Trabalhador é todo aquele que exerce com afinco uma actividade manual, ou mecânica, a troco de um salário.
Todos os sectores dum país dependem primeiramente da classe operária, sem a qual não há desenvolvimento, logo: o operário é o pilar da Economia de uma nação.
Portanto, e desde logo, cada um de nós é responsável pela construção de um país com características excepcionais, com um tecido social orgulhoso das suas conquistas. Mas será esta a realidade em Portugal? Não, não é!
Em Portugal, nenhum sector económico tem uma classificação para além de mediana.
O trabalhador em Portugal não se sente como sendo um elemento intrínseco de uma organização basilar; o trabalhador em Portugal desconhece que é a génese do desenvolvimento; o trabalhador em Portugual encara o trabalho com enfado, e ignora o facto de ser o fazedor do belo. Em suma, o trabalhador em Portugal é medíocre porque não se avalia a si próprio.
Sim, sim, sim, não estou aqui para vos bajular mas sim para vos elucidar:
Trabalhadores de Portugal, povo meu, vós sois a primeira pedra deste edifício chamado Portugal, vós sois a cadência do avanço do desenvolvimento tecnológico; vós deveriéis ser a luz que perfura o nó da estagnação de mentalidades - então por que razão arrastais vós os pés em vez de animardes a marcha para caminharem passo a passo, com o pensar do século XXI?
Eis a resposta: Associações Sindicais caquécticas e Partidos Políticos obtusos.
As associações sindicais têm um papel relevante na vida do grupo laboral, mas vós deveis eleger dirigentes com visão, cuja estratégia seja o progresso individual e colectivo da força laboral. É verdade que vós e os sindicatos conquistaram o direito constitucional à greve, que é supostamente o mel quando a vossa boca sabe a fel (injustiças laborais); é também o ouro sobre azul, se bem que vós nunca tenhais visto o ouro, e nem o azul do céu luso vos consegue atenuar a carga e o semblante pesados de desilusões.
Partidos obtusos: eu sei que a maioria dos trabalhadores em Portugal está afiliada a organizações de esquerda; não é grave se presumirmos que os movimentos de esquerda foram os pioneiros na luta contra a exploração do trabalhador pelo patronato. Mas actualmente a classe trabalhadora é mais instruída que naqueles tempos, logo espera-se que saiba raciocinar por si e que se descole da tendência de ovelha idiota.
Meu Deus, meus senhores! Quereis vós, ser rotulados de coitados, de seres fragilizados e demonizados pelo governo, em tom alterado numa demonstração de comiseração lacrimosa, como o faz sempre que pode a insegura-tatuada-mor do PS? Claro que não! Porque um trabalhador que se preze é cortês no trato e duro na queda, porque as relações sociais proporcionaram ao trabalhador a capacidade de criar e revestir-se de uma segunda pele.
Quando se levantam vozes contra as vossas greves, ficais naturalmente apreensivos. Mas quereis vós, então, ser agraciados com beijinhos da senhora investigadora-mor de Portugal? Claro que não! Porque um trabalhador sabe que vozes contrárias se erguerão sempre e, quando a sua greve interferir com a vida de terceiros, um trabalhador não é nenhum miúdo assustado por um qualquer grandalhão da escola, visto que os piquetes de greve são bem mais aterrorizadores que o reclamanço das pessoas.
O que os trabalhadores precisam é de não concordar com o recurso a essa moda grevista, pois alcançaram somente paródia e nada de palpável; precisam de eleger delegados sindicais que montem uma estratégia tal, para de uma vez por todas se obtenha em Portugal um salário minímo de €1.000; os trabalhadores precisam de cérebros nas suas organizações, e não de gajos cujo passa-tempo é calendarizar greves.
Por último, vêm aí as eleições legislativas; por mais cretino que se seja, todos sabem que o ex-premier Sócrates (do PS) pôs este país de rastos: quase que não havia dinheiro para salários da função pública e nem para pagamento de reformas.
Quando o actual governo (PSD/CDS) tomou posse, devido ao estado da nação, pediu sacrifícios inexoráveis a todos os portugueses, e teve também de contrair empréstimos.
Ora, quando já se é devedor e se reforça essa condição com pedidos de mais empréstimos, acaba-se com dois tipos de juros para pagar e, naturalmente que a dívida aumenta: qual é o mistério aqui?
O António Costa, líder do PS e pretendente ao lugar de primeiro ministro, anda aí com cara de pau a dizer que a dívida aumentou 30 pontos percentuais, e consideravelmente mais cara (juros); diz ainda o lider do PS mais o seu amigo adepto da violência doméstica (a coqueluche da economia em França) Thomas Piketty, membro do clube à gauche fundado pelo mulherengo e putanheiro- mor Strauss Khan, que a austeridade é em demasia; sugere que se esbanje a torto e a direito, e que tudo seja apagado com uma esponja – mas quando se deve à água, telefone, luz e gás tudo é desligado sem dó nem piedade – o menino Piketty veio a Portugal ganhar uma massas para apoiar as políticas do PS e, para uma vez mais, falar da desigualdade e de arrancar o couro aos ricos.
Sempre o velho tema da pobreza, desigualdade e sempre a gasta retórica do “o rico que pague a merda toda”.
Trabalhador português, não sejas cretino! Nas próximas eleições vota ainda pelo presente governo – lembra-te só que foi o PS (mais as sua políticas ruinosas) que nos atirou para o buraco, e o António Costa fez parte do governo de Sócrates.
Até para a semana
(Imagem: António Costa/Google Imagens)
Olá Lenny,
ResponderEliminarEste post vem bem a propósito do 1º de Maio, hein? Feliz Dia do Trabalhador.
