Reflexões Políticas...

Cupido Dormente - Caravaggio 

A neutralidade morreu. Para dizer a verdade, há sérias dúvidas de que alguma vez ela tenha existido.
Se alguém, ou algum país, vos disser que é neutro, ele não estará a ser completamente honesto. Quando olhamos para a história, todos os países (principalmente a maioria dos fundadores do movimento dos países não-alinhados) que tentaram convencer-nos de que não estão alinhados, que são neutros, revelaram-se alinhados com a União Soviética/Rússia. Indivíduos que afirmem serem politicamente neutros geralmente escolhem um lado - e esse lado tem sempre uma agenda política (é inevitável).

A China está aborrecida porque o Japão decidiu adquirir equipamento militar avançado. O Dragão Vermelho acusou o Japão de expansão militar. Com todo o devido respeito, a China não tem vergonha na cara. Primeiro, a China tem estado (há já algum tempo) a expandir a sua capacidade militar; depois tenta ocupar as ilhas Senkaku e agora esperava que o Japão ficasse impávido e sereno? Nenhum país permitiria que forças externas ameaçassem a sua soberania e, a China está a ameaçar a soberania japonesa.
Para os que, neste assunto, se colocam do lado chinês - devido ao papel que o Japão desempenhou na Segunda Guerra Mundial, eu gostaria de apontar para um importante detalhe: o povo japonês e a Família Real Japonesa já pagaram pelos, e expiaram, os seus pecados. Se o mundo perdoou a Alemanha (que massacrou milhões de pessoas da maneira mais vil e desumana) permitindo agora que ela fabricasse armas e as vendesse a países que patrocinam ataques terroristas contra o ocidente, porque não perdoaríamos o Japão? É desprezível ter dois pesos e duas medidas. Este blogue apoia o Japão e a sua iniciativa para tomar as suas ilhas de volta.

O Ano de Eleições de qualquer país é uma demonstração de comportamento político-infantil: os candidatos fazem promessas vãs (e o povo cai nelas), mentem descaradamente e esquivam-se de abordar o que realmente aflige a nação através de manobras de distracção. No caso indiano, a manobra é o caso Devyani Khobragade. Choque e espanto à parte, o facto persiste: a senhorita Khobragade enganou o governo dos Estados Unidos da América ao afirmar que a sua criada iria auferir uma determinada quantia por mês, durante a duração do seu contrato nos EUA; e uma vez no país, mudou o salário da sua criada de modo a equiparar-se à tabela salarial da Índia (quebrando, deste modo, a lei americana).
Nenhum diplomata, independentemente da sua nacionalidade, pode ter permissão para "mentir" ao governo dos EUA, levar empregados para a América e aí explorá-los impunemente.

Se vocês não virem a homossexualidade com bons olhos, saibam que perderam o direito a expressá-lo. O Movimento LGBT quer forçar toda a gente a apoiar a sua causa e, se vocês não os apoiarem eles arranjarão maneiras de fazer com que percam o vosso emprego. O Movimento LGBT procura mais direitos para os gays (e derivados) ao mesmo tempo que suprimam os direitos dos heterossexuais.
Este Movimento Gay também busca forçar todos os homossexuais a expôr a sua vida sexual, porque se não o fizerem então não são gays de verdade. Se estações de televisão passarem séries que exploram personagens "sexualmente indefinidas", então estarão a ofender o Movimento porque nenhum gay decente dorme com heterossexuais.
O Movimento LGBT está sempre a tentar tomar de assalto o movimento dos direitos civis dos negros e a expressar o seu horror perante o racismo na América, quando na verdade o Movimento LGBT é o movimento mais racista, mais anti-Semita, deles todos. São eles e as Neo-Feministas: um bando de racistas que provavelmente recebem apoio financeiro de países que assassinam gays e violam os direitos das mulheres todos os dias.

