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O ocidente deveria parar de politizar a Lei Humanitária Internacional (LHI).
Gostaria de vos apresentar alguns exemplos de regras da LHI que são extremamente manipuladas; para efeito de propaganda; pela Esquerda mundial, a Media e Militantes Islamistas dentro de um contexto de Guerra em Áreas Urbanas:
Regra 1. As partes do conflito têm sempre de fazer a distinção entre civis e combatentes. Só se podem direccionar ataques contra combatentes. Não se podem direccionar ataques contra civis.
O Hamas e a Fatah (pais biológicos das Brigadas Al-Qassam e das Brigadas Mártires de Al-Aqsa, entre outros) não fazem distinção entre civis e combatentes, já que não só direccionam ataques contra civis Israelitas como também cometem ataques indiscriminados (uma violação da Regra 11).
O Hamas tem estado a construir, em Gaza, aquilo a que Jonathan Spyer (do Gloria Centre) chamou de "pequeno estado unipartidário". Ainda que Gaza não seja reconhecida internacionalmente como o Estado Palestiniano, não é de todo um absurdo considerá-lo uma Palestina de facto e, logo, o seu conflito com o Estado de Israel constitui praticamente um Conflito Armado Internacional.
O Hamas e a Fatah encontram-se, presentemente, numa posição híbrida de state-actors e non-state actors (dada a peculiar situação política da Palestina); e como tal, os grupos Islamistas Palestinianos, afim de atingirem os seus objectivos ilegítimos, espalham o terror por entre a população civil Israelita; quebrando, assim, a LHI.
Regra 3. Todos os membros das forças armadas de uma parte participante no conflito são combatentes, excepto o pessoal médico e religioso.
Os soldados das Brigadas Al-Qassam e das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa que são médicos (e/ou enfermeiros) não usam batas; misturam-se com os civis; circulam com as suas carabinas Type 56 a tiracolo e, no seu tempo livre, atacam civis Israelitas ao atirarem roquetes para o território Israelita. Claramente deveriam perder imunidade ao "cometerem actos danosos" contra o oponente.
Regra 5. Civis são pessoas que não são membros das forças armadas. A população civil é constituída por todas as pessoas que são civis.
Regra 14. [regra da proporcionalidade] É proibido cometer um ataque que possa vir a resultar na incidental perda de vidas de civis, ferimentos de civis, danos a objectos civis, ou na combinação de todos estes resultados, que poderia ser considerado excessivo em relação à antecipada vantagem militar directa e concreta.
Há Palestinianos civis que servem de escudo humano de forma involuntária; estes estão protegidos ao abrigo da Regra 5, já que não se ofereceram para serem membros das forças armadas (i.e. não participam deliberadamente nas hostilidades); querendo isto dizer que o IDF tem de se esforçar ao máximo para não direccionar ataques contras estes civis, embora isto se venha a provar difícil já que os militantes Islamistas se escondem entre os civis, nas suas casas e nas mesquitas. Por outro lado, há também Palestinianos civis que se oferecem para servir de escudo humano (i.e. participam deliberadamente nas hostilidades) em edíficios civis, em escolas, hospitais e ONGs; logo, retirando-se da protecção ao abrigo da Regra 5 e da Regra da Proporcionalidade.
O Tenente Coronel Christian de Cock disse, numa publicação do INSS, que "os advogados da LHI defendem que mesmo os escudos humanos voluntários permanecem civis, e consequentemente não podem ser atacados e, deveriam ser contabilizados na análise da proporcionalidade" - se um civil opta por apoiar activamente uma das partes no conflito ao activamente participar nas hostilidades, ele/ela não deveria ser considerado um civil mas sim um membro das forças armadas; logo, é susceptível de ser atacado dentro do contexto de guerra.
Para além do mais, quando os militantes se escondem em objectos civis ou os utilizam como rampa de lançamento, a regra de proporcionalidade deveria ser invalidada.
Tendo estes pequenos exemplos em mente, não consigo evitar ficar estupefacta quando oiço o Presidente Abbas repetir que os Palestinianos "aderem aos princípios e às regras da Lei Internacional."
Fico ainda mais estupefacta quando vejo certos Ocidentais insistirem em serem os marionetas de Grupos Islamistas e a facilitarem as suas actividades no Ocidente.
Laurent Fabius, o ministro dos negócios estrangeiros francês, na semana passada, reagiu à intensificação do conflito entre Gaza e Israel da seguinte maneira:
"Seria uma catástrofe se se desse uma intensificação na região. Israel tem o direito à segurança mas não a alcançará através da violência. Os Palestinianos também têm direito a um estado."
Patético; até mesmo para um político. Deixo a análise desta reacção francesa por vossa conta...
Olá Max!
ResponderEliminarA França foi sempre dúbia; mesmo quando foi invadida pela Alemanha, os dirigentes Franceses da altura, ficaram na dúvida durante muito tempo; até que a Resistance(Povo) meteu mãos à obra.
Bjcas
Olá Lenny :D!
EliminarEssa é que é a grande verdade. Mas também do governo Francês eu já espero de tudo.
Lenny, obrigada pelo teu comentário :D.
Beijos
Max, a Palestina deveria ter um país. O ocidente criou um problema no passado e hoje a região é um grande estopim. A solução está longe de ser resolvida.
ResponderEliminarOi Cidão :D!
EliminarNinguém nega que a Palestina devesse ter um país; mas não a qualquer custo e, certamente não através da violência - olha, a Palestina deveria aprender com países como o Sudão do Sul (que conseguiu a independência do seu país bem mais rapidamente que a Palestina através da diplomacia e do compromisso).
Agora é tarde demais para atribuir culpas ao ocidente: o que conta é o que se faz daqui para a frente.
Obrigada pelo teu comentário, gato :D.
Um abraço