De Dissecting Society
Símbolos Nacionais Na Lei
A nível internacional, a aprovação da nova lei incomodou alguns meios mediáticos que se concentraram 'numa particularidade' (como lhe chamou a Judite de Sousa da TVI): "Hebraico como língua oficial de Israel". Aparentemente, alguns indivíduos implicaram com o facto de Israel legalizar os seus símbolos nacionais; mas se não estamos enganados a Constituição – ou mesmo a Lei Básica – de qualquer país dita os seus símbolos nacionais. Por exemplo:
- França: a Bandeira Tricolor (Bleu Blanc et Rouge), a La Marseillaise (hino nacional); ‘Liberté, Egalité et Fraternité’ (slogan nacional) e o Grande Selo de França (figurando a deusa da Liberdade e os símbolos da arte, da educação, da agricultura e da arquitectura). O Francês é a língua oficial.
- Reino Unido: a Bandeira da União (com 3 cruzes); a Britannia (Personificação Nacional); God Save the Queen (Hino Nacional); ‘Dieu et Mon Droit’ (slogan nacional) e o Brasão (figurando um leão dourado com a coroa real e o timbre sobre a coroa real). Inglês é a língua oficial.
- Portugal: a Bandeira nacional; A Portuguesa (hino nacional); a Cruz da Ordem de Cristo; o Brasão (figurando o Escudo Português [com a Cruz Azul composta por cinco quinas e sete castelos de ouro] e a esfera armilar [símbolo do Império Português e do Período dos Descobrimentos]. Português é a língua oficial.
- Arábia Saudita: a Bandeira Saudita; Sar’i (hino nacional), o Cavalo Árabe (animal nacional); ‘Não há De*s como Allah: e Mohammed é o Mensageiro de Allah’ (a Shahada, o slogan nacional); o Brasão (figurando duas espadas, representando os Reinos de Hijaz e Nejd, sob uma Palmeira). Arábico é a língua oficial.
- Egipto: a Bandeira egípcia; Biladi Biladi Biladi (hino nacional); Águia dourada (ave nacional); Brasão (figurando a águia de Saladino a segurar um papiro com o nome do País). Arábico é a língua oficial.
Os símbolos nacionais destes países são considerados uma fonte de orgulho e identidades nacionais (com um nível de discriminação natural). Por isso, qual o pecado contido na Lei da Nação-Estado israelita no que toca a símbolos nacionais? Vejamos:
- Israel: o Nome do Estado (Israel); a Bandeira Israelita (branca com duas tiras azuis nas bordas e a Estrela de David Azul no centro); o Menorah de sete-braços (emblema do Estado); Hatikvah (hino nacional). Hebraico é a língua oficial, tendo o Arábico um estatuto especial.
A Lei Nação-Estado Israelita e Crítica Interna
A nível doméstico, Israel também criticado por legislar o óbvio. Por exemplo:
- A terra de Israel é a nação histórica do povo Judeu, sob a qual o Estado de Israel foi estabelecido
- O Estado de Israel é a nação do povo Judeu, no qual poderá cumprir o seu direito natural, cultural, religioso e histórico à auto-determinação
- O direito a exercer a auto-determinação nacional no Estado de Israel é exclusivo ao povo Judeu.
- A Capital do Estado Judeu é Jerusalém (completa e unida)
- O Estado estará aberto à imigração judaica e à congregação dos exilados
- O Estado irá lutar para garantir a segurança dos membros do povo Judeu em apuros ou em cativeiro devido ao facto de serem Judeus ou da sua cidadania
- O Estado vê o desenvolvimento de Comunidades Judaicas como valor nacional e irá agir para encorajar e promover o seu estabelecimento e consolidação
- O Shabbat e os festivais de Israel são os dias de descanso estabelecidos no estado; os não-Judeus têm o direito a ter dias de descanso nos seus Shabbats e festivais; Detalhes acerca deste assunto serão determinados por lei. (Fonte, em inglês)
Que outro país é verdadeiramente seguro para os Judeus serem Judeus? Que outro país garante aos Filhos de Israel a liberdade de serem Judeus (sem terem de se assimilar para serem aceites)? Muitos de vós evocarão a Liberdade Religiosa contida na Constituição/Lei Básica da maioria dos Estados, mas embora seja tudo muito bonito no papel na prática nem tudo são rosas. Dadas estas características, qualquer Judeu deverá estar grato pela existência do ÚNICO Estado Judaico na terra.
