A Pseudo-Intelectual de Portugal: Raquel Varela

Raquel Varela (Fonte: Google Imagens)

Segunda-feira dia 10, enquanto esperava pelo So You Think You Can Dance da SIC, encontrei um programa chamado Barca do Inferno, cujo moderador é o comediante Nilton e porque o formato (4 mulheres) me pareceu interessante, resolvi assistir esquecendo o meu entretenimento.

O painel era composto por duas de direita - Manuela Moura Guedes e Sofia Vala Rocha; uma de esquerda - Raquel Varela; e uma pseudo-merdas que por conveniências de vária ordem é deputada pelo PS - Isabel Moreira, uma mulherzinha que só de olhar para ela é repugnante; primeiro porque sendo filha do sr. prof. dr. Adriano Moreira, um ex-ministro de Salazar, não sabe fazer a distinção entre fascismo e ditadura de direita; segundo porque é uma arrogante-mirim que pensa que banalizando o sofrimento dos tatuados nos campos de concentração nazi, e seus descendentes, está a ofender todo um povo que ainda treme quando pensa em números gravados na carne; e por último é uma vendida que demonstra total desrespeito pelas raízes da sua mãe.

A direita no masculino quando usualmente em debates é confrontada com a diatribe da esquerda, revira os olhos e faz uns sorrisinhos de esguelha, sinalizando-nos que é uma perda de tempo rebater as diarreiras mentais da esquerda e intimamente convence-se de uma superioridade fútil, já que a mensagem não é disseminada – mas as duas bravas aljubarrotas (Manuela e Sofia) deram cabo da marxista-leninista-tung (Raquel) e da chavista-peronista (Isabel).

“Ser radical perigoso da extrema direita não é o mesmo que ser radical perigoso da extrema esquerda; porque a esquerda defende a igualdade social ou luta pela igualdade social, a esquerda defende o trabalho para todos, a esquerda defende também que os sectores estratégicos não devem servir para fazer negócios e depois fugir para o estrangeiro. A direita defende a segregação racial e a expulsão dos imigrantes. Já publicámos um livro onde se prova que a Segurança Social só é possível com redução do horário de trabalho e sem redução de salários; é preciso também nacionalizar os lucros......” (Raquel Varela in Barca do Inferno)

Coitada...

Senhora Raquel já percebi que é fã da igualdade social mas saiba que esta é uma quimera, porque simplesmente não é possível, por exemplo: o meu lado paterno é uma desgraça, o meu lado materno é empreendedor. A matriarca (a minha vóvó) além de senhoria de cinco casas, vendia na praça, tinha uma machamba e aos fins de semana vendia uma bebida fermentada à base de cereais (arroz, mexoeira e farinha de milho), e quando partiu deixou-nos um legado. Agora pergunto-lhe, será que acha que os molengões do lado paterno – amo-os de morte – merecem ter o mesmo que o meu lado materno, só porque a igualdade social oblige?

Ó Varela, a direita ideologicamente não defende a segregação racial, quem a pratica é a esquerda (e.g. Hitler e os comunistas na Rússia, na RDA tinham os estudantes negros todos no mesmo bairro para melhor os controlarem).

A direita também defende o trabalho para todos, só que primeiro devem ser os cidadãos nacionais e depois os estrangeiros desde que estejam legais. Sim, a direita é mais transparente quando é preciso expulsar cidadãos estrangeiros que não estejam legais ou que mintam nos formulários de pedido de permanência (refiro-me aos portugueses expulsos do Canadá). Os que matam imigrantes não são de direita, são nazis e/ou bandos de assassinos que quando acabarem de matar aqueles que eles pensam que não têm ninguém - i.e. imigrantes e os sem abrigo - passarão para outras camadas populacionais, pois têm sede compulsiva de sangue.

Raquel, para mim as obrigações do Estado são: obras públicas, justiça, saúde, educação, segurança social, defesa das fronteiras e do país, segurança nacional, água, legislação e regulamentação. Todo o resto é todos por um e um por todos, i.e. o povo, porque este é o que constitui o Estado e a Nação.

A Raquel parece-me ser uma pessoa trabalhadora e aplicada naquilo que faz, no entanto se insiste na história de que todos devessemos estar sob a tutela do Estado, perdoe-me a grosseria, mas penso que para adquirir pequenas coisas que lhe dessem prazer, e reformar-se aos 60 anos, teria forçosamente que acabar vendendo bilhetes do seu route canal com vista para o seu uterus.

Ó Nilton, porque nasci em Moçambique, fica sabendo que voltarei ao teu programa, ou seja, irei gravá-lo para ver mais tarde - assim não me irritarei em demasia com “o brilhantismo da Varela....NOT!”

Até para a semana!

