Através dos e-mails, sei que uns andam desanimados, outros agastados, alguns contristados e há ainda os que se sentem constrangidos com toda esta situação pelo facto dos governos da UE não saberem o que hão-de fazer com toda esta crise provocada por eles próprios, quando resolveram abraçar a China só para contrariar o povo americano quando elegeu o ex-presidente Donald Trump.
Todos eles se esqueceram da ética e da tradição. Ora, a primeira é o pilar onde se assenta todo e qualquer tipo de respeito e neste encontra-se também a gratidão, que é algo que não se deve esquecer. A tradição é uma das formas de conhecimento e este não deve ser escamoteado.
A Ética obriga-nos a que não nos esqueçamos que quem sempre socorreu a Europa foram os Estados Unidos da América, portanto devemos estar sempre gratos àquele povo.
A tradição diz-nos que devemos sempre manter uma relação de status quo com a Rússia porque, pelo sim e pelo não, fez jeito à Europa quando conseguiu rechaçar as tropas de Hitler enfraquecendo assim a força Alemã. Bem, com a China, deve-se fiar porfiando.
Eu compreendo que com a globalização, o multiculturalismo e o multilateralismo cultivou-se a política do relaxo, do não melindre, do aplauso à ignorância e do pensamento formatado. Eu compreendo que o mundo ande tão burro, que as pessoas sejam obrigadas a concordar com os complexos de inferioridade de uma actrizeca que entrou na Família Windsor e com uma júnior poetisa negra que recitou o seu poema na tomada de posse do Presidente Biden. Sim, todos vós deveis ainda compenetrar-vos na infindável e lucrativa estória do racismo e da escravatura nos Estados Unidos da América.
Meus caríssimos leitores, façam como eu: confio e acredito em Sua Majestade e nos seus antepassados porque, apesar dos pesares, têm algo para mostrar ao mundo e ao povo da Grã Bretanha. Qanto à menina negra que detesta o ex-presidente Trump (na cabecinha dela o ex-presidente era racista, esclavagista e divisionista), tenho pena dela porque a coitadinha terá tempo de sobra para descobrir que quem deu início ao Klu Klux Klan foi a malta que veio a ser proeminente no Democratic Party.
O racismo é horrível mas as pessoas devem integrar-se na sua inteireza nas respectivas sociedades (aculturar não é uma estranha forma de ser) de forma a combatê-lo e deitar por terra certos mitos e preconceitos. Mas por favor, não podemos alimentar aquelas vozes que gritam essa palavra infindavelmente, porque se alguém se quiser armar em engraçadinho com a sua raça, dá-se-lhe um valente estaladão e depois apresenta-se em frente ao juíz e pronto; porque sinceramente existem assuntos mais prementes que ser chamado de preto, monhé, choin xoin, maguerre, monstro, pula (branco): o desenvolvimento humano e as sua complexidade.
Meus caros leitores, vamos todos agarrar a calma, porque com o espírito aviltado partiremos deste mundo pobres, incontinentes, dementes e com doença de Alzheimer e aí nem a Segurança Social nos valerá.
Bom, até para a semana...
Esta história do Principe Harry e da sua mulher é só para distrair o mundo. Aposto que não há zanga nenhuma. É tudo conversa! E de qualquer modo, nós que temos vida não seguimos essa telenovela barata! Shabbat Shalom!
ResponderEliminarOlá Lenny,
ResponderEliminarlol epá, mas só tu para fazeres comentários acerca disto. Mas respondendo à tua pergunta: é tudo um fait-divers. É tudo para entreter as massas, ainda mais nesta pandemia. Mas sinceramente, entre seguir isso e continuar a ver Grey's Anatomy: prefiro ver Grey's Anatomy lol :)
Beijocas e bom trabalho, como sempre.
Pesach Sameach
Lenny, folgo em ver-te de volta. Agora só falta a nossa Max, não é verdade?
ResponderEliminarMas haverá mesmo uma crise na Monarquia Britânica ou é tudo Marketing? Isto parece-me mais uma repetição de eventos à la Princess Di, e sinceramente não tenho pachorra para este tipo de coisa; mas claro que temos que ouvir bem porque banalizam certos conceitos e isso pode ser perigoso. Gostei, but what else is new? Chag Pesach Sameach!