Em Janeiro, apresentámos uma lista de indicadores para 2015; o primeiro dos quais foi acerca da continuada queda Europeia – teremos acertado?
Indicador A: Continuação do declínio europeu
A economia não foi o foco do nosso artigo de Janeiro; ainda que, segundo o The Economist, até isso tenha sido um desapontamento (apesar das medidas de estímulo criadas); já que nos concentrámos no facto da União Europeia continuar a recusar-se a ouvir o Povo (em relação à islamização da Europa e à reestruturação do Projecto Europeu).
A crise da migração revelou a falta de união e de consenso na Europa; expôs a falta de concentração e a fraqueza da UE; mostrou que as políticas humanitárias estão lentamente a tornar-se uma ameaça; e, pela primeira vez, deu mostras da intenção invasiva da UE (ao querer impôr a sua vontade aos Estados-Membros soberanos). Para além do mais, o aumento significativo da população muçulmana, em solo europeu, está destinado a criar desequilíbrios sociais, políticos e de segurança – demonstrado pelas ameaças e ataques terroristas, em território europeu, e pelo fortalecimento dos partidos da extrema direita durante este ano.
A luta entre a Grã-Bretanha e a UE revela, mais uma vez, a necessidade de uma reforma da União apesar da sua resistência à mudança. No que toca ao povo, a União Europeia precisa de retornar ao espírito dos Fundadores: integração económica somente (i.e. eliminação de tarifas, quotas; área livre de comércio, mercado comum); porque quando olhamos para a União, e para as suas inúmeras agências, vemos que aos poucos está a transformar-se numa Estrutura de Governo Universal de modo a substituir os governos nacionais – ora, não foi para isto que o Povo aceitou a sua criação.
O projecto europeu deveria ser reestruturado e simplificado (por mais que doa àqueles que se acostumaram a construir carreiras à custa dos contribuintes): manter a zonas livres de comércio e o movimento livre de pessoas e bens, obliterando instituições redundantes (e.g. o Parlamento Europeu). - Indicadores Políticos para 2015
A União comprometeu-se a desembolsar €3 mil milhões para a Turquia travar o fluxo de migrantes para a Europa, juntamente com um pacote de concessões políticas (naquilo que deveria ser visto como chantagem [uma economia agora débil diz “ou contribuis ou deixaremos os migrantes passarem] e extorsão [a Turquia é o portão do inferno através, e no qual, o ISIS e o Hamas operam]) – deveríamos questionar a sabedoria dos acordos feitos em Bruxelas.
A UE pretende permitir que os cidadãos turcos viagem sem vistos dentro da zona Schengen por volta de Outubro de 2016 – conseguem alcançar o perigo de tal plano?
Um outro ponto que indica o declínio europeu é a última trapalhada da UE (bem, é mais um espectáculo de mau gosto de dois pesos e duas medidas); contudo, será interessante ver a União ser processada - perante a Organização Mundial do Comércio – por discriminação.
(..) A UE não impõe restrições às trocas comerciais ou etiquetagem especial a Marrocos, Turquia e outros países que há décadas ocupam territórios de outros estados que não lhes pertencem, segundo a lei internacional. - Prof. Eugene Kontorovich
Ora, este nem é o caso no que toca à Judeia e Samaria (como já vimos); mas mesmo que assim fosse, mais uma vez, a lei está do lado de Israel.
Veredicto
(Nota: olhando para trás, o PM David Cameron estava certo quando se opôs à nomeação de Jean-Claude Juncker, não estava?)
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