O que querem os Pobres, Afinal: Blá Blá Blá Que Não Resolve Nada?



Não querem as ideias da politiqueira da Mariana Mortágua; não querem o débil patoá político que vem sendo exercitado por António Costa; não querem converseta política que repisa sempre o mesmo sem soluções à vista; não querem esmola oferecida por políticos que não trabalharam para a distribuir; não querem dinheiro roubado porque são seres humanos com honra; não querem ser peões nas mãos de gente invulgarmente incapaz.

O primeiro-ministro António Costa, na sessão parlamentar do dia 22 de Setembro de 2016, deu a entender que esperava um milagre de D**s para a resolução do problema económico/financeiro de Portugal. Detalhe: sendo António Costa um agnóstico, é no mínimo bizarro, esperar algo de um Ser, no Qual não tem a certeza da sua existência; ou será que regressou às origens e agora, por precisar de um milagre, é outra vez goês católico? Senhor primeiro-ministro, não se deve esperar um milagre estando sob infracção divina. Certamente, por uma questão de cultura geral, conhece o seguinte “Não tirarás ao rico para dar ao pobre e/ou Não cobiçarás a propriedade alheia”. Ora, o senhor primeiro-ministro como não sabe onde ir buscar duzentos (200) milhões de Euros para aumentar as pensões entre €5 e €10, o PS resolveu seguir as instruções da ministra da fazenda,  Mariana Mortágua (BE), e - ao que tudo parece - os parceiros governamentais BE, PCP e PS vão legislar para que o governo do proletariado passe em revista as contas bancárias acima dos cinquenta (50) mil Euros e de caminho incremente o imposto sobre bens imóveis de proprietários ricos. Senhor António Costa, eu sei que D**s tem o hábito de agraciar os principiantes, mas sendo o Criador o mesmo ontem, hoje e amanhã; é bom de ver que o senhor não preenche o mínimo dos requisitos: observar a lei divina. Por este ínfimo tecnicismo, duvido que o tão almejado milagre para Portugal lhe seja concedido.

Sei que influenciado por idealistas do passado, o chouchou da esquerda, o violento doméstico Thomas Piketti veio agora, com falácias teóricas, tentar comprovar uma probabilidade impossível de causa e efeito: a acumulação de riqueza por parte de uns causa pobreza em outros. A esquerda está a corroborar na perfeição a lição aprendida com um outro esquerdista chamado Hitler que afirmou “ao repetir vezes sem conta uma mentira, esta torna-se uma verdade”; pois é, cá está o mundo inteiro a repetir que a pobreza é directo resultado da acumulação de riqueza por parte de meia dúzia de gatos pingados; que 1% da população mundial tem uma riqueza igual ou superior aos restantes 99%; que é preciso onerar ainda mais aos ricos para se redistribuir pelos pobres etc; etc...

A alucinação é de tal modo que para convencerem as pessoas de tal embuste, a esquerda  propaladora do laicismo, sem pudor, invoca o nome de D**s, o mesmo que disse que a pobreza nunca iria acabar, para que Ele os co-adjuve no seu estratagema estulto.

Eu sei que:
  • Tirar ao rico para dar ao pobre é uma maldição social; é o mesmo que ir tirando as poupanças do porquinho e quando este não deita mais, mesmo sabendo a razão a pessoa agita-o vezes sem conta e descontroladamente, quebra-o atirando-o ao chão e depois de joelhos levanta os cacos na esperança de encontrar debaixo destes algo que sabe que lá não está: quão demente é isto?

Os pobres sabem que:
  • A esmola é um rebaixamento e um desperdício de tempo, é um sugador de estâmina e causador de indolência; é um obstáculo à criatividade e ao acesso às oportunidades em suma: é uma indignidade.

Os pobres querem:
  • Querem ganhar o seu pão e não querem borlas nem nada roubado; querem ter a honra de contribuir para o erário público e deixar um legado aos seus filhos; não querem ser diferentes pela negativa e nem tão pouco que lhes estejam sempre a lembrar o quão pobres e coitadinhos eles são. Em suma: anseiam pela igualdade de oportunidades porque é a única maneira de terem acesso ao capital e, através deste ascenderem socialmente e livrarem-se do stigmata da pobreza.

