Estava no meu quarto, flutuando no oceano dos meus pensamentos, quando fui atingida pela seguinte questão: porque é que alguns grupos religiosos lutam contra as fantasias sexuais?
Parece existir a noção errada de que sexo é anti-espiritual; que para haver uma comunhão perfeita com Deus, ou com o Divino, é necessário encarar o sexo como um mero acto de reprodução ou, então, tornar-se assexual. Discordo inteiramente!
Sexo é um dos maiores presentes que o Senhor nos deu; e quando é feito com amor profundo chegamos, mesmo, a ouvir o coro dos Anjos!
Fazer amor com uma pessoa é como trabalhar mármore: as nossas mãos são os nossos instrumentos, o corpo do nosso amante é a mais fina pedra pronta a ser esculpida pelo nosso amor. A um determinado ponto o escultor e a escultura fundem-se, tornando impossível a sua distinção, por parte das criaturas Divinas. Isto é sagrado!
Freud disse, “Tudo (bom e mau) parece ter origem na expressão ou repressão do impulso sexual”.
Se nos permitirmos, por um segundo, a concordar com esta frase teremos que concluir que certos grupos religiosos estão a ser geridos por pessoas que projectam os seus desejos (que recusam enfrentar) nos seguidores, e depois para os controlar (e aos seus próprios pensamentos) encorajam-nos à prática do Asceticismo (renúncia das necessidades, devido a sentir-se ameaçado pelos desejos sexuais emergentes, ou por todos os desejos). Nesta fase, é frequente ouvir-se membros de grupos nomearem o sexo de: porcaria, nojo e depravação. Para além de demonstrar egoísmo, esta attitude para com o sexo está errada.
A minha experiência empírica diz-me que aquele cuja vida sexual é plena, sem tabús, é muito mais feliz que os reprimidos. Estes tendem a ser deprimidos, deprimentes e depressivos...
Se certos grupos religiosos temem a “perversão”, e desejam lutar contra ela, então há uma novidade para eles: os Freudianos dizem (e eu tendo a concordar com eles) que a “perversão” está presente em toda a gente. É inata, e expressa-se na infância, uma vez que as crianças demonstram sinais precoces de actividade sexual (N.B: a sexualidade não constitui somente a penetração e o orgasmo, mas também toda a sensação prazerosa da pele) – a acção de chuchar no dedo.
As pessoas religiosas deveriam ajudar as outras a aceitar e compreender as sua sexualidade, e encorajá-las a verbalizar o assunto, pois o debate livre é a única forma de evitar os desvios sexuais – que é exactamente aquilo com que nos devemos preocupar, e não o sexo per se.
Uma vida sexual plena e saudável é uma mais-valia para a Humanidade: o cerne das agressões e hostilidades é a acumulação de tensão sexual (por libertar).
Parece existir a noção errada de que sexo é anti-espiritual; que para haver uma comunhão perfeita com Deus, ou com o Divino, é necessário encarar o sexo como um mero acto de reprodução ou, então, tornar-se assexual. Discordo inteiramente!
Sexo é um dos maiores presentes que o Senhor nos deu; e quando é feito com amor profundo chegamos, mesmo, a ouvir o coro dos Anjos!
Fazer amor com uma pessoa é como trabalhar mármore: as nossas mãos são os nossos instrumentos, o corpo do nosso amante é a mais fina pedra pronta a ser esculpida pelo nosso amor. A um determinado ponto o escultor e a escultura fundem-se, tornando impossível a sua distinção, por parte das criaturas Divinas. Isto é sagrado!
Freud disse, “Tudo (bom e mau) parece ter origem na expressão ou repressão do impulso sexual”.
Se nos permitirmos, por um segundo, a concordar com esta frase teremos que concluir que certos grupos religiosos estão a ser geridos por pessoas que projectam os seus desejos (que recusam enfrentar) nos seguidores, e depois para os controlar (e aos seus próprios pensamentos) encorajam-nos à prática do Asceticismo (renúncia das necessidades, devido a sentir-se ameaçado pelos desejos sexuais emergentes, ou por todos os desejos). Nesta fase, é frequente ouvir-se membros de grupos nomearem o sexo de: porcaria, nojo e depravação. Para além de demonstrar egoísmo, esta attitude para com o sexo está errada.
A minha experiência empírica diz-me que aquele cuja vida sexual é plena, sem tabús, é muito mais feliz que os reprimidos. Estes tendem a ser deprimidos, deprimentes e depressivos...
Se certos grupos religiosos temem a “perversão”, e desejam lutar contra ela, então há uma novidade para eles: os Freudianos dizem (e eu tendo a concordar com eles) que a “perversão” está presente em toda a gente. É inata, e expressa-se na infância, uma vez que as crianças demonstram sinais precoces de actividade sexual (N.B: a sexualidade não constitui somente a penetração e o orgasmo, mas também toda a sensação prazerosa da pele) – a acção de chuchar no dedo.
As pessoas religiosas deveriam ajudar as outras a aceitar e compreender as sua sexualidade, e encorajá-las a verbalizar o assunto, pois o debate livre é a única forma de evitar os desvios sexuais – que é exactamente aquilo com que nos devemos preocupar, e não o sexo per se.
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