O Príncipe William está de visita ao Médio Oriente. Hoje, ele está em Israel pelo que a visita foi considerada ‘histórica’, mas nós consideramo-la inglória. Antes de continuarmos, que fique bem claro que as palavras contidas neste artigo têm como alvo a Corte Real, e não a Sua Alteza Real o Duque de Cambridge, porque se sabe bem que a Família Real Britânica não passa de uma firma de poupées nas mãos da Corte. Posto isto, prossigamos para a discussão acerca dos severos problemas por detrás da visita do Príncipe William.
Problema Número 1: Mas que ‘Cisjordânia ocupada’?
Pelo amor de D*us, não sei que tipo de bebidas espirituosas é que os membros da Corte Real têm andado a beber – ou o que foi que os secretários privados do Duque de Cambridge fumaram recentemente – porque obviamente todo o sentido de conhecimento, bom senso e sensibilidade esvaneceu-se por completo do Palácio.
Que se saiba, a Família Real não é suposto ser política – ainda que não concordemos com este princípio, porque se há alguém que tenha direito a ser político é exactamente a Família Real de qualquer país - mas, no entanto, o Príncipe William permitiu-se a ser colocado sob o holofote político, ao deixar que os seus assistentes associassem o seu nome com um termo falacioso: ‘cisjordânia ocupada’. Porquê que é falacioso? Porque:
- O termo cisjordânia implica que a área pertence ou pertenceu à Jordânia, coisa que nunca aconteceu. A Jordânia jamais reclamou legalmente aquele pedaço de terra quando a ocupou em 1947, depois da rejeição árabe do Plano de Partição (rejeição essa que tornou o Plano nulo e sem efeito); logo, aquele cantinho tornou-se Terra de Ninguém podendo ser conquistada, coisa que aconteceu entre 1948 e 1967 (quando Israel reconquistou parte da Terra Prometida). Esta é a Lei Internacional.
- Um estado não pode ocupar a sua própria terra. Logo, dado que Israel finalizou a reconquista da Judeia e Samária (o nome original da região) em 1967, não poderá estar a ocupá-la só porque um grupo (criado pelos egípcios em 1964) decidiu disputar o direito dos Judeus à sua terra – dada por D*us e por um instrumento legal humano chamado “Mandato Britânico da Palestina” - e só porque o mundo resolveu sofrer de dissonância cognitiva por conveniência.
Problema Número 2: Gente Intelectualmente Vulgar Gere a Família Real
Os Filhos de um Intelecto Menor, com uma agenda, estão a gerir a Família Real e, lentamente, a transformá-la num Instrumento Político. E o pior de tudo é que a Realeza está a deixá-los fazê-lo: o que foi, cansámo-nos de sermos apolíticos e agora estamos a usar pessoas intelectualmente vulgares para atingir os nossos objectivos (e depois deixá-los assumir as culpas mais tarde)? O que é que aconteceu ao gabinete do Lord Chamberlain? Ainda me lembro dos tempos em que o Lord Chamberlain era um homem honrado. Mas esses dias já se foram, ao que parece.
Problema Número 3: Criar Alianças
A análise comum à visita do Príncipe William é que a Grã-Bretanha (GB) está a tentar contra-equilibrar o alinhamento Americano com Israel, e a sua decisão de mudar a embaixada para Jerusalém. Se é o caso, então deve-se dizer que é uma estratégia néscia – porque não leva em consideração o contexto dos eventos e os benefícios que a GB teria a longo prazo. Os Britânicos dever-se-iam ter perguntado porquê que a América fez o que fez, mas não o fizeram.
A medida da América garantiu a sua posição previlegiada, no futuro, junto do Monarca de Israel.
Parece que os Serviços de Informação Britânicos não estão a acompanhar a inteligência acerca de eventos vindouros. Não obstante, o Reino Unido decidiu enviar o Príncipe William, o segundo na linhagem ao trono, para estudar a Jordânia, Israel e os escritórios da Fatah (em Ramallah). A GB está tão desesperada que até enviou o seu futuro Rei aos escritórios de uma Organização Terrorista – a situação não poderia ficar mais ridícula do que isto.
Mas afinal o que é que aconteceu na Jordânia: terá o Duque de Cambridge prometido a pequena Charlotte em casamento ao futuro Rei da Jordânia para formar uma aliança estável contra o Estado Judaico? Mas não será o Príncipe Herdeiro um pouco velho demais para a Princesa Charlotte? Oy! Não somos Casamenteiros Reais mas, se o Reino Unidos estiver assim tão desesperado para formar alianças Reais, talvez a Corte deva fazer um organizar um casamento estratégico entre a Princesa Beatrice e o Príncipe Herdeiro Jordano – ainda que não tenhamos conhecimento da Política árabe sobre casamentos com Sheng nus (i.e. o termo chiês para 'encalhadas'). Divagamos...
NB: foi reportado que o Duque de Cambridge visitou os lugares visitados pela Duquesa de Cambridge quando ela viveu na Jordânia com a sua família, entre 1984 e 1986. A declaração oficial da Corte é que a Princesa Catherine nasceu em 1982 – por favor, olhem para a fotografia ao lado; a Kate parece-vos ter entre dois e quatro anos aqui? Algo não está certo...
Para além de ir apanhar banhos de sol em Tel Aviv, colocar uma coroa de flores no Yad Vashem e visitar a campa da sua bisavó, que poderá o Príncipe William ter de tão importante a tratar em Israel? Qual exactamente o propósito desta visita oficial: enviar uma mensagem através do PM Netanyahu? Abrir uma linha de comunicação? Reclamar o Trono da Casa de David? Pronto, não se afobem, é só uma facécia porque sabemos muito bem que isso é impossível...
Problema Número 4: a Britânia Ground-Zero do Sentimento Anti-Israel
Poderá esta viagem ser uma confissão tácita de que todo o sentimento anti-Israel, repetido por todo o mundo, tenha sido disseminado pelo Reino Unido desde que perderam a batalha contra os Judeus, na Palestina (a “nação para o Povo Judeu” conforme o Mandato para a Palestina – um instrumento legal internacional)? Poderiam os Britânicos estar tão ressentidos contra nós que tivessem planeado, há 70 anos atrás uma guerra diplomática de atrição contra Israel (pela sua determinação)?
Nós também não nos esquecemos da traição Britânica ao Nosso Povo; por isso estamos quites. Mas mesmo assim, porquê enviar a Sua Alteza Real júnior a Israel? Esta viagem cura alguma ferida? Não enquanto o Reino Unido continuar a desafiar Hashem ao chamar a Terra – que Ele Prometeu a Abraão, Isaac e Jacob – ‘território ocupou’. Não enquanto o Governo de Sua Majestade continuar a sorrir-nos e a esfaquear-nos pelas costas ao mesmo tempo (ao apoiar os inimigos de Israel, ao perseguir a Casa de David, e ao ser ambíguo na ONU por “razões económicas”).
Conclusão
Israel sobreviveu 70 anos sem visitas dos membros da Família Real Britânica – certamente, poderia ter sobrevivido mais 70. Se a visita do Príncipe William foi só uma desculpa para emitir a mensagem de que o Governo de Sua Majestade teima em se auto-destruir, então já se cumpriu a missão: que assim seja. Enquanto Judeus, somos obrigados a avisar as pessoas acerca de acontecimentos vindouros; logo, recebemos a informação acerca da existência de um ficheiro (com o potencial de desestabilizar a GB durante décadas): a Casa de Stuart. Por isso, o Palácio de Kensington foi avisado.
Ainda há tempo para reverter políticas...
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Inglória, só?
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