Jordânia & Suécia: Nunca Ameaçar, Nunca se Gabar

Judith - Vincenzo Catena

A Jordânia ameaçou rasgar o Tratado de Paz
Por causa da questão do Monte do Templo.
Mensagem por detrás desta ameaça: Israel será mais ou menos deixada em paz pelas nações árabes, sob a condição dos judeus não poderem visitar e orar no Monte onde o Templo de Adonai, construído pelo Rei Salomão, esteve em tempos.
O Reino Hachemita deveria saber melhor.
A Jordânia acusa Israel de ter quebrado o tratado mas, então, e quando a Jordânia violou o acordo quando fez propaganda hostil contra Israel? Recentemente, a Jordânia anunciou que jamais reconheceria Israel apesar de o já ter feito em 1994, aquando da assinatura do Tratado de Paz - o que é isto se não propaganda com o objectivo de gerar hostilidades árabes e distrair os "Palestinianos" detentores de passaporte jordano? Em parte, os representantes jordanos ajudaram a alimentar a violência em Jerusalém.

A economia deste reino "é mantida por empréstimos estrangeiros, ajuda internacional, e remessas." (fonte: aqui); o que produz (vestuário [em cooperação com Israel], fertilizantes, potassium, fosfato, produtos farmacêuticos, refinarias, cimento, químicos inorgânicos, manufactura ligeira, turismo) não é o suficiente para manter a balança de pagamentos positiva; tem taxas de desemprego altas (quase 50% entre as mulheres) e o seu gás será suprido por Israel. Não se trata exactamente de um país forte e saudável quando comparado com o seu vizinho sionista; mas mesmo assim poderia fazer alguma mossa ao instigar os seus irmãos árabes contra o Estado Judaico - como outrora.
1948, 1967, 1973...a Jordânia já deveria ter aprendido a lição (e pensar que nessa altura, a Família Real nem sequer estava numa situação tão periclitante como agora).

A Jordânia não se pode dar ao luxo de espatifar as relações pacíficas que mantém com Israel: alguém deveria relembrá-lo ao neto de Talal I bin Abdullah.

Suécia: a Maléfica
A Suécia gabou-se de ter reconhecido uma quimera: o Estado da Palestina. Que bom para eles: alimentar um sonho que jamais se tornará realidade, pelo menos não nas condições da liga árabe.
Porque é que a Suécia deu tal passo agora (não farei comentários quanto à resposta emocional da Ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, ao seu homólogo israelita, Avigdor Lieberman, que só provou o argumento israelita acerca do assunto) e não quando Israel e a Fatah/OLP estavam ainda em conversações - se realmente a sua intenção era encorajar a paz? A decisão sueca parece ter apoiado Mahmoud Abbas e o seu governo de unidade nacional; mas, na verdade, o que fez foi endurecer a posição árabe e alimentar aquilo que parece ser cada vez mais uma intifada em Jerusalém.

"Este passo alinha a Suécia com outros estados hostis a Israel, só que sem significado legal algum. É tido e sabido que os Muçulmanos estão a inundar a Suécia, e o primeiro ministro precisa do seu apoio," -- Alan Baker

Em suma, para manter os seus muçulmanos quietinhos e caladinhos, a suécia e outros países perseguem moínhos.
Pergunta: se o voto dos muçulmanos europeus só pode ser comprado com questões políticas do médio oriente e não com melhores condições de vida e emprego na União Europeia, o que é que esses muçulmanos estão a fazer na Europa exactamente?

Nunca Ameaçar, Nunca se Gabar -- Lei Wicca

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