A Dívida Nacional: O Que o PS Não Quer Que as Pessoas Saibam


Vêm aí as eleições: a esquerda sectária conta com o voto dos seguidores dormentes; o PS conta com o voto dos pseudo-ofendidos, a coligação governamental (PSD/CDS) conta com o voto dos indecisos. Quem irá ganhar? Não sei, só sei que Portugal irá mais uma vez ser lixado.

Os MOs (movimentos oportunistas) que contam com o voto dos incautos; os “doutores” economistas (com uma agenda obscura) que tentam convencer os pacóvios emocionalóides de que a Tróika é uma Organização repressiva e que os investidores privados que compram as dívidas são um bando de usurários e escroques, dizem que nesta altura de consternação financeira os países que pediram dinheiro emprestado deveriam ter uma moratória no pagamento da dívida por tempo indeterminado.
Os mesmos políticos - com o silêncio ou apoio tácito dos sabichões da economia - que outrora defecaram no erário público (através das políticas de estado social incomportáveis), para comprarem votos, agora clamam histericamente que o coitado do povo não foi tido nem achado naquela fraude, e portanto não deve ser responsabilizado, nem tão pouco penalizado, por ela; visto que é um direito adquirido ser pedinchão (viver sem sacrifício algum) e meliante (comer dos impostos dos seus concidadãos).
Meus caros, vós não sois estúpidos, nem idiotas nem pouco mais ou menos ingénuos; então, desde logo, há que pensar: os economistas que assinaram tal papelinho, a queixarem-se da excessiva austeridade, fizeram-no simplesmente porque gostariam de ter tido relevância ou, de ter feito parte de Instituições como o FMI, BCE e quiçá o Banco Mundial; e os políticos desbaratadores da Fazenda Pública...são simplesmente medíocres.

Meus compatriotas, vocês sabem bem o que é uma dívida. Vocês percebem o que acontece quando se pede emprestado dinheiro para tapar um buraco e, por último vocês entendem porque razão a dívida nacional aumentou “8 mil milhões de euros” (o montante que o António Costa enche a boca para pronunciar); senão vejamos:

  • O que é que acontece quando se arrenda uma casa e se falha a renda? Em caso de incumprimento a coima (i.e. penalização ou juro de mora) é de 50%.
  • O que acontece se falharem o pagamento da água? Para além da Municipalidade interromper o fornecimento do precioso líquido, ficais sujeitos a uma coima mensal de 1%.
  • O que acontece se falharem o pagamento da luz? Pagareis uma coima que poderá ascender a 2% por mês no caso da EDP. 
  • E não se esqueçam da taxa de reposição do serviço e o IVA em duplicado sobre o total.

Tendo os exemplos acima descritos em mente, se para pagarem as vossas dívidas decidirem pedir dinheiro emprestado a um amigo, ou a um familiar, a coluna das entradas e a das saídas da vossa contabilidade doméstica ficará desequilibrada, porque o vosso salário estará pressionado para cobrir as despesas mensais, mais o empréstimo devido ao vosso amigo/familiar.

Agora, como manda o bom senso, e a regra das boas contas, os caríssimos irão natural e temporariamente impôr certas restrições às vossas vidas; isto é, esperarão algum tempo até se poderem mimar de novo com as vossas coisas favoritas: em vez de degustar um tornedó de 200 gramas comerão um bife de 100 gramas; em vez de um gaspacho feito com tomates assados e rematado com amêndoas tostadas, farão um com tomates frescos e rematado com bastantes coentros e manjericão; em vez de bombons da Ferrero deliciar-se-ão com uns da Regina ou da Imperial; em vez de comprar refrigerantes adquirirão laranjas para sumo; em vez de arroz de marisco confeccionarão um arroz malandro com uma posta de bacalhau e frutos do mar da Pesca Nova ou outra marca mais acessível; em vez de comprar besugo saborearão um bom prato de carapau à espanhola; em vez de comprar pastéis de nata comprarão massa filo ou folhada sem gordura hidrogenada e farão uma versão aproximada; e em vez de ir ao ginásio, arranjarão um cantinho na vossa casa para fazer exercício (i.e. dançar ao som de qualquer porra mexida).

