Responsabilidade

O post desta semana foi inspirado no comentário que a Genevieve fez no post da semana passada “Man or Male? That is the question…”

As mulheres desempenham um papel importante na sociedade, e não deve haver a minima dúvida quanto a isto.
Então, porque são tão desrespeitadas?

Quando as mulheres nascem são programadas para obedecer a uma série de regras: as meninas não dizem asneiras, as meninas convivem com meninas, as meninas brincam com bonecas, as meninas usam vestidos e côr-de-rosa, as meninas cozinham, as meninas limpam, as meninas casam-se, as meninas têm de se manter virgens até ao casamento...os rapazes é que mandam!
Depois crescemos, começamos a duvidar e a questionar a viabilidade deste programa; envolvemo-nos numa relação belicosa com a sociedade (i.e. lutamos pelos nossos direitos), e quando começamos a ter filhos...Booom...programamo-los exactamente da mesma maneira nojenta! O que é que estamos a fazer, minhas senhoras? Se o machismo existe (depois de todos os esforços feitos em 1900-1930, e no fim dos anos 60), é porque as mãezinhas criam machistas. Se os homens que batem em mulheres existem, é porque as mães permitem que os seus filhos testemunhem a violência conjugal. Se existem homens e mulheres desrespeitadores, é porque as mamãs submetem-se ao desrespeito! É por este motivo que Freud disse “se não é uma coisa, é a sua mãe!”.
A Maternidade é um dos maiores poderes que as mulheres detêm, contudo parece haver algumas que acham tratar-se de uma simples função da natureza.
Ao dar à luz, as mulheres têm o destino do mundo nas suas mãos, uma vez que a partir desse momento elas são responsáveis por criar o melhor ser Humano ao cimo da Terra (claro que há coisas impossíveis de controlar. Por exemplo, uma mulher tem vários filhotes, alguns correspondem às expectativas dos pais, outros nem tanto – vejam o caso de Abel e Caim – não obstante, as mães deveriam moldar as suas crias da melhor forma possível).

Avancemos para as esposas. Casamento não é igual a submissão nem a mutação; por isso, eu não compreendo, nem aceito, aquelas mulheres que depois de se casarem “pensam, falam e respiram” o marido; esvaziando-se, deste modo, da sua própria personalidade e inteligência.
Para melhor compreenderem o meu ponto de vista, convido-vos a dar uma olhadela a 3 tipos de fêmeas:

1. Tipo Evita Peron: ela vem de uma família extremamente humilde, ela testemunha a luta das mulheres à sua volta...e, o que é que ela faz quando chega ao poder? Ela permite que o pior de si venha ao de cima.


2. Tipo Eva Braun: ela anula-se completamente. É abusada e humilhada pelo seu homem, e mesmo assim não reage. Ela está ao corrente de todo o sofrimento infligido às pessoas (Judeus e gentios), contudo não faz nada e diz ainda menos...


3. Tipo Sra. e senhoritas Pinochet: elas estão ao corrente de tudo o que se passa: desaparecimentos, violações, tortura, homicídio em massa, mutilação do corpo e alma! Elas apoiam os seus maridos e paizinhos, vivem em grande e, conseguem dormir de noite sabendo que outras mães, mulheres, filhas, namoradas afundam-se em lágrimas por causa dos crimes cometidos pelos seus maridinhos e papás. Quando questionadas sobre o assunto, ainda têm a lata de dizer “Eu não sabia de nada!”.
   

Este tipo de mulheres deveria ser trazido perante o Tribunal Internacional para serem julgadas ao lado dos seus cúmplices, pois são tão culpadas quanto o cabecilha do grupo.
As acções descritas são a principal razão pela qual se acredita que as mulheres são as responsáveis pela maioria dos aborrecimentos no mundo.

Na minha opinião, a mulher é a principal responsável pelo bem-estar da sua sociedade, pois acredito que nos tenha sido atribuído o papel de guardiãs da Humanidade. Por esta razão deveríamos ter a capacidade de “amamentar” ainda que não sejamos mães.