No passada segunda-feira, durante um jantar de pedido de casamento, uma das primas confidenciou-me que o governo lhe roubara parte da sua reforma, que a sua filha que tem dois miúdos menores acabara de se divorciar e estava desempregada.
Disse-lhe que tinha muita pena e que não concordava que se tocasse num direito adquirido, como são as reformas; contudo, eu achava que ela tinha bastante sorte por ficar com €5.000 depois do corte.
Continuou a achar-se injustiçada, dizendo-me “Sabes aquele bairro social que foi construído lá ao pé da mãmã? Pois bem, vivem ali ciganos que não fazem nenhum o dia todo. Essa ciganada é que tem sorte, não trabalharam nem descontaram e no entanto recebem tanto quanto eu!”
Abismada, perguntei-lhe desde quando se transformara numa racista? Retorquiu dizendo “Tu podes mesmo criticar-me; num dos teus artigos, tu chamaste monhé ao Bava”.
Tenho pouca paciência para auto-comiserados e racistas, pelo que esclareci que não havia sido eu, mas sim as nossas primas em Moçambique e decidi calá-la dizendo “Sabes que mesmo sendo branquinha, de olhos azuis e cabelos loiros, no sul da América - por teres sangue de preto - serias considerada nigger: portanto, não sei se tens o direito de ser mesquinha para com as outras raças”.
Como a minha tia nos ordenou para que parássemos com a peixerada, fiz de tudo para ter a última palavra e ladrei “Bem feita pela tua reforma, porque tu votas PS e foi o teu partido que lixou tudo isto! Quanto à tua filha, diz-lhe para fazer as malas e ir professorar para África – bando de lâches – estou farta de gente que vota no partido errado e depois chora. Olha, como dizia a nossa avó preta: agora come farinha do comissariado”.
Aproveitei e acrescentei que ela era o espelho da mediocridade que reina na política em portugal e instiguei-a a que prestasse atenção às jornadas do PS: um bando de invejosos e mesquinhos inconsequentes.
Pois então, na Nazaré durante as ditas Jornadas parlamentares dos Socialistas, este partido político colectiva e simultaneamente demonstrou estar a padecer de uma psicopatia agravada com episódios alucinatórios.
Na abertura das Jornadas da Falácia, Alberto Martins disse que o “Milagre económico fez-se à custa do empobrecimento dos portugueses” e “ Não contem connosco para mais austeridade”.
Esta falácia do sr.Martins é tão rudimentar quanto decepcionante: porque os portugueses estavam endividados, falidos e depois foram forçados a mendigar investimento aos arrogantes de Angola e aos dissumulados da China.
A amargura do sr.Martins devido à recuperação económica vulgo “milagre económico”, só veio confirmar o que todos suspeitávamos: os socialistas tinham apostado contra Portugal; eles desejaram que o país ruísse, que houvesse tumúltos e levantamento popular e que Portugal fosse internacionalmente considerado irrelevante.
No encerramento das ditas jornadas, o líder do PS resolveu florear o vernáculo com a seguinte verborreia “opção ideológica deliberada do governo de direita e liberal”, acrescentou que a “política do governo gerou mais dívida, mais pobreza e diminuiu a capacidade instalada do país para responder à crise, mas não tinha de ser assim”, zigue-zagueou com “o PS não partilha ideologia liberal do Estado mínimo”.
O José Seguro é certamente um indivíduo obtuso, porque o que nos meteu nesta alhada foi certamente o Estado maximizado, e para um político que se quer moderno deveria saber que a palavra liberal tem diferentes significados para políticas diferentes: o PS nos EUA é considerado liberal, que é a ala mais esquerda do Partido Democrático; na Europa os liberais são de direita e defendem ferozmente a redução do tamanho da máquina do Estado e dos consequentes gastos supérfluos do mesmo: qual é o mal deste pensamento?
O PS é o Partido da libertinagem, que professa o credo da redistribuição e esbanjamento do erário público como se este fosse um poço sem fundo.
Sr. Seguro, o dinheiro dos impostos não é do partido que esteja de momento no poder, o Estado é fiel depositário desses fundos, estes não servem para comprar votos na forma de subsídios para os políticos se perpetuarem no poleiro. José, pare de ser empata-reformas e lance para a arena política as suas ideias para que se procedam às mudanças necessárias em nome da estabilidade financeira de Portugal.