António Costa (o goês católico, como o próprio se cognomeou) está a brincar com a vossa inteligência!
Se quiserem cair na patranha do PS; partido sobejamente conhecido por esbanjar e não criar riqueza; votem nele e terão um somatório das políticas incompetentes de Mário Soares, as políticas ineficazes de António Guterres e as políticas obscuras de José Sócrates.

Meus caros leitores, quando se é um país com as contas desequilibradas, o aumento da dívida não é um assunto transcendental porque, infelizmente, para tapar buracos e para cobrir isto e aquilo, tem de se recorrer a mais empréstimos. Isto é muito simples, quem empresta a Portugal exige juros que podem ir desde os 3% até aos 15%, mediante o comportamento do receptor dos fundos: se ele honrar o compromisso atempadamente, o dinheiro é mais barato; se não honrar o compromisso, o dinheiro é mais caro.

O País é como a vossa Casa: quanto mais pedem emprestado para pagarem as vossas despesas, maior será a vossa dívida doméstica.
E é isto que o PS não quer que vocês saibam, atirando assim com areia da demagogia para os vossos olhos.

Até para a semana

Comentários

  1. Muito obrigada pela explicação. Assim é mais fácil perceber!

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  2. Olá Lenny,

    E se adicionarmos o facto de que os Portugueses não poupam, o sacríficio terá de ser maior.

    Na minha opinião, dever-se-ia trazer de volta disciplinas como "a economia do lar" e todos deveriam ter noções básicas de macro-economia para que pudessem perceber o quanto as suas acções influenciam a economia nacional. Sem a devida informação e sem conhecimento as pessoas não conseguem assumir a responsabilidade dos seus actos, caindo assim nas patranhas da esquerda maliciosa.

    Óptimo trabalho, minha linda.

    Beijocas

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    1. Olá, Max!

      Os portugueses não poupam, o governo também não incentiva o povo a fazê-lo, pois o estado é o maior esbanjador, este podendo até ser rotulado de ladrão, porque os políticos de hoje fazem como os reis de outrora: esmifrar o povo para provieto próprio.
      A escola deixou de ser um local de enriquecimento intelectual, para passar a ser um depósito de miúdos altamente tecnológicos e sorumbáticos, e os mestres passaram a ser sr. doutor em competição com os deseducados.
      Responsabilidade? heeheehee....não me faças rir, que já não posso!

      Beijocas

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  3. Lenny, bons exemplos do que sucessivas dívidas podem fazer num orçamento, ótima descrição de como os empréstimos contribuem para o desequilibrio das contas: acho que os portugueses poderão entender melhor a situação depois de lerem este artigo.
    Os socialistas são uns mentirosos e nunca explicam nada a fundo, só fazem acusações porque no dia que explicarem as pessoas farão as perguntas certas e essas não abonam a seu favor, não!

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    1. Olá, Carla!

      Uma blogger brasileira chamada Luma Rosa, ensinou-me uma palavra que, assenta que nem uma luva, aos socialistas: embromação!

      Beijocas

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  4. Não poderia ter explicado melhor, lenny! Pelos vistos não percebo da coisa tão bem quanto pensava...
    Onde está o artigo de hoje?

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    1. Olá, Celeste!

      Peço imensa desculpa pelo atraso na publicação do artigo; aconteceu-me uma coisa totalmente inesperada e incontornável: mais uma vez apresento as minhas desculpas.
      Aquele abraço!

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  5. Xi, lenny bem explicado! Nunca consegui perceber bem o que era a dívida e sempre senti que os políticos me podiam levar na lábia deles com esta conversa, mas agora que já percebo posso tomar decisões políticas mais conscientes, obrigada!

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    1. Olá, Leila!

      Não tem de quê minha amiga! Esclarecer é o âmago deste blogue, minha cara!

      Aquele abraço

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