Rapaz mordido por um Lagarto de Caravaggio |
“Posso interessá-la
numa chávena de chá?” é-me perguntado. Chá é servido...
Na semana passada, foi celebrado o Yom Ha’atzmaut (Dia da Independência) numa grande nação e nas suas
comunidades à volta do mundo. Contudo, uma nação
esteve de luto: a Palestina.
Palestina: deriva da palavra Egípcia e Hebraica Peleshet (que significa: migratório ou
que invade) usada para descrever os Filisteus que estavam intimamente relacionados
com os Gregos e, que não tinham qualquer relação étnica, linguística ou
histórica com a Arábia. O Povo Filisteu conquistou, no século XII AC, aquilo
que agora conhecemos como Gaza (e algumas partes de Israel); uma área que os
Gregos chamaram Palaistiné.
No século II DC, os Romanos reconquistaram a Judeia e
mudaram o seu nome para Palaestina numa
tentativa de obliterar a identidade Judaica daquela zona.
Obliterar a identidade
Judaica daquela zona...esta frase nada à volta da minha mente, à medida que
contemplo o mar e bebo o meu chá.
Se a Palaistiné não
tinha qualquer relação com os Árabes, então é extremamente interessante como
eles (depois do período Otomano) optaram por se apelidar de Palestinianos. É
mais interessante ainda como também os Ingleses, depois da 2ª Guerra Mundial,
decidiram chamar àquela região: a Palestina.
Teoria Maxiavélica
Os Árabes (antes do dia 14 de Maio de 1948) costumavam
chamar àquela zona a “Síria do Sul”; logo, eles consideravam-se Sírios do Sul.
Mas ao se aperceberem que a sua manipulação política e religiosa havia falhado;
que os Israelitas estavam mesmo a voltar para a sua terra, que estava a ser
reconhecida internacionalmente como um Estado soberano; eles decidiram
rotularem-se como “Palestinianos” – talvez como um eufemismo para o seu desejo
de obliterar a identidade Judaica da Terra de Israel.
O Mandato Britânico para a Palestina visava a “(...) criação de dois protectorados
Britânicos distintos – a Palestina, como nação do povo Judaico sob o governo directo da Grã Bretanha, e a
Transjordânia, um Emirato semi-autónomo da Grã Bretanha sob a autoridade da
família real Hashemita” – os Britânicos são conhecidos pelo seu amor pela
história (entre outras coisas, admito), por isso é muito interessante que
embora tenham reconhecido que aquela região, em particular, fosse a nação de
direito do Povo Judaico, tenham usado um símbolo da destruição da identidade
Judaica naquele pedaço de terra para classificar o Estado Judaico. Esta curiosa
escolha de termo é com certeza uma confissão tácita da ambição Britânica:
confinar os Judeus Europeus numa só lugar – não existiria Israel (um Estado
Judaico soberano) mas sim Palestina (um protectorado Britânico com Judeus
submissos).
Roma deu início ao processo de deslegitimização de Israel. A
Arábia Saudita (e a sua lacaia Fatah), a Síria, a Jordânia e o Egipto deram
continuidade ao projecto. O Irão e os seus lacaios (o Hamas e o Hezbollah) não
tentam nem disfarçar as suas ambições. Mas o mai curioso é as nações mais
poderosas do Ocidente, jurando a pés juntos serem aliadas do Estado Judaico,
inconscientemente (?) fazerem o mesmo...
“Mais uma chávena de
chá?” as ondas vão e vêm “Sim, aceito
mais uma, obrigada!”
Os Palestinianos devem ir para a Jordania. Nem com Gaza deveriam ficar!
ResponderEliminarOlá Anónimo :D!
EliminarA questão Palestiniana na Jordânia já está a ser um problema para o próprio rei, que procura distanciar-se dos Palestinianos - se estiver interessado leia:
http://m.jpost.com/HomePage/FrontPage/Article.aspx?id=93265777&cat=1
Bem, sou a favor da existência de um estado Palestiniano em Gaza; por isso não consigo concordar consigo nesse ponto.
Anónimo, muito obrigada pelo seu comentário :D.
Um abraço
Max, confesso que não sabia nada disto! Isto fez-me repensar aquilo que pensava saber e vi-me confrontada com a minha própria ignorância. Quantos mais não estarão na mesma situação? Obrigada por nos ensinar coisas novas. Tenho andado enganada. Um abração e parabéns pelo óptimo trabalho!
ResponderEliminarOlá Carla :D!
EliminarAo menos a Carla tem a coragem de confrontar aquilo que desconhece; já muitos não a têm.
Obrigada, eu, por ler os meus artigos e por deixar o seu comentário :D.
Um abraço