Que fazer então?
  • Perder de uma vez por todas a ilusão da erradicação da pobreza.
  • Aplicar sem artifícios o parâmetro da igualdade isto é: todos sem excepção devem pagar os impostos, sem favorecimento para o pobre e sem desfavor para o rico. 
  • Conferir mais poder ao governo local e organizações sociais: Câmaras, Juntas de Freguesia e Igreja – melhores porta-vozes junto ao governo central – porque estão melhor habilitados para identificar e lidar com a temática dos desfavorecidos e dos indigentes.  
  • Organizar a sociedade direccionando-a para a sua comunidade; incentivar a pró-actividade dos cidadãos no sentido de pertença e entre-ajuda palpável para a melhoraria das condições e qualidade de vida da sua comunidade
  • Os abastados, em colaboração com a sua edilidade, devem fortemente investir na formação dos seus concidadãos, em áreas de empregabilidade das quais se possa obter uma rentabilidade sustentável tanto para o empregador como para o  trabalhador.
  • O governo Central deve alocar os fundos destinados aos subsídios às Câmaras, estas co-adjuvadas pelas Juntas de Freguesias e Assistentes Sociais, altamente profissionalizados, avaliarão in loco a situação do requerendo. 
  • A igualdade de oportunidades deve estar ao dispor de todo e qualquer cidadão. Deve ser criada uma disposição legal que permita a qualquer um recorrer aos tribunais em caso de violação do princípio de igualdade de oportunidades. Deve ser criminalizada toda a entidade e pessoa que preterir um potencial trabalhador qualificado devido à sua raça e/ou aparência física.
  • Todo o cidadão tem o direito de trabalhar e a obrigação de ser produtivo; aquele que eventualmente for acometido pela preguiça e fraudulentamente declare incapacidade com a finalidade de obter abusivamente um subsídio; além de perda imediata deste, deve ser condenado à devolução dos benefícios atribuídos e acrescidos de uma coima.
  • Não à introdução de novas “ordens internacionais”, novos sistemas e pregões que tais, deve-se melhorar o sistema capitalista pois está-se bem ciente da sua relação homem-dinheiro e psicologia. Os homens de negócios, os professores, os analistas psicossociais, os trabalhadores, os parlamentares e a Igreja devem em conjunto reavaliá-lo. Ao seu ponto negro – exploração desmedida e não o lucro – deve-se-lhe projectar um foco de clarividência; quanto à sua permeabilidade deve-se-lhe purgar o ponto susceptível de induzir à obscuridade pérfida ainda que aparentemente dentro da legalidade. Ganância não é o mesmo que lucro pérfido.


Esta é minha ideia, se não serve para nada, há que reinventar dentro do que sabemos, não queremos obstinação recalcada e experiências com ideologias do passado que causaram milhões de mortes fúteis. Não queremos certamente políticos estúpidos consumidores de ideias do passado como a Mariana Mortágua e João Galambas, nem políticos retrógrados como os do PS de António Costa.

Até para a semana      

(Imagem: Mulher Pobre da Aldeia - Gustave Courbet)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

Comentários

  1. Muito bom conselho, minha amiga.

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    1. Olá, Anónimo!
      Muito Obrigada! Aqui que ninguém nos ouve: nada do que o povo faça ou diga - a não ser votar - interessa aos políticos, contudo continuarei até que "a voz me doa"

      Cumprimentos

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  2. Olá Lenny,

    Parabéns, mais uma vez, por um artigo bem escrito.
    Não há nada mais a acrescentar ao que disseste, porque já vimos que os políticos de esquerda não querem saber dos pobres para nada, a não ser quando chega a altura das eleições.
    O que me choca é as Mortáguas da vida viverem obcecadas com os ricos em vez de se concentrarem em defender os direitos mais básicos das pessoas (na verdade, esta gente está completamente distante da realidade em que vivem muitos portugueses). Mas isso fica para um outro artigo...

    Minha querida, muitos parabéns e obrigada por seres a voz da sensatez.

    Shanah Tovah

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    1. Olá, Max!
      A Mortágua está somente concentrada em conseguir estabilizar-se como classe média consolidada e parar por aí; pois para arrecadar fortuna há que trabalhar mais de 12 horas por dia, não há tempo para a estupidez nem para insubstancialidades.
      Essa gente pequenina ainda não entendeu que quantos mais abastados houver em Portugal, mais rico e apetecível se torna o país. Mas não... nivelar por baixo é que é bom, democrático, laboral e justo: patético!

      Shanah Tovah, querida.

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  3. É com grande tristeza que vejo estes políticos falarem de coisas que não sabem! Mariana Mortágua é a inimiga pública número um porque vai acabar com o investimento em portugal e arrastar-nos para a lama outra vez!

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    1. Olá, Maria!
      Mariana Mortágua trabalha para os inimigos de Portugal; quem é que no seu perfeito juízo deseja venezuelar o nosso país, numa altura em que este precisa de investimento para crescer económicamente?
      Quem é que advoga em favor de sistemas que faliram em países como a Rússia, China, Cuba e Venezuela? Quem perora em favor do roubo ou da perda de privacidade dos cidadãos? Essa mulherzinha e o PS de António Costa querem dar a entender que Portugal é um paraíso da ilicitude.
      Lamento ter que dizê-lo: se eu fosse um investidor não pensaria em Portugal, nem tão pouco procuraria a Banca portuguesa.
      Há que consultar com olhos de ver a Constituição e certificarmo-nos se há alguma disposição que obrigue os cidadãos portugueses a deterem depósitos bancários: é só uma ideia, porque a bisbilhotice caprichosa tem de ter limites...
      Quão mais policial será este estado? O Banco de Portugal já instruiu os bancos a comunicarem todas as transacções off-shore de entidades privadas e colectivas, superiores a 15 mil Euros; que mais deseja o governo da esquerda radical e sem legitimidade directa das urnas?

      Estimei vê-la por aqui, obrigada!

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