As empresas seriam um centro de desenvolvimento tecnológico e humano, no qual se facultaria a formação do trabalhador, os fundamentos do comportamento competitivo seriam menos corrosivos e, devido ao seu avanço intelectual e profissional, reduzir-se-ia o fosso comunicativo nas relações interpessoais entre os variados escalões da empresa.
Consequentemente, os departamentos de estratégia teriam o factor Oportunidades alargado, o factor Propulsor salvaguardado e, reduzir-se-iam assim os níveis dos factores Ameaça e Fragilidade.
Aos trabalhadores pagar-se-ia €1.000 mensais, os quais os incentivariam a aumentarem significativamente os níveis de produtividade.
Então, com a produção assegurada, os departamentos de marketing e análise de mercado poderiam prever e preparar o rumo a dar à sua empresa.
Se os patrões e suas associações velassem pelos seus trabalhadores, talvez nos legassem um Portugal elevado.
E se os trabalhadores fossem mais exigentes na escolha das suas associações, libertar-se-iam dos seus medos, fantasmas e demónios?
Não teriam o medo de dizer o que pensam; o medo de não pertencer; o medo do linchamento moral; o medo da exclusão; o medo de serem considerados reaccionários; o medo de não serem vistos com bons olhos, por não alinharem com o agitador-mor; não teriam também o pior dos medos: não estar nas boas graças do chefe.
Então os fantasmas da preguiça, intriga, mesquinhez, maldizer, malvadez, vingança e inveja não baixariam sobre os trabalhadores porque estes não se sentiriam agastados, nem coagidos, nem corrompidos.
Livrar-se-iam dos demónios da psicose e da paranóia que alimentados pelo recalcamento crónico desencadeiam comportamentos bizarros como a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e o consumo descontrolado de estupefacientes, cujos danos colaterais são geralmente o abuso de menores (filhos), abuso verbal e psicológico na pessoa da companheira ou esposa, culminando na inqualificável violência doméstica.
Se os trabalhadores ponderassem nas suas escolhas laborais, talvez contribuíssem para uma sociedade equilibrada e mais justa em Portugal.
E se os políticos fossem adeptos da ética na sua essência?
O senhor António Costa não deveria, desta vez, ter concorrido para o cargo de Secretário Geral do PS; pois saqueou o trabalho que vinha sendo desenvolvido por António José Seguro, tal qual um oportunista assanhado.
O Senhor António Costa não deveria candidatar-se ao posto de primeiro ministro, visto que o falhanço não deveria ser premiado: que fará ele, de melhor, que não pôde fazer quando esteve no governo socialista de Sócrates?
O senhor António Costa, Secretário do PS, não teria mandado elaborar o plano macroeconómico porque é um desconcerto, e tal como ao solicitado esclarecimento dado pelo PS, falta-lhe a quantificação do factor pessoa humana.
O senhor António Costa não deveria ousar dirigir-se nos moldes que o fez a um jornalista, só porque este fez observações sobre o seu plano económico (furado quanto a mim); porque em Portugal a Constituição confere o direito à liberdade de expressão e o direito à de liberdade de imprensa.
O senhor António Costa não teria a audácia de pensar que está acima da crítica, porque como figura pública verá muitas vezes o seu "carácter" devassado e isto, para quem está na vida pública, é um não assunto.
Se o político António Costa fosse um purista da ética lutaria pelo povo português e induziria o seu Partido Socialista a legislar o salário mínimo para €1.000 e, então, poderia fazer pagar aos recipientes de tal salário um IRS rasteiro, eliminaria a angústia nos lares portugueses e, aí teria posto os interesses do povo português à frente dos seus.
Mas já sei, os leitores devem estar a dizer: endoideceu!
Até para a semana
(Imagem: Muleque com Cesto - Giacomo Ceruti)
Olá Lenny,
ResponderEliminarInfelizmente, o patronato em Portugal não é patriótico; e por isso torna-se fácil criticá-lo...na verdade, até que se torna um dever criticá-lo. Esta gente não coloca o país em primeiro lugar, somente os seus parcos lucros (obtidos à custa do capital principal de qualquer empresa: os trabalhadores). Não sei, Lenny, o patronato nacional tem vistas curtas e pouca cultura empresarial. O caso da Samsung deveria ser ensinado nas escolas portuguesas.
