Hoje, vamos olhar para o discurso da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, perante a Assembleia Geral da ONU. Decidimos comentar as palavras da presidente devido ao seu tom distante da realidade.
Presidente Dilma
"O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas."
A presidente Dilma parece estar em estado de negação: o Brasil, nesta exacta hora, alberga membros do Hezbollah (mais os seus companheiros do Hamas) na fronteira tríplice; esses mesmos elementos casam com brasileiras com quem fazem filhos (afim de evitar a extradição); ao mesmo tempo que organizam redes terroristas (e.g. ajudando o al-Shabaab, Boko Haram e outros a transitarem para países como o México, por exemplo); por isso seria interessante ver alguém confrontar a presidente Dilma com estes factos. Devido à corrupção, situações de pobreza extrema e a proximidade com a América do Norte, o Brasil é o ninho perfeito para os terroristas.
Os EUA seriam tolos se não seguissem de perto a ameaça proveniente deste país.
"Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países."
Esta foi a parte mais importante de todo o discurso da presidente Dilma. A ciber-segurança e a guerra-cibernáutica é um assunto bastante relevante que não é sobejamente abordado por líderes políticos. Ainda que a presidente Dilma tenha abordado este tema aquando da expressão da sua ira contra a NSA (que a propósito, é um assunto já bastante démodé), devemo-nos perguntar se a líder brasileira não se estaria a referir a um dos membros dos BRICS, conhecidos por se envolverem em tais actividades.
"É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU, face os novos desafios do século XXI."
Esta parte é para consumo doméstico (assim como a maior parte do discurso da presidente), pois, neste momento, o Brasil não está em posição de forçar reformas do Conselho de Segurança da ONU (ler aqui).
É digno de nota que a senhora Dilma fez referência ao século XXI tendo, no entanto, evitado um dos assuntos mais urgentes do século: o terrorismo islamista (algo que tem estado na agenda do mundo inteiro, o mesmo universo que o Brasil tem pretensões a administrar no conselho de segurança).
"Da mesma forma, a paz duradoura entre Israel e Palestina assume nova urgência diante das transformações por que passa o Oriente Médio."
Recordemos as palavras do presidente Obama (proferidas um dia antes da senhora Dilma ter discursado): "Compreendam, a situação no Iraque e na Síria e na Líbia deveria curar qualquer pessoa da ilusão de que o conflito Árabe-Israelita é a principal fonte dos problemas na região. Por demasiado tempo, foi usado como desculpa para distrair as pessoas dos problemas domésticos" - estará a presidente Dilma a fazer o mesmo, a distrair os brasileiros de problemas domésticos; ou estará ela a agir de forma tola ao querer apelar ao voto da esquerda radical?
A presidente Dilma recusa-se a curar-se da ilusão.
Em suma: o discurso da Presidente Dilma destinava-se primariamente ao eleitorado brasileiro e não à comunidade internacional. A líder falou como se estivesse em campanha no Brasil e, não perante um orgão internacional (tendo evitado todos os assuntos mais prementes: IS/ISIL, o programa nuclear iraniano, a crise Ucraniana, a Ébola em África [um continente cujos recursos naturais o Brasil explora em grande]).
Teria sido importante ouvir a posição do Brasil em relação aos assuntos acima mencionados mas, ao invés disso, tudo o que recebemos foi uma carta de intenções doméstica.
(Fonte da Imagem: Galeria de fotos da ONU)
Fiquei sem saber qual a posição do brasil no palco internacional e o que pretende fazer para contribuir para a paz e estabilidade do mundo! Mas que soube exigir mudanças do conselho de segurança, ai isso soube!
ResponderEliminarMas a presidente tem a certeza de que sabia que estava na ONU? Será que lhe trocaram os discursos? Coitada!!!
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