Será Assinada Nova Versão do Acordo de Paz Entre Israel-Jordânia


No passado Domingo, o Rei Jordano anunciou que a Jordânia iria cancelar partes do Tratado de Paz (assinado com Israel em 1994): o Reino não irá extender a concessão das regiões Arava e de Naharayim ao Estado Judaico. Este pequeno detalhe é mais um exemplo de outro mau acordo, com a benção de Washington. Porque é que este assunto está a ser abordado aqui no DS? Porque, sob a nossa perspectiva, isto representa o primeiro passo em direcção à concretização do Plano.

O Tratado de Paz Israel-Jordânia

6. “Sem prejuízo para os direitos privados à terra dentro da área, este Anexo estará em vigor durante 25 anos, e será automaticamente renovado por períodos idênticos, excepto se qualquer das Partes for notificada com um ano de antecedência da extinção do acordo, o que em qualquer caso, a pedido de uma das Partes, resultará em consultas mútuas.” – in Anexo I (b) (fonte, em Inglês)

Até agora, tudo bem: a Jordânia não quebrou o acordo. Contudo, e é aqui que se vê que o acordo é mau, o anexo não explica o que acontece se a Jordânia decidir terminar a concessão ao fim de 25 anos, deixando tudo em aberto para as consultas:

  • Irá a Jordânia indemnizar os proprietários Judeus desta terra privada?
  • Irão estes proprietários Judeus deixar de estar protegidos pela lei Israelita, para passarem ao abrigo da lei Jordana?

Nota: será que alguém na Corte Jordana está a preparar a construção de um Paiol para a Irmandade Muçulmana ou mesmo uma base militar?

O texto do tratado é claro no que toca aos direitos dos proprietários de terra privada não serem abandonados (i.e. “sem prejuízo”), o que poderia significar que a Jordânia está a anunciar que os agricultores/proprietários Judeus estarão sujeitos à lei Jordana, o que seria um problema se a Irmandade Muçulmana provocasse elements Judeus na região. Mas todos o actores políticos Jordanos devem recordar-se que se um único fio de cabelo Judeu for tocado Israel tem a obrigação de “garantir a segurança dos membros do povo Judeu em apuros ou em cativeiro por serem Judeus ou por causa da sua nacionalidade.” (in Lei Nação-Estado Israelita de 2018) o que significa que uma guerra poderia estalar para defender o nosso povo.

É curioso que o Tratado não prevê tal cenário e deveria tê-lo feito já que, em 1994, a Família Real Jordana já estava a ser ameaçada pela Irmandade Muçulmana (IM) há muito tempo – i.e. desde os dias do Black September nos anos 70. Por isso, porquê que nem Yitzchak Rabin nem mesmo a administração Clinton previu o cenário acima descrito? Provavelmente porque não só Bill Clinton queria ficar nos anais da história como também porque, após o Acordo de Oslo (outro mau acordo assinado em 1993), a Jordânia – sabendo que a OLP/AP iria entrar em incumprimento do mesmo, o que efectivamente aconteceu – queria certificar-se de que iria procrastinar o mais que pudesse a Implementação da Solução de Um Estado sob a forma de um “estado Palestiniano” na Jordânia.

A verdade é que a Jordânia é Palestina e a Palestina é Jordânia – King Hussein da Jordânia, em 1981.



A Génesis do Problema:

A Jordânia representa mais our menos 80% do território previsto, no Mandato Britânico, como a Nação futura do Povo Judeu (i.e. Palestina). Os Britânicos ilegalmente viraram o bico ao prego e concederam esses 80% de terra à Tribo Hashemita, depois de terem falhado na concessão da Síria ao Príncipe Faisal em troca da sua assistência na guerra contra os Otomanos.

Por palavras mais simples, o Rei Hussein até que tinha uma certa razão quando disse “a Jordânia é Palestina”. O Príncipe Hassan, em 1970, já havia dito que “A Palestina é a Jordânia e a Jordânia é a Palestina; só há uma terra, com uma mesma história e um único destino,” – por isso, se um plano para a paz está para ser traçado, façam-no com base nesta posição Jordana e no facto da “Palestina Árabe” ser um problema inventado cuja solução se encontra numa alternativa cuidadosamente composta. Desta vez trabalhamos com base em Factos, não em Falsidades. 


O que é que o assunto “Palestina” tem a ver com este tópico? Tem tudo a ver porque esta última decisão do Rei Abdullah é o resultado das mudanças de políticas americanas para o Médio Oriente (ainda que oficialmente a raíz da decisão tenha sido os protestos em massa, possivelmente organizados por elementos da Irmandade Muçulmana, apelando ao fim do Acordo de Paz com Israel); por isso, se o Rei está a fazer um cálculo mal feito para sobreviver então ele, e a sua família, irão cair com toda a certeza.

Os Cálculos do Rei são um Erro

“O Reino Hashemita da Jordânia não quer ser a Palestina. Iria perder a sua identidade nacional. Os líderes Jordanos estão preocupados que a conversa americana acerca da confederação encoraja sem intenção uma tomada de assalto do seu país.” (fonte, em Inglês)

Como é que perderia a sua identidade nacional se, desde 1948, a Família Real Hashemita tem vindo a dizer que a Palestina e a Jordânia são um só? Como é que perderia a sua identidade nacional quando até Abdul Hamid Sharif, o PM da Jordânia em 1980, disse “Os Palestinianos e os Jordanos não pertencem a diferentes nacionalidades. Eles têm os mesmos passaportes Jordanos, são árabes e têm a mesma cultura Jordana.”

O Rei Abdullah não está a pensar bem: ao invés de apaziguar a Irmandade Muçulmana, deveria virar-se para Israel e pedir ajuda; uma vez que é sempre melhor ter a Família Real Hashemita no poder que a Irmandade Muçulmana. Posto isto, o Rei deveria entender duas coisas:

  • Ele pode ficar com a região Arava, já que não faz parte da Terra concedida por D*us às 12 Tribos. No entanto, os proprietários Judeus devem ser indemnizados.
  • Ele deve, contudo, devolver a região Naharayim a Israel (facto: Naharayim era israelita até que Yitzchak Rabin a cedeu à Jordânia), já que este território pertencia ou a Issacar ou a Naftali – 2 das 12 Tribos de Israel. 

E isto será só o princípio do Tratado de Paz Melhorado que a Jordânia e Israel assinarão no futuro. Se o Rei for razoável o suficiente para entender isto, fica no poder. Se se recusar, por falta de fé em Allah, então ele e a sua família cairão e viverão no exílio.

Nota Final: Durante milhares de anos, o Povo de Israel aturou as bodegas (שטויות) do mundo inteiro mas isso tudo já acabou...o DS promete-vos.

(Imagem: PM Netanyahu e Rei Abdullah[Ed] via Google Imagens)

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