Benetton (Fonte: Google Imagens) |
Há censura intelectual em Portugal, diz o Gabriel Mithá Ribeiro, num artigo onde ele descreve como a esquerda pode lesar e silenciar quem não for da sua cor política; através da não publicação de trabalhos e dificuldade de penetrar na área de investigação ciêntifica.
No dito artigo fica-se com uma clara ideia sobre a amplitude da doutrinação da sociedade portuguesa pela esquerda, visto que comandam e coordenam o sector da educação: manuais escolares, Universidades, máquina autónoma do ministério da educação e sindicatos.
Moçambique em 1976, regime e governo comunista da Frelimo: eu era finalista da Escola Comercial e pertencia ao grupo de teatro. Os professores pediram que cada um de nós escrevesse um guião e o melhor seria escolhido para a representação no fim do ano lectivo.
A minha avó tinha um cartão – que achei anedótico – emitido pelo Registo Civíl de Inhambane, onde todos os dados estavam inseridos correctamente, mas curiosamente na linha da raça lia-se preta e branca, nestas passaram uma esferográfica por cima e escreveram: assimilada. A minha peça era exactamente sobre a assimilação - a professora encarregada de ler os trabalhos chamou-me à parte, devolveu-me o trabalho e disse-me “não toques neste assunto”.
Quando cheguei a Portugal, quis mudar de curso logo inscrevi-me no Colégio Portugal, na Parede, para acabar o 2º Ano Complementar do Liceu onde havia uma disciplina chamada Introdução à Política – o professor era de esquerda, mas era uma jóia: estávamos a dar o fascismo, os professores do regime, e mencionou-se uma gramática pela qual haviamos todos aprendido o português, dizendo que já não fazia parte do curriculum porque o seu autor, o prof. José Maria Relvas, era uma figura do regime de Salazar. Portanto não fiquei nada chocada nem surpreendida com o artigo do senhor Gabriel M. Ribeiro, porque a direita portuguesa é um monte de estrume de que os socialistas e a esquerda vexadora se servem para reciclar a seu bel prazer, de modo a poderem fazer lavagem cerebral aos nossos meninos e jovens.
“Há racismo em Portugal!” vociferou uma amiga minha depois de me enviar o link do Observador sobre o tema acima descrito. Encontrámo-nos e disse-lhe: vê bem o rapaz nem sequer menciona essa palavra; ok, fala de africanidade mas, não se pode dizer que ele esteja a dizer que lhe estão a dificultar uma bolsa de investigação sobre a cultura e, história de África por puro racismo.
“Ahah... admite!” exclamou em voz alta e as cabeças voltaram-se para a nossa mesa. Pronto, respondi eu; em Portugal há um padrão de comportamento puramente merdoso, por exemplo: há alguns anos, ouvi a Dr. Helena Sacadura Cabral a afirmar num programa da SIC (não me lembro se era a Júlia Pinheiro ou o Carlos Cruz) que tinha amigas que não aceitariam ser tratadas por um médico preto; lembro-me de ter pensado “coitadas são umas gajas mal f*didas” porque não cabe na cabeça de ninguém que em pleno século XXI haja idiotas convencidas que se forem tocadas por um preto, este lhes transmita a sua cor.
Ainda ontem no canal “A Bola” no programa Quinta da Bola das 22, onde participavam o Fernando Seara, Dias Ferreira, José Manuel Delgado, Vitor Manuel e Vitor Serpa, a certa altura Serpa disse “O Benfica só aceitava jogadores portugueses, se é que poderíamos considerar portugueses....nessa altura sim, os jogadores que vieram oriundos de África”; pois bem, ninguém naquele estúdio - nem o meu marido que estava na poltrona a assistir aquela merda - se indignou.
Virei-me para o homem sentado a meu lado e perguntei: não vais reagir a este ignorante que não sabe que o período a que ele se refere, Portugal incluía também as províncias ultramarinas? O Eusébio e Mário Coluna, nascidos em Moçambique, eram tão portugueses como o José Águas que nasceu em Angola e Costa Pereira que nasceu em Moçambique - embora estes dois últimos fossem brancos.
E tu sabes (perguntei à minha amiga) que olhei para o tal ignorante - Vitor Serpa - e vi um cigano? O que me chocou ainda mais, visto que em Portugal os da sua etnia estão a sofrer segregação numa escola da cáca no norte, se não me engano.
Há ainda umas velhas taralhocas amigas do Herman José que pensam que no céu existe apartheid económico, social e racial.
Tens ainda a Porto Editora que está convencida que catinga é o “cheiro desagradável da pele dos negros” (7ª Edição Dicionário da Língua Portuguesa ).
