Embaixada Americana em Jerusalém e o Grupo Bilderberg


Acreditem ou não mas o Presidente Trump fez bem em adiar a implementação do Jerusalem Embassy Act – timing é tudo, e este não é o timing certo. Na passada Quinta-feira, o Grupo Bilderberg reuniu-se de novo, na Virgínia, para “ponderar a era Trump” (leia-se: pesar um plano para sabotar Donald Trump e a sua entourage) – presunção e água benta...cada um toma a que quer.

Trump e a Embaixada Americana em Jerusalém

Na passada Quinta-feira, dia 1 de Junho de 2017, o POTUS assinou um documento a adiar a mudança da embaixada americana de Tel Aviv para a capital do Estado Judaico, Jerusalém. Nunca esperei que ele cumprisse essa promessa eleitoral, já que nenhum seu antecessor o fez, mas se Donald Trump realmente pretende cumprir o seu voto, então faz bem não fazê-lo agora. Porquê? Porque as coisas ainda não estão alinhadas em Israel.

Dois países já reconheceram Jerusalém como a Capital do Estado Judaico (República Checa e Vanuatu) e ainda que sejam muito importantes, há que admitir que não são a América. Ter um país como os Estados Unidos a fazer tal reconhecimento tem um outro peso, com maiores repercussões. Logo, há certas condições que precisam de se reunir antes do Presidente Trump ordenar que se deslocalize a embaixada para Sião:
  • Assim que as negociações com a Autoridade Palestiniana falhem (e falharão), o Estado Judaico terão de tomar uma decisão séria: anexar a Samaria e a Judeia
  • Israel terá pois de estar preparado para uma repetição de eventos: proteger as fronteiras a Norte (Hezbollah), a Nordeste (ISIS com a benção do Hezbollah/Assad), a Oeste (Hamas), a Sul (ISIS com a benção do Egipto?) e preparar-se para uma infiltração oriunda de Este e um possível ataque (Irmandade Muçulmana com a benção do Qatar, e a aquiescência da Jordânia)
  • O Governo Israelita tem de se manter unido e estancar qualquer tentativa da oposição para o depôr
  • A Administração Trump deve colocar os olhos em provas sólidas do significa abandonar as velhas políticas americanas – no que toca ao Médio Oriente, e em Israel em particular – pois irá beneficiar todas as partes envolvidas. 
“Miguel à minha direita, Gabriel à minha esquerda, Uriel à minha frente, e Rafael atrás de mim.”

Após o começo destes eventos, poderemos começar a pensar em dar as boas-vindas à embaixada americana a Sião de vez – ainda que nada impeça os EUA de dar início às devidas preparações daqui a seis meses, uma vez que estas coisas demoram muito tempo a concluir.

A Audácia do Desespero dos Bilderberg

Este grupo reuniu-se na passada quinta-feira, na Virgínia (EUA), para se discutir como irão deitar a administração Trump abaixo. A sério, quem é esta gente e com que autoridade é que pensam estar a agir?

O Chutzpah de querer depor um presidente democraticamente eleito só porque era mais fácil fazer negócios (leia-se: corromper) com a Hillary Clinton. É por isto que o mundo vive neste constante estado de caos: temos organizações que ao invés de terem novas ideias, de terem uma visão renovada do mundo, ou um plano fabuloso para o bem e desenvolvimento humano; reúnem-se só plara planear a disseminação da corrupção, do mal, da destruição, da inveja, do ódio; e para exibir uma falsa importância. Já não fizeram mal que baste?

Por exemplo, falemos de Henry Kissinger: ele foi convidado para participar na reunião deste ano; ainda que ele tenha praticamente sido o arquitecto do caos do Médio Oriente (recordam-se da reunião de paris de 1975?) - estarão as cabeças da Hydra Bilderberg a planear mais caos? Onde desta vez: África ou ainda no Médio Oriente? A não ser que a Hydra queira que o Sr Kissinger prepare uma mensagem para Vladimir Putin também (já que estão todos convencidos que a Rússia tem um plano qualquer para travar os globalistas)...

Basta. Não podemos permitir que indivíduos não-eleitos continuem a interferir directamente na Política. É mais um paradigma que falhou e deve agora ser obliterado. 

E por falar em terminar: quando é que alguém irá dizer a Barack Obama para se calar? Ele já teve o seu momento, os seus 4.204.800 minutos de fama; e agora está na hora dele se retirar para a obscuridade – escreva os seus livrinhos, Sr Obama; afinal, já recebeu o seu incentivo pecuniário...e não seja como aqueles líderes africanos que têm bastante dificuldade em abandonar o “poder”...


(Imagem: Gabriel, Anjo Guerreiro [Ed.] - Google Imagens)

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]

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