Vamos concordar numa coisa: este país é hilariante.
As notícias matam-me de riso. Sim-sim, é a porcaria da pandemia. Esta pelos vistos veio varrer tudo, inclusive a classe jornalística. Imagine-se que as pessoas frequentaram cursos de jornalismo desconhecendo por completo o significado e a serventia de tal formação.
O repúblico precursor do jornalista desapareceu: actualmente só existem emissores de opinião cuja escrita é atabalhoada e absolutamente inútil porque não serve para nada.
Antigamente além da informação per si aprendia-se a ler através do jornal; o meu filho com quatro anos surpreendeu-nos a todos quando leu direitinho uma notícia futebolística no jornal "A Bola".
Hoje, o jornal em papel além de super caro, é uma raridade em extinção; os jornais online são um alinhamento de opiniões e quem quiser saber alguma coisa tem de pagar duplamente: já pagou para ter acesso a Internet e tem de pagar uma vez mais para ler o que o ilustre escrevinhador opinou - ridículo.
Eu sei e todos sabemos o quão caro custa gerir um jornal, seja ele em papel ou electrónico, mas tem de haver maneira de qualquer um ter o direito à informação sem se agravar nem se arruinar, pois as solicitações no mundo actual são surmountable e os salários em Portugal são uma desgraça.
Não vou aqui perder muito tempo a dissertar sobre a escandaleira das notícias nos telejornais: é degradante olhar para aquelas caras a pronunciarem idiotices como "amanhã é a minha vez de tomar a vacina" ou "todos mentimos" (esta última foi uma conclusão ao fim de vinte minutos de conversa doida) e outras barbaridades que me levam a concluir que quem faz o alinhamento das notícias deve ser um idiota profícuo em ideias bolorentas.
Li um título que dizia que um dos candidatos à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, havia recebido umas sondagens que….não sei o resto porque não estive para pagar a opinião Premium; mas contudo e porém, eu tenho a dizer ao candidato Carlos Moedas que se quiser mudar o paradigma de fazer política poderá ganhar a Câmara de Lisboa com uma perna às costas; e devolver alguma serenidade à Cidade.
Bom, meus caros leitores, deixo-vos...mas não parto sem antes vos desejar um bom feriado:
Dia 1 de Maio: dia do Escravo em Portugal.
Até para a semana
Olá Lenny,
ResponderEliminarFartei-me de rir com o final do artigo: não estava nada à espera.
Hoje já não se consegue ler nada nos jornais nem ouvir nada de jeito na televisão. A informação está muerta...é um puro reflexo da sociedade actual: morta, por dentro e por fora.
Shabbat Shalom, minha querida. E obrigada por tudo.
Jornalismo morreu há muito tempo. Agora a imprensa é um meio de desinformação e guerra psicológica.
ResponderEliminarAinda se fica em casa no dia 1 de maio ou isso já acabou?
ResponderEliminarOi, Lenny!!
ResponderEliminarTal qual aqui. Essa praga tem se alastrado. Ainda assino jornais físicos e estes estão mais úteis para os cães da casa
lol Boa!
EliminarOi Luma, tudo bem? Há quanto tempo, querida!
Beijocas