É bem verdade que os trabalhadores de uma nação são a sua espinha dorsal. Sem eles, não há um país sólido, forte, poderoso (porque sem eles, como iremos gerar poder político, poder militar etc?).
Mas infelizmente, em Portugal, não só os sindicatos são anti-pátria como também o patronato mina o país. Mas o que é isto de pagarmos salários abaixo de €1.000 num país em que, segundo recentemente verifiquei, tudo está pela hora da morte? É mais caro viver em Portugal do que em Espanha ou França, por exemplo, e os salários lusos são muito menores - é uma vergonha. Depois continua-se a insistir num sistema de subsídios; quando tal sistema é um insulto ao trabalhador português, ao contribuinte nacional; e um assalto aos cofres nacionais. Por isso, o patronato deveria deixar de ser ganancioso e contribuir para a projecção do poder da Nação.
Onde está o patriotismo?
Bom trabalho, camarada Lenny :)
Beijocas
Max, que lindas palavras patriotas! Sim, onde está o patriotismo do patronato? Aplaudo-a, minha cara!
EliminarObrigada, Maria Jô :D. Um abraço
EliminarOlá, Max!
EliminarSim, o patronato português é como os sindicatos e os políticos da treta.
Os primeiros têm o dever moral de zelar pelo bem estar de quem os serve, os segundos têm a obrigação de lutar pelos seus associados, recorrendo a um modelo mais eficaz; os políticos devem deixar-se da merda de quererem pobres neste país, só para terem o que dizer quando se querem eleger.
Estes três concertadores sociais são uma miséria: "el pueblo está muerto"
Ora bem, minha cara, muito bem dito! O PS arruinou o país e agora antónio costa quer fazer o mesmo, mas só mesmo um tolo é que poderia votar nesse bandido socialista. A bem da verdade ainda estou para saber como é que, dada a história socialista e comunista, os eleitores ainda votam no partido socialista. Não cabe na cabeça de ninguém sensato, mas a ver vamos como já dizia o cego. Já tinha saudades suas, lenny.
ResponderEliminarJP
Olá, olá, olá, João Pedro!
EliminarVotam no PS porque os portugueses são preguiçosos e gostam da porta larga do facilitismo e distribuição daquilo que não foi produzido e pelo andar dos novos subsídios: nunca produzirão algo que se veja, pois as pessoas são premiadas por pernanecerem na mó de baixo; e os comunistas ainda são relevantes, porque o povo é politicamente ignorante.
40 anos passados após o 25 de April e ainda há miseraveis em Portugal; com necessidade de subsídios para complementar o salário? Que vem a ser esta ignomínia? Só posso pensar que os políticos de todos os quadrantes se mancomunaram para que neste país existam miseráveis, paupérrimos e pedinchões, para que possam justificar a sua subida ao poder; porque não cabe na cabeça de ninguém sensato que em Portugal o salário minímo não seja €1.000.
Aquele Abraço!
Muito bem, o antónio costa anda associado a um homem que bate em mulheres! Já está garantido o voto das vítimas de violência doméstica!
ResponderEliminarOlá, Anónimo!
EliminarQuando penso no António Costa lembro-me daquela música brasileira " Meu bem, oooh meu bem, nunca vi alguém tão incapaz, não dê ouvidos a maldade alheia=Thomas Piketty; sua estupidez não lhe deixa ver= que o PS é o culpado"
Todos esses economistas talentosos da esquerda franceses têm uma tara qualquer: o Strauss Khan sofre de satiríase e o miúdo Piketty gosta de bater em mulheres.
Ao PS: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Mas que linda ode aos trabalhadores, lenny. Que Deus a abençoe! Mas infelizmente é como a lenny disse, os sindicatos e partidos políticos por razões óbvias puxam os trabalhadores para baixo. Eu sou trabalhadora, doméstica mas sou, e não quero os beijinhos dessa mulher nem as lágrimas dessa fingida de direita fascista que finge ser socialista! Eu quero dignidade para os trabalhadores portugeses! Sim ao salário mínimo de 1000 euros. Rezarei por si, lenny, bem merece!
ResponderEliminarOlá, Maria Joaquina!
EliminarObrigada minha cara :-)
Eles atrasam a marcha do progresso do país e dos próprios trabalhadores.
Claro que é trabalhadora e sem horário de saída: tem muito valor minha amiga!
Também, eu quero que os trabalhadores de Portugal sejam dignos e dignificantes!
Obrigada por me incluir nas sua orações, claro que retribuirei da mesma maneira: Deus abençoe o seu coração!
Aquele Abraço, bela Maria Joaquina
Gostei deste louvor aos trabalhadores, lenny! Sim, mas quem quer beijinhos dessa mulher; a gente quer é trabalho e salários bons; ela é investigadora do ano e fala fala fala fala mas o que faz mesmo? Olha mana, eu também quero que os trabalhadores de moza sekam dignos e dignificantes mas tá difícil! Já em portugal as pessoas se queixam de barriga cheia. Precisamos de líderes como tu, a sério!
ResponderEliminarOlá, Leila!
ResponderEliminarÓ xente, eu sou líder de nada, sinhá!
Eu só pretendo que os políticos deixem de esbanjar dinheiro com subsídios da humilhação; eles que paguem um salário minímo que se veja; quem trabalha deve ser recompensado condignamente: €1.000 é justo. Ninguém quer esmolas e nem a perpetuação da angústia nos lares portugueses.
Quanto à Moçambique: Deus é moçambicano e um dia irá sorrir para os trabalhadores de Moza: verás!
Aquele abraço