Mensagem a Shelly Yajimovich e Similares
É fácil criticar a Lei da Nacionalidade quando se é uma Judia a viver livremente, e em segurança, em Israel. É fácil falar contra um Governo de Direita, que está a preparar a última fase da Congregação dos Dispersos, quando se pertence a um partido hipócrita que finge gostar dos árabes e dos africanos quando na verdade é o Partido Político mais racista em Israel (sim, estamos a falar do Partido Trabalhista/Socialista):
- Vocês tiveram uma política de remoção de crianças Judias iemenitas, iraquianas e marroquinas dos seus pais para os colocarem em famílias Ashkenazi (consideradas por muitos de vós a “raça superior judaica”) afim de serem civilizados
- Vocês tiveram a política de esterilizar as Beta Israeli (mulheres Judias etíopes) sem o seu consentimento
- Vocês têm a política de chamar os Judeus Sefarditas e os Mizrachi de “chocolates” (um termo inventado pela “classe intelectualmente superior” de Tel Aviv para descrever os eleitores do Likud)
- Vocês combateram as guerras mais sangrentas contra os árabes e todas as acusações feitas contra o Estado Judaico (e não estamos a dizer que sejam 100% verdadeiras, embora os esquerdistas israelitas digam que são) ocorreram sob a batuta de Governos Socialistas
- A vossa incompetência foi tão grande em 1947, 1967, 1982, 1993-95 e 2006 (por exemplo) que o Estado Judaico tem lutado pela sua sobrevivência desde a sua génese. Se o vosso partido tivesse passado a Lei Nação-Estado nas fases iniciais do estabelecimento do Estado de Israel, ele teria enviado uma mensagem de força e não de apaziguamento (que NUNCA funciona).
Por isso, Menina Shelly, tenha coragem para ser uma Eshet Chayil. O mesmo vai para Tzipi Livni: parem de envergonhar as mulheres judias.
Uma Lei Discriminatória? Olhem-se ao Espelho
O mundo deveria olhar para si antes de acusar Israel de racismo ou discriminação. Olhemos para a performance de certos países:
Arábia Saudita e o Egipto
Estes dois países acusaram a Lei da Nação-Estado israelita de ser discriminatória. Não sabemos se haveremos de rir ou de vomitar porque estes são dos países mais discriminatórios sobre a face da terra (juntamente com a maioria dos estados muçulmanos):
- A Arábia Saudita não tem Judeus no seu território. A Arábia Saudita não permite que outras religiões professem livremente dentro das suas fronteiras, enquanto encoraja outros países a construir Mesquitas e importar os seus imãs.
- O Egipto já não tem Judeus depois da Irmandade Muçulmana ter permitido que os seus seguidores atacassem a comunidade judaica egípcia. O Egipto mal consegue manter os seus Cristãos Coptas seguros, quanto mais um Judeu.
- A constituição destes dois países diz que são um Estado Muçulmano e que somente um Muçulmano poderá comandar esses estados.
“E ergue a bandeira verde
Carregando a luz escrita que reflecte a orientação,
Repitam: Allahu Akbar!
Ó meu país!
Meu país.
Vive enquanto orgulho dos Muçulmanos!
Viva o Rei
Pela Bandeira
E a Nação!” – Hino Nacional Saudita
Certamente este símbolo nacional é discriminatório contra os não-muçulmanos...
Portugal
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva condenou a Lei Nação-Estado israelita fazendo a afirmação mais obtusa que já se ouviu: “É uma decisão muito pouco compreensível à luz da própria história de sofrimento do povo judeu e do Estado de Israel” (fonte)
Sr Ministro Santos Silva, primeiro: com todo o devido respeito, meta-se na sua vida porque tem demasiado com que lidar neste momento – tal como ser constantemente ultrapassado por um Presidente que não tem mandato para fazer o SEU trabalho. Segundo, preocupe-se com Portugal que está a ser usado como Máquina de Lavar Dinheiro por "cidadãos portugueses" (que nem sabem o hino nacional, e que obtêm a nacionalidade nas/através das embaixadas portuguesas) debaixo do seu nariz.
O Estado de Israel não aceita lições da República Portuguesa – um país que contribuiu tanto para o “sofrimento do povo Judeu” e que ainda não pediu desculpa por isso. No passado domingo, no Tisha b’Av, lembrámo-nos de Portugal e de 1493.
França
Quase 10% da população francesa é muçulmana. Será que isto significa que o arábico será a Segunda Língua Oficial em França? Certamente, ter o Francês como a única Língua Oficial (conforme a sua Constituição) é Racista...
Conclusão
Israel é um país soberano, por isso ele decidirá o que é melhor para si e para o seu povo. Israel está disposto a trabalhar com qualquer Estado para o bem da Humanidade; contudo, a opinião de países e indivíduos moralmente questionáveis não será levada em consideração. A opinião hipócrita de países que têm uma Constituição/Lei Básica com um nível aceitável de discriminação (que é a consequência natural da Soberania) será ignorada.
Longa vida ao Estado Judaico! Longa vida à Casa de David! Louvado seja o Senhor, nosso D*us, D*us dos nossos Pais!
(Imagem: Emblema do Estado de Israel[Ed] - Google Imagens)
A Judite de Sousa é uma tonta. De todas as coisas que ela poderia dizer acerca da lei, a língua foi a única coisa que ela apontou? Uau, se calhar Portugal também é racista por ter português como a única língua oficial! De*s tenha misericórdia!
ResponderEliminarMas é mesmo, e não apresenta sinais de melhoria!
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