Os trabalhadores portugueses...não sei, parecem ter optado por serem marionetas de grupos sindicais. Isso faz-me espécie. Quanto ao quererem ser amados por todos, em especial pelo chefe, só revela problemas psicológicos sérios. E depois: estão ali para trabalhar ou para fazer amigos?
Quanto à secção dos políticos, só tenho a dizer uma coisa: o meu voto jamais iria para António Costa, porque se ele reage do modo como reage perante a crítica (e começa logo a acusar o jornalista de ataques de carácter quando a crítica foi direccionada aos seus planos de desempenho político) agora imaginem o seu comportamento enquanto líder da nação: teríamos um autoritário como PM, um Lenine da vida, e quasi cópia do déspota Sócrates.
E já agora, porque se recusa ele a partilhar documentos supostamente públicos, sobre adjudicação de obras, com o público? O que esconde ele? Sim, senhor...
Muito bem!
Beijocas
Olá, Max!
EliminarInfelizmente os patrões portugueses ainda estão na fase anal; não cabe na cabeça de ninguém que os patrões não entendam que embora os salários façam parte das despesas, pelo seu contributo e desempenho, os trabalhadores deveriam ser considerados parte integrante dos seus activos.
Os trabalhadores: a aflição diária, a angústia devido à insuficiência financeira são situações que às vezes enuviam o juízo; e por conseguinte quando chega a hora de tomar determinadas decisões, as pessoas de tanta fatiga anulam-se e deixam os outros decidirem por elas: que pena!
Políticos: o António Costa que gosta de se intitular de goês católico ( whatever that means), só espero que se lembre que Portugal não é Índia, nem o PS é o partido do Congresso; que nada fez senão atrasar a marcha da Ìndia e dos indianos.
António Costa que se lembre que Portugal não é a Turquia nem ele é tão pouco o ditadorzeco que por lá governa como Presidente da República.
António Costa que se lembre que Portugal não é um qualquer país Árabe (Árabia Saudita e companhia), nem persa(Irão), nem tão pouco a Rússia e seus satélites onde jornalistas e críticos são presos, torturados, desaparecidos e mortos.
Bem nem sei porque me alongo com este elemento, porque ele vai perder as legislativas redondamente.
O PS mais valia ter ficado com o lufada de ar fresco, o insubordinado José Seguro,
Beijocas
A falta de honestidade dos patrões é incrível, e não é só em portugal, mas pronto. Sonho com o dia em que os trabalhadores vão entender que são importantes, mais importantes do que pensam e que não devem estar nas mãos de sindicatos, que são interesseiros! Pá espero que antónio costa perca as eleições porque do li até agora, o gajo mente muito.
ResponderEliminarOlá, my brother!
Eliminarprova mais que provada que os iguais são o mesmo em todo o universo; não há diferença: seja branco , preto, indiano, índio, mulato whatever: se for patrão, salvo raras excepções, terá falta de visão.
Yah..! O tipo é o chamado sacana em Moza. Ele vai perder as eleições: podes apostar.
Os trabalhadores só peço a Deus que abençoe os seus corações, pois são pessoas que se distraem com mesquinharias, e depois andam numa tristeza infinita, por não pensar.
Bom fim de semana e beijos para Moza.
E se a esquerda não existisse? E se o antónio costa não concorresse, esse mal educado?
ResponderEliminarOlá, Cêcê!
EliminarSe a esquerda não existisse, a direita racional, esclarecida e brilhante não existeria.
Se o António Costa não concorresse, as eleições com o Seguro seriam mais interessantes: acho que ele mobilizaria a juventude, já que o voto dos seniores é garantido.
O Costa é um mal educado e explosivo, porque é incapaz de lidar com a frustração racionalmente e porque nunca se cruzou comigo.
Aquele Abraço
"O Costa é um mal educado e explosivo, porque é incapaz de lidar com a frustração racionalmente e porque nunca se cruzou comigo."
EliminarLOL LOL LOL