Lembre-se que os portugueses não estão a pedir facilidades, eles querem é sair deste embróglio e, para que tal aconteça, o que exigem de todos os políticos com assento parlamentar é: eficácia.
Até para a semana!
Lenny, a sua prima é o reflexo do país em que vivemos! Infelizmente, muita gente tem problemas com os ciganos portugueses. Deveríamos ser como os espanhóis que têm orgulho nos seus gitanos, mas não!! E a classe política permanece calada perante este fenómeno racista. Só Deus para nos acudir!
ResponderEliminarO partido socialista é o partido dos corruptos, dos bandidos e da falácia barata; essa é que é a verdade. Ao ler as palavras do Sr Martins e de José Seguro, lembrei-me de uma frase que creio ser de uma novela: falou, falou, falou mas não disse é coisa alguma. Cuspiu palavras que combinadas não querem dizer nada!
EliminarOlá, Maria Joaquina!
Eu penso que quem escreve os textos dessa gente são os seus filhos e esposas; digo isto porque se o meu marido fosse político e andasse pelo país a ser prolixo, em vez de passar uma mensagem simples, para que o povo não tivesse que recorrer a uma interpretação aturada e infrutífera: eu e os filhos rir-nos-iamos na cara dele: não há critico mais feroz do que a família.
A novela era Roque Santeiro onde - se não estou em erro - a personagem Porcina, após um comício, dizia "falou falou, foi bonito, não entendi...foi nada" ;-)
Bom fim de semana, amiga!
Nem sei o que diga! Sou contra os racistas, e contra os queixinhas do costume.
ResponderEliminarJosé Seguro, e a sua corja socialista, esteve bem caladinho quando José Sócrates e António Guterres andavam a reduzir portugal a nada! Esbanjaram os fundos herdados da era cavaquista com políticas de redistribuição de riqueza, whatever that means, e agora que estamos a corrigir a borrada por eles feita vêm com esta conversa da treta? Vão-se lixar!
Só espero que portugal esteja com os olhos abertos e não vote nestes gajos!
EliminarOlá, Carla!
Não diga coisa alguma; a única coisa que nos resta é denunciá-la como racista ou então ter dó!
A esquerda é patética, minha cara: só nos resta impedi-la - através do voto - de chegar ao poder.
Bom fim de semana!
Hahahahaha adorei a imagem!!!! Parabéns, Lenny!
ResponderEliminarOs socialistas liderados pelo seguro estão feitos ao bife. Quer dizer, ele deve ser o pior líder socialista de todos os tempos! Costumo votar PS, mas neste gajo, nem pensem! Um abraço
EliminarOlá, Carlitos!
Obrigada, Carlitos!
Não devem regressar ao poleiro tão cedo; senão seria entendido como validação das suas políticas ruinosas.
Volte sempre, um abraço!
Olá Lenny,
ResponderEliminarTenho que concordar com os Carlitos: a imagem é simplesmente preciosa lol. Os editores esforçaram-se em grande desta vez lol. Amei os pontos de interrogação e exclamação a seguir a "As pessoas estão primeiro?!" LOL tipo, "de certeza?" LOL fabuloso.
Parti a verborreia socialista aos pedaços e, realmente: o que é que aquilo quer dizer? Às vezes acho que em portugal a regra é adicionar o máximo de palavras possível numa frase para ou enganar as pessoas, ou para se mostrar que se é dotado de muito vocabulário. O verdadeiro erudito não precisa nada disso.
Todos sabem o penso do socialismo e quão nefasto ele é, por isso não preciso de me repetir. E seguindo a linha de outros comentadores, direi que portugal deve pensar bem nas eleições do próximo ano.
Parabéns, querida!
Beijocas
EliminarOlá, Max!
Quer dizer nada!
Uma blogger brasileira, a Luma Rosa disse-me que essa táctica tem um nome: embromination ou endronination.
Por mim, verão o poleiro por um canudo.
Obrigada pelo comentário, bom fim de semsna
Hahaha! Olá meus Amores! Adorei a imagem!!!!!!! Está hilariante! Hahahahahaha
ResponderEliminarEpá, estive em Lisboa durante o fim de semana e ouvi o Seguro falar na TV; Lenny pá tens de dizer alguma coisa! Estou a rezar para que tenhas ouvido o gajo a falar.