Comentários

  1. Olá Lenny,

    Acho que já falámos desta senhora aqui no blogue antes, não? Pelo que vejo, continua na sua senda pouco iluminada. Ora vejamos:

    “Ser radical perigoso da extrema direita não é o mesmo que ser radical perigoso da extrema esquerda;"

    A linha que separa os dois campos é fina, pois ambos são extremistas, racistas, anti-Semitas, nacionalistas, autoritários e um perigo para a liberdade individual.

    "porque a esquerda defende a igualdade social ou luta pela igualdade social, a esquerda defende o trabalho para todos, a esquerda defende também que os sectores estratégicos não devem servir para fazer negócios e depois fugir para o estrangeiro."

    1- Mas afinal, a menina Varela falava da esquerda radical perigosa ou simplesmente da esquerda? Sim, porque começa por falar dos extremistas perigosos e depois diferencia a esquerda radical da direita radical com a descrição da ideologia da esquerda/socialismo...estará ela a dizer que não há diferença nenhuma entre o PS, o PCP e o BE (ou pior)?

    2- Igualdade social é a utopia das utopias. Ela não existe, e a senhora investigadora só teria que investigar a sua própria família para ver que não há igualdade nem sequer dentro desse pequeno universo, quanto mais numa sociedade.
    A esquerda defende trabalho para todos? Ora essa, e a direita não? A diferença é que a esquerda quer que seja o estado a dar emprego e a sustentar toda a gente; ao passo que a direita quer que o sector privado e o empreendedorismo vinguem para que o estado possa se concentrar no que realmente interessa: fazer leis que protejam os direitos dos cidadãos e impôr ordem na sociedade para que todos possam gozar de liberdade (responsável), coisa que não fez quando devia (por exemplo: o Sócrates não protegeu as pequenas e médias empresas que poderiam ter mantido esse milhão e tal de desempregados no activo).

    3- Sectores estratégicos (whatever that means) a fugirem para o estrangeiro...estamos a falar dos investimentos dos angolanos, dos negros, dos chineses? A falta de clareza é pouco digna duma senhora doutora.

    "A direita defende a segregação racial e a expulsão dos imigrantes."

    Sou de direita e não promovo segregação racial.
    Pergunta: quantos amigos ou vizinhos ciganos tem a menina Varela?
    E quanto à expulsão de imigrantes: se estiverem ilegais (i.e. se não contribuirem para a segurança social que tanto preocupa a senhorita Varela, e não pagarem impostos) sim, devem ser expulsos. Os imigrantes legais são mais que bem-vindos, em qualquer país do mundo.

    Essa mulher deveria pensar antes de abrir a boca, porque obviamente não o faz. Se ela fôr mesmo Phd, então qualquer um pode ser doutorado hoje em dia.

    Beijocas, Lenny.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. PS: Nilton, nunca vi o teu programa as desejo-te todo o sucesso do mundo. Merece-lo.
      Vou ver se consigo ver na internet.

      Eliminar

    2. Olá, Max!

      A mulherzinha é uma propangadista básica, até faz confusão se se pensar que tal raciocínio esteja a ser feito por um indivíduo com mais de 20 anos de estudos: é tão deprimente!

      Claro que qualquer um pode ser doutorado em Portugal; a pessoa não é obrigada a pensar: é obrigada a decorar os manuais e a ler coisas de outros doutorados e pseudo especialistas e a citá-los.
      Amanhã se calhar os meus netos serão obrigados a ler e a decorar o parlapié da senhora Raquel Varela: tu t'imagines...

      Eliminar
  2. Mas de que buraco é que saiu esta?

    ResponderEliminar
    Respostas

    1. Olá Anónimo!

      Meu caro, o seu palpite é tão bom quanto ao meu: de um buraco obscuríssimo!

      Mas posso assegurar-lhe que é concerteza, o produto duma esquerda retrógrada: vira o disco toca o mesmo.

      Um abraço!

      Eliminar
  3. Xiii mais uma comuna que tem a mania que é toda boa! Não vi o programa mas a citação já diz tudo, a mulherzinha não percebe nada de nada e está confusa, né?

    ResponderEliminar
    Respostas

    1. Olá, Carlitos!

      Comuna de barriga cheia, a qual nunca saberá o que é viver debaixo de tal regime; enquanto que tu e eu conhecemo-lo muito bem, antes da Frelimo abrir os olhos e resolver voltar-se para a sua nação, povo e cultura; está a compreender?

      Aquele abraço, meu caro!