“Amor!” disse eu à minha amiguinha, “Em Portugal o racismo é crime, em Portugal há juízes sedentos de imporem a lei, quem se sente ofendido só tem que se queixar, e a lei e a ordem serão judicialmente repostas!”.
“Processos que levam anos e anos a serem ouvidos em julgado” retorquiu a minha amiga, logo vi-me obrigada a dar-lhe um conselho: não te agraves com essa gente nojenta, eles são nada. Um racista é um nada desadequado, porque não entende que chora, ri, brinca, sente, como os pretos; por dentro é igual aos pretos, faz xixi e cócó como os pretos; mas a sua dentição é mais horrorosa que a dos pretos; e embora a Porto Editora afiance merdas quanto ao cheiro da pele dos blacks, há prá aí muito branco que, nos meios de transporte, logo pela manhã cheira que tresanda. A definição dos brancos malcheirosos deveria ser: sócócó!
Até para a semana!
Olá Lenny,
ResponderEliminarEsquerda Caviar racista? Esquerda colectiva é racista. Lembro-me bem que os comunas eram todos camaradas e davam bolsas ao negros para estudarem na União Soviética, mas nas suas costas eram chamados de diabo para baixo. E se formos a falar do anti-Semitismo, então...nunca mais acabamos.
A direita não é melhor, mas ao menos tenta disfarçar devido aos valores religiosos, espirituais.
Em suma, a esquerda é perniciosa e não me espanta que bloqueiem o caminho de todos (não só os de cor de pele diferente, mas também de cor partidária diferente) que discordem dela abertamente. A esquerda é fascista.
Shabbat Shalom e beijocas, minha cara.
EliminarOlá, Max!
Olha vê o programa "Barca do Inferno" no RTPInformação, vais ver o quão ridícula e antiguada é a esquerda; eu pensava que só os homens é que resistissem à mudança.
A esquerda é retrógrada, chega a ser horripilante!
Bjcas e boa semana de trabalho, minha cara!
Olá, sou nova aqui! Ainda não estive em portugal mas um dia irei aí. Racismo existe em todo o lado infelizmente, mas penso que quando a minoria portuguesa se impuser mais tudo vai mudar concerteza! Coloquei um +1 na sua página lenny, tudo de bom para vocês e até breve! Subscrevi!
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EliminarOlá, Leila!
Benvinda ao Etnias e muito obrigada pelo +1 na nossa página!
Pelo nome direi que é moçambicana, se for o caso está entre conterrâneos: traga consigo mais leitores de Moza ;)
Claro que o racismo e todo o tipo de inferioridades estão um pouco por todo o lado: é uma idiotice!
Venha visitar Portugal e será bem recebida; Portugal é pacifíco e os portugueses são hospitaleiros, sentir-se-á entre família.
Aquele Abraço, Leila!
Fiquei com a impressão de que Gabriel Ribeiro estivesse a dizer que não só há censura intelectural como há um problema qualquer em relação à colonização e aos africanos: mas o quer a esquerda? Esquecer que houve colonização? Houve, não foi bonito mas a descolonização foi ainda pior, graças a essa mesma esquerda da treta! Metem-me todos nojo: daqui ao brasil, da china à áfrica do sul...são todos uns nojentos!
ResponderEliminarOlá Carla!
EliminarA esquerda quer que os povos das ex-colónias ergam as mãos aos céus em sinal de agradecimento por, terem sido atirados para o buraco, após a descolonização "exemplar" conduzida por Mário Soares - ícon da esquerda portuguesa - e companhia; com a conivência dos partidos únicos e comunistas liderados pelos movimentos ditos de libertação.
Bjcas e boa semana de trabalho, amiga!
Xiii, lenny, explica lá aos brancos o que Catinga quer dizer!
ResponderEliminarE essa gente letrada esquerdista nem se deu ao trabalho de ir investigar a etimologia da palavra, né? É mais fácil inventar definições racistas. Cuspo nesses gajos.
Olá, Carlitos!
EliminarAmigo, pedi aos anciãos lá na terra para me mandarem o devido esclarecimento; voltarei a este assunto com um artigo aqui no Etnias.
Fica pacientando um pouquito mais; está bem?
Aquele Abraço!
Olá meus amores! A esquerda é racista, mentirosa, facciosa e populista. E nunca admite estar errada, é incrível!
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EliminarHey, hey, hey...!
A esquerda é totalmente anti progresso, tem vistas curtas, é berrante: dégueulasse!
Bjcas e boa semana de trabalho, querida!