tás sempre em cima do acontecimento! Por isso que te gosto, como dizem na terra hehehehe.

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    1. Olá, Carlitos!
      Obrigada por me gostares!
      É uma honra ser-se humano; ponto final. Chekca só na biografia do homem no wikipedia, na parte da religião em vez de: sem denoninação ou não se aplica; diz agnóstico; isto para mim é sinal de perturbação, uma vez que da sua boca saem palavras como fé e pedidos de milagres; além do mais o agnosticismo não é uma religião.
      Se ele não quer ter sangue preto é lá com ele, mas se também não é português, ele que vá para a terra adoptiva do seu pai.

      Aquele abraço, resistente de Moza

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  2. "Mafuta" LOL essa é boa lol. Bem, se calhar António Costa não quer que se relacione a sua pessoa com os negros; preferindo ser indiano, ainda que desconfie que se a sua pele lho permitisse nem isso preferiria ser. É só uma desconfiança. Não obstante, a observação da lenny é extremamente válida quando penso que conheço pessoas, em moçambique, que conhecem a família do PM - o que pensarão os moçambicanos disto tudo?

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    1. Olá, Cristina!
      Freud explica...
      Os moçambicanos estão-se nas tintas (povo), mas um amigo moçambicano, que se encontra em Londres, telefonou-me depois de ler o post e disse: that guy needs to get laid! Isto diz tudo.

      Ciao, carina mia

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  3. Olá Lenny,

    LOL LOL LOL ai os chineses olharam para o Costa e disseram "mafuta"? LOL LOL Essa foi boa.
    Bem, minha linda, não é de espantar que o PM tenha problemas em ter sangue negro já que em Portugal não se valoriza os negros como deve de ser. Até para o desporto: quanto tempo levaram a aproveitar os negros nacionais? Pois...

    António Costa sabe que se se declarar negro não tem hipótese nenhuma no país, e certamente nenhuma no partido socialista, um dos partidos mais racistas do país.

    Bom trabalho e obrigada pela gargalhada.

    Shabbat Shalom

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    1. Olá, Max!
      Ele não é certamente negro, mas também não precisa de fantasiar acerca da sua etnia; o seu fenótipo diz-nos tudo: ele é indianizado e depois? Não é transcendental; o importante é ele fazer parte de uma fabulosa espécie: a humana!
      Já havia reparado, o quanto se culpa os racistas (que os há), mas às vezes são os próprios indivíduos que não gostam do seu aspecto e inadvertidamente passam essa vibrações negativas aos outros: se um ser não gosta de si; porquê condenar quem sinta asco desse mesmo ser? Este é quem está aos berros dizendo "não gostem de mim, pois eu também não gosto, visto que não me sinto confortável na minha pele..."
      É um absurdo, o primeiro ministro comportar-se como se ainda estivesse na primária ou no liceu, a justificar-se perante putos malformados que gostam de chamar preto, chinoca ou monhé aos colegas.
      Partido Socialista neste momento é irrelevente; os pretos, ciganos e outras minorias devem livrar-se das palas, organizarem-se esquecendo os políticos e fazer pela vida.

      Shabbat Shalom

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