O Que É Que a Turquia, o Irão e Angola Têm em Comum?


A Turquia e o Irão estão a tentar convencer o mundo islâmico a revoltar-se contra os "inimigos" de modo a desviar as atenções das suas actividades extra-curriculares. Angola está a tentar dar sinais de mudança à América para re-aceder ao mercados dos dólares mas a realidade no terreno é similar à produção de super-dólares do Irão e da Líbia. O Partido de D**s prepara-se para travar uma guerra contra Israel, utilizando fundos que colocou nas mãos dos seus testa de ferro. Como é que a Turquia, o Irão, Angola e o Hezbollah estão relacionados?

A Cooperação da Turquia e do Irão

A Turquia e o Irão têm sido aliados há já algum tempo, apesar de alguns momentos de tensão no que toca às operações militares na Síria: a Turquia queria mostrar aos Americanos que estava a lutar contra o ISIS (uma organização que patrocinou, conforme foi relatado por várias fontes) quando na verdade aproveitou a oportunidade para atacar posições Curdas tanto na Síria como em casa. Entretanto, o Irão combatia o ISIS com afinco (minando assim o plano dos Turcos) para também mostrar que combate o terrorismo quando, de facto, tudo o que queria era despachar a concorrência e posicionar os seus soldados mais perto de Israel.

Mas agora estes dois países reconciliaram-se e juntos trabalham para atingir um único objectivo: destruir Israel,
  1. A Turquia apoia o Hamas na Faixa de Gaza
  2. O Irão patrocina a Jihad Islâmica e o Hamas na Faixa de Gaza
  3. O Irão fornece o Hezbollah com Planos Estratégicos, treino e orientação “espiritual”
  4. A Turquia e Irão pretendem utilizar a ONU e outros fóruns internacionais para, juntamente com a OLP, travar uma Guerra Diplomática contra Israel. 

Os Super-Dólares de Angola

Outro país que parece estar a ir na direcção certa é Angola. O novo Presidente, João Lourenço, ordenou que todos os cidadãos Angolanos que tenham fundos no estrangeiro os devolvam ao país com efeito imediato, de outro modo irão ser processados ou expropriados. Com esta medida pretende-se mostrar aos Estados Unidos da América que o novo governo está a combater a corrupção mas a realidade no terreno contradiz as aparências: recebemos a informação de que um certo General tem estado a imprimir Dólares numa das suas casas em Luanda.

Estamos a falar de um país onde o Hezbollah vinga com muita facilidade; logo, há que colocar uma questão desconfortável: para quem é que esse General está a imprimir dólares? Este é o momento de recordar que os Libaneses transaccionam mais de US$250 milhões por dia no Bairro dos Mártires de Kifangondo (localizado em Luanda, e conhecido localmente como o “Wall Street” onde as línguas mais faladas são o Arábico e o Francês) – aonde é que eles arranjam tanto divisa se se diz que Angola não tem dólares?

A Turquia tem interesses em Angola, o Irão tem interesses em Angola/Namíbia através do seu proxy – Hezbollah – que opera no Corredor-Tríplice (RDC, Angola, Namíbia). Unam os pontos.

A Confissão do Hezbollah

Foi-nos dito que pouco depois do Presidente João Lourenço ter dado ordens aos Angolanos para repatriarem os fundos depositados no estrangeiro, elementos libaneses por sua vez deram ordens a esses mesmos cidadãos Angolanos para que não transferissem esses fundos de volta para Angola. O que parece ser chutzpah é, na verdade, uma confissão espantosa: os milhares de milhões de dólares 'pertencentes' à Família dos Santos, à maioria dos Generais e a outros membros do círculo de confiança pertencem ao Hezbollah – tal como desconfiámos.

[Bancos] "propriedade" das elites angolanas através de testas de ferro portugueses e companhias offshores, com fundos libaneses – adquiridos ou através de lavagem de dinheiro nas ruas de angola (onde milhões de dólares em cash são transaccionados diariamente); ou através do contrabando de diamantes e de venda ilícita de armas no Corredor-Tríplice (...). - Introdução à Maior Operação de Contraterrorismo Relacionada com Portugal (aqui)

A Turquia (Sunita) e o Irão (Xiíta) estão a usar um estado fracassado tanto para levar a cabo actividades que, na sua opinião, devam ficar fora do radar da ONU, da UE e dos EUA; como para aumentar o seu saco azul que financia as suas operações subversivas tanto em África como no Médio Oriente.

É imperativo que o Mundo Livre adopte uma posição firme em relação ao Irão, à Turquia, ao Hezbollah (o que implica exercer pressão ao Líbano por mais que doa à França) e é vital que se trate de Angola de uma vez por todas. Poder-se-á contar com a Europa (quando serve de porto seguro para elementos criminosos e terroristas)? A ver vamos.


[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

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