A Espanha voltou atrás na lei do Aborto: as mulheres só poderão fazer um aborto em caso de violação ou quando a sua saúde (física ou psicológica) estiver em perigo. Esta é uma grande vitória para os Conservadores. Só os socialistas para passarem leis, a despenalizar o aborto, numa altura em que a Europa está a envelhecer por falta de bébés (abrindo portas, assim, a todo o tipo de problemas de segurança nacional).
Por falar em voltar atrás: a Índia e a Austrália mudaram de ideias quanto aos relacionamentos homosexuais e ao casamento gay. Imaginem se outros países resolverem fazer o mesmo.
O que é que estes três exemplos nos ensinam? Ensinam-nos a impermanência dos assuntos políticos. Nenhum Movimento deve interpretar as suas "vitórias" como garantias.

O ano está a terminar e o ar da mudança começa a soprar.
2014 deverá ser pleno de eventos políticos interessantes.
Reflectindo...

Comentários

  1. Parabéns a Espanha! Foi uma medida maravilhosa porque se o estado andar a patrocinar homicídios em massa estará a contribuir para o colapso da própria segurança social! Portugal deveria fazer o mesmo. Agora, o que a Max quer dizer com abrir portas para problemas de segurança nacional?

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    1. Olá Carla :D!

      Quantos mais abortos se fizerem, menos população local nascerá; o que irá abrir o flanco para a imigração de cidadãos estrangeiros com um ligação duvidosas que irão popular o país com um propósito especifico (infelizmente esta é já uma realidade em muitos países europeus). Quando um país tem poucos jovens (que são necessários para a manuntenção do sistema de segurança social), vê-se obrigado a assimilar o maior número possível de imigrantes e há países que tiram proveito dessas necessidades.
      A taxa de natalidade tem de começar a ser vista como uma questão de segurança nacional; e muitas das vezes não o é.

      Carla, muito obrigada pelo seu comentário :D.

      Um abraço

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  2. Max, a China quer dominar o mundo! ;) Enquanto a Europa envelhece, os chineses se espalham pelo mundo - para onde vamos, damos de encontro com chineses.
    Qual seria a posição do Japão se a Coréia atacasse a Coréia do Sul?
    O mundo está se armando, já que o arsenal do pós segunda guerra está sucateado.
    O Estado só existe pela vontade do povo e não o contrário. Por outro lado, duvido que o governo espanhol tenha a visão que expõe aqui e pensa tão longinquamente no futuro da humanidade. A graça dos políticos é concordar com o pensamento da maioria da população, apenas para atingir suas metas eleitoreiras.
    Ontem estive aqui e deixei meu comentário. Só que a minha conexão caiu justamente na hora que enviei o comentário :( Voltei para saber se ele tinha sido registrado. Lógico, o meu comentário ontem era outro, baseado mais na emoção. Hoje fui mais racional. Quem sabe o meu comentário não esteja guardadinho por aí? :D
    Beijus,

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    1. Olá Luma :D!

      Quer sim senhora, e não a levo a mal; mas a maneira como deseja atingir os seus objectivos é que é questionável. Isso é que a Europa, como um todo, não está a ver bem...apesar da Espanha se ter apercebido disso.

      Boa pergunta. Na minha opinião, se a Coreia do Norte atacasse a Coreia do Sul, o Japão ajudaria a Coreia do Sul (para travar uma guerra proxy com a China), embora a Coreia do Sul e o Japão tenham as suas diferenças. Mas estrategicamente, e para enviar um recado ao Dragão Vermelho, os nipónicos colocariam as diferenças de parte e ajudariam a Coreia do Sul.

      Que pena...não recebi o teu comentário de ontem na minha inbox :( - senão podê-lo-ia publicar se assim o quisesses. Um comentário baseado na emoção...Ah, mulher...acerca de que assunto?

      Luma, obrigada pelo teu comentário :D. Adorei.

      Beijoooss

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  3. É com grande alegria que recebo a noticia sobre Espanha e a questão do aborto: é uma grande vitória para a Santa Igreja e para todos aqueles que são contra o homícidio em massa! Louvado seja o Senhor, nosso Deus!

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    1. Olá Maria :D!

      Ainda bem que ficou feliz :).

      Um abraço e boas entradas

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