      Eliminar
    2. Parece que de facto a senhora causa urticaria nas partes baixas da malta de direita. Claro que uma mulher que sabe falar, é inteligente e ainda por cima de esquerda, tira o sono a um qualquer direitolas com tiques coloniais. Mas o tempo de a senhora branca ter na cozinha um preto pequenino a lavar-lhe a loiça já acabou com a queda do salazarento. Habituem-se à ideia de que o povo já não tem medo da Senhora de Fátima e das mezinhas que lhes controlavam os movimentos. Portugal precisava de ter mais gente inteligente, as mulheres quando o são os tipos limpam-lhe o sarampo.Se a senhora fosse de direita o discurso aqui seria outro. Aproveito para recordar que o comunismo nunca existiu e não é para já que ele vem, não receiem ser comidos que eles agora são vegetarianos.

      Eliminar
  4. Mas o que é que a menina esperava da Raquel Varela? Se a memória não me falha, a lenny já escreveu acerca dela e dos ataques que fez a um jovem empreendedor; por isso, a pobrezinha só demonstra a sua consistência. Olhe, não vou assistir ao programa mas desejo muito boa sorte a Manuela Moura Guedes, tem garra e é assim que deve ser!
    JP

    ResponderEliminar
    Respostas

    1. Olá, João Pedro!

      Pois já nos referimos à fulana neste espaço. Mas eu gosto de pensar que todo o ser humano deve e pode corrigir-se para o avanço e progressão dos seus ideais: que presunção a minha; não é?

      Ai, a Moura Guedes está no seu elemento!

      JP, um abraço!

      Eliminar
    2. M. M. Guedes, não entende do que fala, um nojo neste programa.

      Eliminar
  5. Lenny, não conheço esta mulher, logo tudo o que consigo dizer é que quando ela foi feita a beleza estava de graciosa, como se diz lá na terra!

    ResponderEliminar
    Respostas

    1. Olá, Leila!

      Heehee heehee heehee.... bate na palma da minha mão agora, ahah ahah awa sati wa ku biya!

      Leila, cometi um grave erro de português e nem sequer me corrigiu: escreve-se bem-vinda, porque como o fiz é geralmente o nome de uma pessoa; yah?

      Um abraço!

      Eliminar
    2. Seus direitinhas, pois é vejo o programa, e falando de arrogância, não vejo nesta painel, pessoa mais arrogante que a moura Guedes, e vejo 2 pessoas com capacidade de argumentação e ideias próprias, são a Isabel e a Raquel, por causa de pessoas como vocês é q estamos como estamos, não vos conheço, mas arriscaria em dizer que são de famílias abastadas, porque o pobre não se revê nos ideais dos direitinhas!!!!!...

      Eliminar
    3. Seja bem-vinda ao Etnias, Anónima. Foi um prazer ler o seu comentário emocional e sim, aqui neste blogue somos de direita e com muito orgulho. Por curiosidade: se o pobre só se revê na esquerda, então o pobre em Portugal não votou nas últimas eleições, é isso?

      Eliminar
    4. Ó Anónimo, "direitinhas" é o quê: uma nova expressão parola?
      HAHAHAHAHA "vejo 2 pessoas com capacidade de argumentação e ideias próprias, são a Isabel e a Raquel" - pá, pelo que vi online essas duas não têm capacidade de argumentação nenhuma, então a histérica da Isabel Moreira ui-ui! Também não lhes reconheço nenhuma ideia própria já que a dita Raquel repete o mantra da "falsa preocupação com os pobres" e a Isabel repete a esquizofrenia socialista.

      "mas arriscaria em dizer que são de famílias abastadas" - que tal meter-se na sua vida, que pelos vistos deve ser desinteressante? É por causa de pessoas como você que se torna impossível de fazer com que portugal avance...inveja, emoções fora de contexto, idiotice, tacanhez e provincianismo!

      Eliminar
    5. Avance para onde? Para a beatice?A dor de cotovelo é lixada!!!!

      Eliminar
  6. Sim porque “pseudo-inteletual” é uma historiadora, investigadora científica e professora universitária e não um zé-ninguém que tem um blogue medíocre.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Anónimo,

      E bem-vindo ao Etnias. A emoção descabida no seu comentário só podem dizer duas coisas:
      1- é a própria Raquel, a expôr-se ao ridículo por não aceitar a crítica;
      2- é um(a) inútil sem classe que toma as dores dos outros...

      De qualquer maneira, obrigada pelo clique no link: good for ratings ;)

      Bom ano.

      Eliminar

Enviar um comentário

O Etnias: O Bisturi da Sociedade™ aprecia toda a sorte de comentários, já que aqui se defende a liberdade de expressão; contudo, reservamo-nos o direito de apagar Comentos de Trolls; comentários difamatórios e ofensivos (e.g. racistas e anti-Semitas) mais aqueles que contenham asneiras em excesso. Este blog não considera que a vulgaridade esteja protegida pelo direito à liberdade de expressão. Cumprimentos